Um milagre às avessas rege nossa economia. Desde 2015, cortamos salários, aposentadorias e direitos sociais. Mas dívidas do Estado multiplicam-se: ano passado cresceu 9,5%, chegando R$ 4,2 tri. São os estranhos efeitos da “austeridade burra”
Assim como ocorreu após aprovação do Teto dos Gastos, “reformas” de Guedes não garantirão a retomada do emprego. Contra a falácia do “excesso de Estado”, economista sugere regulamentar mercado financeiro e visar mercado interno
Pesquisadora adverte: área foi migrada para ciências “exatas” para silenciar um debate crucial: distribuir riquezas é um processo político – e não individual. Crises, portanto, não são resolvidas só com dados, mas com a redução das desigualdades