Haddad planeja aprofundar o arcabouço fiscal, o que levará a arrocho na área social – e até retrocessos na Previdência. Isso está escancarado no seu projeto de Orçamento para 2026. Em ano decisivo para a democracia, governo não pode tropeçar de novo
Brasil pagou este valor, em doze meses, ao parasitismo financista. Mas insiste em cortes nos gastos sociais que podem aprofundar desigualdades e abrir espaço para a privatização de serviços públicos. Se 2026 já começou, como diz Lula, é hora de reorientar a política econômica
É provável que pouco mude na política monetária: novo presidente do BC endossou juros altíssimos de Campos Neto e relativiza o ataque do financismo à moeda nacional. Já ministro da Fazenda aventa uma insana desaceleração do crescimento do PIB
Governo cede às pressões da Faria Lima em tentativa de isolar o neofascismo – e, ainda assim, recebe críticas à direita e à esquerda. 2026 pode ser incerto. Outro projeto de Brasil exige confrontar os limites do sistema, disputando a opinião pública. Só isso o libertará do mercado
Pacote de cortes do governo atinge também um benefício consagrado na Constituição, e de grande importância para milhões de assalariados. Se é para alterá-lo, que seja para incluir as domésticas e os rurais – em sua maioria pobres e negras – excluídos injustificavelmente