Fala-se, nos corredores da Esplanada, da possível saída do ministro. Muitos, então, cogitam um giro à esquerda na política econômica. Com eleição à vista, Lula deve decidir: empolgar as maiorias ou prosseguir com a conciliação? Há um pista para se inferir a primeira opção
Apresentada como proposta de combate a “privilégios”, a PEC 38/25 retoma a ideia de submeter o serviço público à lógica de mercado. E busca consolidar uma mudança de paradigma: o Estado passa a operar sob a ótica empresarial, subordinando a política pública às demandas privadas
Haddad planeja aprofundar o arcabouço fiscal, o que levará a arrocho na área social – e até retrocessos na Previdência. Isso está escancarado no seu projeto de Orçamento para 2026. Em ano decisivo para a democracia, governo não pode tropeçar de novo
Brasil pagou este valor, em doze meses, ao parasitismo financista. Mas insiste em cortes nos gastos sociais que podem aprofundar desigualdades e abrir espaço para a privatização de serviços públicos. Se 2026 já começou, como diz Lula, é hora de reorientar a política econômica
É provável que pouco mude na política monetária: novo presidente do BC endossou juros altíssimos de Campos Neto e relativiza o ataque do financismo à moeda nacional. Já ministro da Fazenda aventa uma insana desaceleração do crescimento do PIB