16 comentários para ""Mudar a Grécia, a Europa e todo o mundo!""

1. Marcos Marques disse:

   20 de fevereiro de 2015 às 13:52

   A socióloga Marta HARNECKER do Chile assinou a lista!

2. José Gilbert Arruda Martins disse:

   30 de janeiro de 2015 às 09:05

   O sorriso da jovem na foto demonstra entre outras coisas, duas que considero importantes: Primeiro, a maioria absoluta das pessoas que vão às ruas aqui ou na Europa é de jovens. A esperança de dias melhores para eles e elas, move essa multidão que sabe o que quer e o que não quer.
   Segundo, a juventude deposita confiança em quem passa confiança. A juventude europeia e, mais precisamente a grega, acredita, confia que o Novo Governo irá implementar o que prometeu. A torcida fica para que o Syriza e seus líderes não traiam a juventude e o Povo grego.
   Um outro mundo é possível. Um outro modelo de desenvolvimento econômico e social é possível. O que não é aceitável é abandonar a juventude da Grécia, do Brasil ou de qualquer parte do mundo à sua própria sorte.
   A vitória do Syriza na Grécia, muitos já falaram, é um estrondoso não ao modelo de desenvolvimento econômico capitalista que lucra assassinando pessoas, excluindo outras, abandonando milhões.
   É o contraponto a uma nova fase do sistema capitalista denominado pelos especialistas de hiper-capitalismo, ou seja, uma fase fortemente marcada pela rapidez das negociações bilionárias e os super-ricos que possuem mais riqueza que o PIB de muitas nações juntas.
   É um sistema autofágico. A lástima é que, enquanto se auto-devora, milhares de indivíduos mundo a fora são penalizados também, porque estão ligados umbilicalmente ao sistema com seus empregos precarizados e seus salários miseráveis.
   Por isso um governo de esquerda como o que se anuncia na Grécia nesse instante é de fundamental importância. Um governo que já nos seus primeiros dois dias distribuiu energia elétrica para 300 mil pobres gratuitamente, aumentou o salário mínimo entre outras medidas urgentes e populares.
   Outra torcida é para que o Syriza mantenha-se à esquerda da esquerda européia. Que governe como esquerda popular. Que não se encante com o caviar dos ricos salões e traia os trabalhadores e a juventude grega. Como destaca Vladimir Safatle quando se refere aos projetos e ideias inegociáveis das esquerdas:
   “(…)falar pois, do inegociável, ou seja, disso que, normalmente, é a primeira coisa que a esquerda esquece quando assume o governo e começa a ficar fascinada por ser recebida em casas de escroques na Riviera Francesa, por ser convidada para vernissages de publicitários travestidos de artistas plásticos e por começar a ler mais sobre vinhos caros do que sobre a alienação do trabalho nas linhas de montagem da Ford.”
   A responsabilidade do Syriza e das esquerdas no Brasil e no mundo é enorme. Tem muita coisa para ser desconstruída. Tem muito a ser transformado.
   O apoio de intelectuais como Wallerstein, Chomsky, Zizek, Toni Negri, Giorgio Agamben e Tarik Ali é simplesmente fantástico. Mas, não basta, a esquerda grega tem que governar para o Povo grego e mostrar à Europa e ao mundo que é sim possível outra forma de tratar a economia, a política e as pessoas. Principalmente a juventude.

3. Nelson Gonçalves Gomes disse:

   28 de janeiro de 2015 às 18:20

   Há um item da crise grega que não vem sendo abordado pela imprensa: 12% da população do país é de funcionários públicos, que não podem ser despedidos. Esse porcentual ciclópico formou-se ao longo das últimas décadas, graças tanto às políticas de governos socialistas (Passok) e também de governos conservadores. Pessoalmente, eu torço para que o Syriza tenha êxito, em benefício do povo grego, mas não sei como o novo governo vai gerir um Estado tão gigantesco, a tal ponto endividado. Que tenha boa sorte!

4. Ricardo disse:

   28 de janeiro de 2015 às 11:18

   Os amantes da austeridade baseiam-se em números contábeis e acham que atingiram o auge da racionalidade, e que medíocres são todos os outros que pensam em contrário. Mas deixam de fora todo o contexto histórico e todas as relações de poder que levaram um país a endividar-se.
   Não consideram que a maior parte dos empréstimos tomados servem para pagar empréstimos anteriores, que por sua vez pagaram outros anteriores… Ou seja, a Grécia possivelmente já pagou sua dívida original várias vezes, mas segue pagando juros sobre juros e mais juros. Ah, mas regras são regras, dirá a racionalidade dominante. Mas por que? E para quem são feitas essas regras? Para que o 1% dos mais ricos, que controlam as fontes do capital financeiro, sigam controlando as finanças mundiais às custas de milhões de pessoas.
   E por que não há regulamentação do capital financeiro? Por que os bancos não são estatais, ou pelo menos controlados pelo Estado? Por que os foram retirados dos Estados as fontes de renda para fazer políticas sociais, obrigando-os a recorrer ao “mercado”?
   Ah, mas a Alemanha consegue ter um gasto mais racional. Ótimo, e como a Alemanha foi reconstruída no pós-Guerra, por acaso foi com política de austeridade? E de que país são os bancos que lucram com a austeridade europeia?
   Números são ótimos dentro de um “vácuo histórico”, para quem recusa-se a olhar que, por trás deles, há relações de poder e interesses muito claros. Não estou dizendo que o Estado deva gastar de qualquer jeito e que a Grécia não tenha culpa nenhuma. Mas em grande medida é vítima da ditadura do capital financeiro, que tem todas as regras a seu favor.

5. Otto disse:

   28 de janeiro de 2015 às 10:06

   Eu concordo com Flávio. Se a causa da dívida Grega fosse por benefícios sociais o povão da Grécia estaria de bundas pro ar na praia só comendo caviar …
   O que é possível notar fácil é que o BOOM das dívidas na zona do Euro , por acaso ou não , ficam localizados entre 2007 e 2008 , ou seja pós Crise Financeira Mundial !!! ( no gráfico Grécia , Itália e Espanha estão no mesmo barco … https://www.google.com.br/publicdata/explore?ds=ds22a34krhq5p_&met_y=gd_pc_gdp&idim=country:el:it:es&hl=pt&dl=pt ) .

6. Táriq disse:

   27 de janeiro de 2015 às 00:36

   …Este Wellington deve ser um duque de Wllington tentando impedir um Napoleon da Grécia de dar chute no fiofó, onde Judas bateu as botas, lá perto das bolas, de declarar guerra a banqueiros internacionais. Certamente, e não poderia estar mais enganado, diria que sou de esquerda!

7. Sheyla Paiter disse:

   26 de janeiro de 2015 às 21:17

   Dignidade* e não divindade.

8. Sheyla Paiter disse:

   26 de janeiro de 2015 às 21:13

   Se a qualidade de vida no Planeta Terra serve só para alguns e o custo de sua destruição significa impor à bilhões de pessoas no mundo a impossibilidade de terem comida, moradia,saúde e educação, existe algum equívoco em equações matemáticas e argumentos criados para justificar que os Estados Nações estão gastando muito com políticas sociais.Com certeza o endividamento da Grécia não adveio dos gastos com politicas sociais. Tais politicas são obrigatoriamente papel dos Estados Nacionais, na administração dos impostos pagos por seus cidadãos. Se fizerem uma auditoria seria da Dívida Pública, saberão que os gastos priorizaram relações de mercado injustas e ate fraudulentas com relação ao direito a vida e a divinidade dos seres humanos comuns deste país.

9. Flávio disse:

   26 de janeiro de 2015 às 20:46

   O raciocínio é tecnicamente correto de um ponto de vista contábil. Mas o endividamento grego é causado por gastos sociais? Se fosse assim a Grécia teria sido uma Noruega. Aí falta a você a capacidade de olhar para o contexto e não apenas para os números. Deixe que o Syrisa renegocie e audite a dívida pública grega e vamos ver até onde ela é legal e foi contraída em nome dos interesses do povo grego no geral. E não apenas para enriquecer banqueiros, através de acordos ilegais assinados por políticos corruptos.

10. Wellington Lima Amorim disse:

    26 de janeiro de 2015 às 19:14

    O que o pessoal da esquerda, com sua utopias de um mundo melhor não compreendem, e esses pseudo-intelectuais propagam como estudantes mimados e fossilizados essas ideologias, e que enquanto a Alemanha estabilizou seu gasto real por habitante (isto é, descontando a inflação de preços) entre 1996 e 2007, a Grécia o aumentou em mais de 80%, e recorreu ao mero endividamento para financiar a maior parte dessa brutal expansão do seu gasto público. O governo chegou a um ponto em que simplesmente não mais consegue pagar nem mesmo as prestações dessa dívida. A hipertrofia do estado grego simplesmente não possui similares na Europa, especialmente se levarmos em conta como ele se financiou: a Grécia não apenas foi um dos países que mais aumentou seu gasto público, como também foi o que recorreu com mais obsessão ao endividamento para financiá-lo. Como consequência do enorme crescimento do endividamento do governo grego, o gasto anual com os juros sobre todo o estoque de dívida superou o valor de 12% das receitas do governo (em 2011, antes do pacote de resgate, o total de juros pago por ano era 17% maior do que as receitas). Compare isso à Alemanha, cujos gastos com juros se mantiveram estáveis em 6% das receitas. Vale enfatizar: o problema não foi a taxa de juros que a Grécia pagou sobre sua dívida pública (a qual, aliás, se tornou menor do que a paga pela Alemanha em 2013), mas sim o enorme volume de sua dívida pública, o que elevou sobremaneira o valor absoluto dos juros pagos.
    Matemática básica: 50% de 10 euros são 5 euros, 1% de 1 bilhão de euros são 10 milhões de euros. Uma taxa de juros baixa não fará com que seus gastos totais com juros sejam baixos se você deve muito dinheiro. Sendo assim, a responsabilidade pela situação financeira grega deve ser atribuída a quem gerou esse elevado volume de endividamento: os políticos gregos e todos aqueles que aplaudiam e que foram beneficiados pelas políticas de endividamento do governo (antes e depois da crise).
    A conclusão é fragorosa e deve servir de lição: sim, um país pode quebrar por gastar excessivamente com “políticas sociais”. Não é questão de ideologia, mas sim de contabilidade.
    Mais ainda: para evitar essa quebra, é imprescindível que ele tenha de cortar de maneira intensa todos os gastos voltados às políticas sociais. No entanto, longe de ter aprendido a lição e de assumir a culpa pelo próprio desastre, o novo governo grego não apenas aponta o dedo para terceiros, como ainda promete voltar a aumentar maciçamente o gasto público (estão prometendo mais benefícios sociais, energia gratuita para 300 mil gregos, e mais moradias populares). É óbvio, portanto, que não entenderam nada. A questão é simples: quem não pode pagar indefinidamente, não pode gastar indefinidamente.
    País nenhum. Aqui no Brasil, temos Levy, com salvas e honrosas exceções, pensam o Brasil de maneira correta e racional, diante de um mar de mediocridade, inclusive nas Universidade Federais, com o seu aparelhamento ideológico da esquerda medíocre, para não dizer que é burra em contabilidade!.

11. Geraldo disse:

    26 de janeiro de 2015 às 18:54

    Se ainda vivemos no planeta do Fernando (onde os legítimos representantes do povo são assassinados!) esse novo representante do povo e da ESQUERDA (que lá coincide com a direita, por alguma e curiosa razão!) está é ferrado. Que se cuide! A europeia Grécia, em termos de Américas, não passa de mais uma Guatemala . . . o peor!

12. [email protected] disse:

    26 de janeiro de 2015 às 17:53

    O sistema corporativo engendra-se e re- engendra-se para seguir dominando! É ingênuo pensar que os grupos imperiais cedam terreno sem amarrar acordos espúreos em nome da sobrevivência no poder!

13. filipedegani disse:

    26 de janeiro de 2015 às 17:37

    Nenhum intelectual do sul do mundo assina a lista! Lamentável ausência!

14. Paulo disse:

    26 de janeiro de 2015 às 15:42

    Sarney decretou moratória e o Brasil entrou na década perdida. Acho que o povo grego apostou alto. Será que Alexis irá pagar para ver?

15. Fernando Strauss disse:

    26 de janeiro de 2015 às 15:37

    Cara,
    eu não sei se vc está no século ou no planeta errado.

16. Sizinio Hebert disse:

    26 de janeiro de 2015 às 12:23

    ESTOU COM ELES. Acabem com os acordos Europa/Estados Unidos ajustados no pós 2a guerra mundial. O mundo mudou, os povos querem mudar, mas a xenofobia América/Europa continua esperneando e mandando em tudo, graças ao poder militar e econômico que não permite o desenvolvimento dos países a quem querem subjugados.
    Sizinio Hebert