Nós. Aqui. Outra vez
O vendaval da primavera árabe derrubou obstaculos e impulsionou palestinos a reocuparem centro do cenário—a contragosto de Telavive e Washington…
Publicado 22/12/2011 às 13:08
Da Redação
Com o despertar árabe e a queda dos regimes na Tunísia e principalmente no Egito, cujo governo mantinha com Israel acordos inequânimes, abriu-se as portas para a solidariedade popular com os palestinos. Cairo encerrou o bloqueio a Gaza e foi palco da conciliação entre as dois principais partidos palestinos, Hammas e Fatah, o que colaborou no processo de paz da região, a contragosto de Telavive que estimulava a tempos a ruptura entre as “facções”.
Todo esse vendaval deu fôlego para que os palestinos levassem à Assembleia Geral e ao Conselho de Segurança da ONU um requerimento para que a comunidade internacional reconhecesse a existência do Estado Palestino. A questão dividiu opiniões no Ocidente: países próximos aos EUA, de um lado, simpáticos à causa palestina, de outro.
Colocamos à disposição do leitor um conjunto de textos escritos no calor da primavera árabe. O ano de 2011 foi crucial e será lembrando para sempre na história da emancipação palestina.
A um passo do Estado Palestino
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Vastas implicações na troca de prisioneiros
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Israel às vésperas do Estado Palestino
Mobilização por direitos sacode as bases da complexa coalizão de direita no poder. Hipótese: 2011 poderia significar, também, primavera israelense
Palestina: fala um líder da resistência pacífica
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“Sou 100% palestino e 100% judeu”
Ícone da resistência cultural contra ocupação (assassinado em 4/4), cineasta e dramaturgo Juliano Mer-Khamis fala sobre sua vida e obra