Por trás do simulacro de participação, que elas alardeiam, está o seu oposto: a separação da ação e a sua consequência no debate público. Numa esfera onde o clique é o mais importante, tudo passa a ser permitido, pois é “virtual” — e a ultradireita viu o poder desta arma
Corporações prometem o pós-humano: cérebro-máquina e a telepatia como língua universal. Zizek o vê como última fronteira do totalitarismo. Mas este misticismo high tech é puro marketing: capitalismo de vigilância já “lê” nosso comportamento