Categoria foi vitoriosa ao conquistar piso salarial, mas continua obrigada a cumprir cargas semanais extenuantes, em média de 44 horas. Agora, uma PEC busca reduzir esse expediente. A batalha começa no Senado – e toca nos interesses de um mercado de bilhões
Um procedimento simples e seguro, permitido por lei em casos específicos, que salva vidas de meninas e mulheres e poderia ser feito em um posto de saúde. É o que diz a OMS, apoiada pela ciência – mas não acontece no Brasil. Agora, o STF é provocado a analisar a questão
• Reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso • Baixa escolaridade e demência no Brasil • Vírus da gripe aviária “pulou” mais de uma vez para vacas • Aborto praticado por não-médicos? • Crise humanitária no Sudão recrudesce •
Dois projetos que tramitam no Congresso podem diminuir a jornada de trabalho da categoria – que muitas vezes trabalha em situações extenuantes. A luta será árdua, inclusive para desmentir falácia de que melhores condições causariam prejuízos à economia
Grupo de pesquisa revela dados sobre a situação deteriorante da categoria. Precarização e queda dos salários as obriga a jornadas que podem chegar a 80 horas. “Reforma” trabalhista aumentou a fragilidade. Mas há espaço para mobilização: trabalho de cuidado é mais necessário que nunca
Na Saúde, como em toda a cena brasileira, é preciso mais e melhores políticas afirmativas. Avanços decoloniais das últimas décadas são importantes, mas apenas arranham a grossa camada de racismo. Luta das enfermeiras aponta um caminho
• Os riscos à saúde causado pelas ondas de calor • Para conter o “roubo” de enfermeiras do Sul Global • CFM quer calar sanitarista que fez críticas à influência política do conselho • As pessoas que vivem na Cracolândia •
Enfermagem é formada em grande medida por mulheres negras – justamente o perfil mais afastado dos cargos de poder. Nas próximas eleições, é importante identificar: quais candidaturas de fato representam a categoria e defendem as trabalhadoras?
Dados pós-pandemia são alarmantes no mundo inteiro. Mas é preciso atentar-se ao caso de São Paulo, onde há jornadas extensivas, salários reduzidos, além de falta de condições mínimas e de apoio institucional – e a privatização via OSSs contribuiu com a desestabilização