Viagem através de um mito amazônico. Por trás da proibição feminina às “flautas sagradas”, uma narrativa oral complexa de resistência e usurpação de poder. Mas entrou o olhar do colonizador, que reeditou histórias e confinou as mulheres a papéis de gênero
Compreender o processo de colonização, que vai além da espoliação dos territórios, é passo essencial para combatê-la. A modernidade eurocêntrica é seu pilar. E seus tentáculos estão imbricados no Poder, no Ser e no Saber. E há quem diga que resistir a isso é “identitarismo”