No Congresso, novos debates sobre a regulamentação do trabalho uberizado têm baixa presença de partidos progressistas. Bolsonarismo tenta capturar a pauta, usando o medo de perda da “autonomia” para atacar o governo. E quem mais ganha são as corporações…
Sociólogo que investiga a uberização adverte sobre os retrocessos no projeto. Ele cria uma terceira categoria “sem direitos”, afirma, e até o piso salarial pode ter efeito contrário. Ao final, esvazia as formas de organização trabalhadora
Ao lançar livro sobre a proliferação das plataformas, pesquisadora sustenta: há uma vasta mudança no modelo de organização do trabalho pelo capitalismo. A precarização é brutal, mas gestam-se resistências e novas formas cooperativas
Agora, são os valores humanos que se alinham à lógica das máquinas, aponta o filósofo. Sua resposta: rejeitar uma alienação ainda mais intensa, no novo mundo desterritorializado do trabalho – de onde germina o nazismo contemporâneo