No rastro de uma planta cultivada com volumes brutais de agrotóxicos, uma multidão de lesados e suicidas. Há esperança: parte dos agricultores descobre a agricultura orgânica de frutas
Por João Peres e Moriti Neto, na Pública
Difícil acreditar que o solo de onde antes só brotava fumo, hoje dê morangos tão saborosos. Nem é necessário açúcar: basta colher e experimentar o fruto saído direto da terra. Isso é apenas parte do trabalho liderado por um rapaz de 20 anos – e que aparenta ter menos idade. O nome é Anderson Rodrigo, membro da família Richter. A ascendência é alemã, algo que fica expresso no sotaque. Os antepassados chegaram ao Brasil durante o grande fluxo imigratório de alemães no século 19, caso da maioria das pessoas que mora na região do Vale do Rio Pardo, no interior do Rio Grande do Sul, especialmente nos municípios de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. Os dois são uma espécie de capital informal da produção de fumo do Brasil, sede das principais empresas do setor. Venâncio, com pelo menos 3,7 mil famílias envolvidas na cultura, segundo estimativas da prefeitura da cidade, é conhecido também por ser a capital da erva-mate e carrega ainda o incômodo posto de ser um dos líderes de suicídios no país.
O terreno na comunidade de Linha Santana em que se localiza a propriedade de Anderson, em Venâncio, era grande quando Adolfo Richter, o primeiro antepassado de que ele tem notícia, chegou. As casas, a igreja, muito se construiu em torno dela. Outros Richter vieram, formaram as próprias famílias. Dividiram a terra. E o fumo se espalhou por todos os pedaços. Anderson não escapou a essa herança. Conta que, quando se deu por gente, estava cercado por tabaco. “Nem vi acontecer. Quando eu nasci, já era assim fazia muito”, conta. E foi com a presença intensa desse monocultivo que ele cresceu. Ao lado dos pais, Heitor e Marilei, auxiliou no plantio até os 14 anos, em 2009. Foi então que começou a virada.
Naquele ano, começou os estudos de agroecologia na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc), onde se formou, em 2011. Atualmente estudante do curso superior de Tecnologia em Agroecologia na Horticultura, na Universidade do Estado do Rio Grande do Sul (Uergs), o rapaz fez uma aposta para escapar à cultura do tabaco e aos agrotóxicos. De início, contou com o apoio de duas jovens: a irmã mais nova, Andressa Rafaela, de 16 anos, e a namorada, Micaela Hister, de 19, que conheceu na Efasc. “Quando começamos, tínhamos apenas um pedacinho de terra na propriedade dos meus pais, que não acreditavam que daria certo. Agora, já conseguimos ampliar e eles estão ajudando”, conta o jovem, que sonha com a criação de lavouras demonstrativas para espalhar a cultura agroecológica em Venâncio Aires.
No entanto, a mudança não foi fácil. E não só pela resistência inicial dos pais, mas pelo caldo de cultura que influencia toda a comunidade. Um contexto erguido a partir da planta do tabaco, que fez brilhar os olhos de uma indústria ao enxergar a região. “Lembro de olhar em volta quando era pequeno e só ver folhas de fumo. Não só na propriedade da minha família, mas nas que estão no entorno. Tinha uma sensação de opressão por isso”, explica Anderson.
Hoje, as terras dos Richter não têm um só pé de fumo. Os jovens produzem morango, hortaliças, temperos. Entregam em feiras e para iniciativas de compras públicas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Na busca por diversificar receitas, também vendem a professores da Uergs. O esterco de suas vacas e porcos é a fonte para o adubo, em que aplicam um composto que reduz a presença de metais pesados. “O começo foi duro, mas a gente se libertou com isso. Tiramos os agrotóxicos das nossas vidas e das vidas das pessoas que compram nossos produtos. E saímos da cultura do fumo, que tira a autonomia do agricultor, desconsidera o saber dele. A empresa fumageira que faz contrato com ele decide tudo. O agricultor não é dono do processo que pratica na própria terra. Ele é só mão de obra”, critica Anderson Rodrigo.
Entre a década de 1950 e o início dos anos 2000, o fumo carregou “tempos dourados” para Venâncio Aires e região. O tabaco dava dinheiro e, segundo os Richter, era mais fácil se concentrar “só em uma coisa”. “Era como o cara da fábrica que aperta só um botão. As pessoas se especializam em plantar fumo, sem perceber que nem isso é de verdade, porque chegam os técnicos das empresas e dizem como e quando tem que fazer”, diz o jovem produtor. Anderson se refere à figura do orientador das fumageiras, que, na realidade, é quem dita as regras de como o plantio tem de ser durante todo o ciclo produtivo. “É esse cara que chega e diz ao agricultor: ‘Por que você vai plantar horta, se você pode plantar fumo naquele pedaço de terra?’. E aí, quando você vê, já não faz nada de diferente do que a empresa manda fazer e outras culturas são abandonadas”, comenta.
O rapaz sabe do que fala. Viveu na pele os efeitos da prisão que é a cadeia do tabaco. Trabalhou, ainda criança, nas lavouras de fumo. Viu a família sofrer, inclusive fisicamente, e abrir mão de muito. Heitor, o pai de Anderson, hoje com 45 anos, foi um caso. Começou a plantar fumo aos 14 e passou 26 anos no cultivo. “Já não ia mais para a escola, nem concluí o ensino fundamental. Não dava para conciliar. O tabaco desgasta muito e eu tinha que ajudar meus pais”, recorda.
Heitor e a família chegaram a cultivar 94 mil pés de fumo nos picos de produção. E os problemas de saúde vieram. Dores de cabeça, indisposição, vômitos e manchas na pele eram recorrentes, mas o trabalho não podia parar. A dura época da colheita, entre novembro e janeiro, ficou marcada como o pior período. Com chuva forte ou sol escaldante, era preciso colher as folhas e secá-las na estufa. Depois, as plantas secas ficavam depositadas em um pequeno depósito quase sem ventilação. A família se reunia nesse local para classificar o fumo de acordo com a qualidade, o que definia o preço. “Não podíamos atrasar uma fornada. Senão, não conseguíamos mais o ponto certo do fumo e perdíamos o trabalho”, descreve Heitor.
A utilização de agroquímicos na plantação de tabaco foi compreendida pelos familiares como algo que atacava a saúde e também degradava o ambiente. O cultivo manual, a retirada folha por folha, deixava evidente que, independentemente do quanto se usa de veneno nas plantas, se mais ou menos do que em outros tipos de lavoura, era necessário encarar a realidade: os agroquímicos fazem entrar num ciclo penoso, pessoas adoecem e a terra também. Não sobra matéria orgânica para o solo. “Conforme não tem matéria orgânica, o solo vai se degradando e a planta não consegue se desenvolver. Os próprios adubos sintéticos perdem a eficácia, pois se espalham pela terra e a planta absorve só no ponto em que está a raiz. Então, tem que aumentar a dosagem para chegar ao que ela precisa para crescer. E, como o fumo toma todo o espaço da terra e as empresas colocam metas de tempo e quantidade para o agricultor entregar, o raciocínio é usar agrotóxico o tempo inteiro”, detalha Anderson.
Mesmo nessas condições, Heitor só saiu do plantio do fumo em 2010. Atualmente, cria gado leiteiro e auxilia os filhos nos cultivos agroecológicos. Ele queria ter parado antes, mas tinha dívida com uma fumageira, feita na aquisição de produtos e equipamentos prevista em contrato com a empresa. “Sempre quando eu tinha dívida, o preço que pagavam pelo fumo não era bom, foi difícil de sair.”
A saída se deu com o leite dado pelas vacas da propriedade e a diversificação da produção, estimulada pelos estudos de Anderson na Efasc. O débito, em 2009, quando o jovem ingressou na escola, já estava perto de ser quitado. “A dívida, se a gente tivesse feito mais, não ia ter como parar. É nisso que muito agricultor entra e perde, cada vez mais, o poder de decisão”, salienta Anderson.
Resistência e libertação – Anderson e Micaela saíram do cultivo do fumo para a agroecologia. Foto Gustavo Nunes
Micaela, a namorada dele, mora na propriedade da família Richter, mas é nascida em Sobrado, outra cidade da região. De lá, foi para General Câmara, a 66 quilômetros de distância de onde reside hoje. Foi nesse lugar, desde os 10 anos, que passou a ajudar no cultivo do fumo, no qual continuam seus pais, Jorge e Traudi Hister. “A propriedade que meu pai tem hoje [em General Câmara] é um local que uma pessoa comprou e não conseguiu pagar a dívida com a fumageira (a Alliance One, de origem norte-americana). Meu pai assumiu a dívida e ficou com o lote”, afirma Micaela.
Mais uma linha do modo de atuar das fumageiras está exposta. Na época do loteamento feito pela empresa, quem comprava uma porção de terra era obrigado a pagar plantando fumo. Muitos pequenos produtores não conseguiram dar conta das metas impostas pelos contratos e perderam os terrenos. Os pais de Micaela não chegaram a passar por isso. De qualquer forma, confrontaram situações que também os levam a querer parar com a atividade. “Meu pai começou a plantar porque era a tal história da cultura que tinha venda garantida. Chegou a ter oito hectares de fumo, 210 mil pés por safra”, conta a moça.
A fumageira, então, colocava mais metas e novos “investimentos” eram exigidos. Vieram as dívidas e a necessidade de muita mão de obra. Jorge passou a ir até a periferia de General Câmara para juntar gente que aceitasse trabalhar na colheita. Lotava uma Kombi com moradores de áreas pobres do município. Para agravar a situação, a filha e a esposa tiveram a saúde fragilizada. Micaela conta que, quando morava com os pais, estava “sempre mal”, com náuseas. Traudi, a mãe, tem dores de cabeça e tonturas que não a abandonam. “A fumageira defende que é a nicotina que tem na folha do tabaco que faz mal, mas a gente sabe que o agrotóxico tem parte aí”, lembra a jovem, que relacionou seus estudos universitários a pesquisas sobre o tema.
Aos poucos, os pais de Mica, como a moça é chamada pelos familiares, diminuíram a produção de tabaco. Nos últimos anos, plantam, em média, “apenas” 60 mil pés. Passaram, assim como Heitor, a investir no leite, mas ainda têm medo: não estão certos de que “vai dar” se abolirem o fumo de suas vidas e partirem para outra cultura. “Eles têm muita dívida, de compra de máquinas. Mesmo a terra, ainda estão pagando para a empresa”, esclarece a jovem.
Anderson acredita que a dificuldade em encontrar alternativas ao tabaco passa pela falta de organização. Para ele, os agricultores engolem o sistema imposto pelas fumageiras e se acomodam. E, se buscam uma saída, vão geralmente na direção de outra cultura que os empurra para condições semelhantes, com a perda da autonomia e do saber camponês. “Isso não é saída. O agricultor tem que ser o dono do processo e só vai ser se usar aquilo que tiver de experiência em diversas culturas. Se sair do fumo de um ano para o outro porque viu que tem uma doença e for para um cultivo que traz um pacote igual, vai acabar voltando, já que o fumo tem a venda certa, ainda que de acordo com contratos ruins”, aconselha.
Para mudar de verdade, são fundamentais a paciência e a persistência, o que garantiria uma boa transição. “Claro que não é fácil, tem que modificar hábitos, aperfeiçoar a terra, mas dá para melhorar a qualidade de vida e também, com o tempo, ganhar melhor do que com o fumo, posso garantir. As pessoas que plantam no sistema oferecido pelas fumageiras são acostumadas a trabalhar com o corpo e não com a mente. A empresa traz tudo pronto. Quer sair? Então, o agricultor tem que pensar sua produção”, argumenta Anderson.
Delicada de tocar, faltava abordar uma questão com os Richter. Eles teriam informações dos suicídios de agricultores em Venâncio Aires? A resposta vem demolidora, nas palavras de Anderson: “Meu bisavô se suicidou em junho, aqui pertinho, nas terras dele”. Waldemar Richter plantou fumo praticamente a vida toda. Fazia tempo, era vítima da depressão. Matou-se por enforcamento, aos 85 anos.
Anderson crê que o suicídio do bisavô se deu por dois motivos: dívidas e uma longa vida lidando com agrotóxicos. “O veneno te leva para o precipício e o endividamento te dá o ultimo chute”, diz, encerrando com um alerta: “Na comunidade, tem outros casos de suicídio, também com plantadores de tabaco”.
A doença do suicídio
O Rio Grande do Sul é um dos estados que reúnem os melhores indicadores sociais no Brasil. Na contramão disso, está à frente também em suicídios, causa de tragédias familiares e debates efervescentes entre pesquisadores. As estatísticas do povo gaúcho atingem o dobro da média nacional. Entre 2007 e 2011, o estado teve 10,2 mortes por suicídio a cada 100 mil habitantes. Dados do Ministério da Saúde mostram que nove das vinte cidades acima de 50 mil habitantes que tiveram mais casos proporcionais estavam no Rio Grande do Sul. A maioria, no Vale do Rio Pardo.
Apesar de estar entre os municípios mais ricos do estado, Venâncio Aires, com 69 mil habitantes, teve 79 casos em cinco anos, o que equivale a 23,1 para cada 100 mil habitantes, na média extraída do período pesquisado pelo ministério. Isso deixa a cidade numa preocupante e mórbida segunda colocação na contagem dos suicídios no país e na primeira em solo gaúcho.
Em uma cidade que possui baixo índice de criminalidade, a polícia se ocupa muito da investigação de suicídios. E a hipótese predominante ao senso comum é a influência da cultura alemã e o rigor trazido por ela. Do ponto de vista da saúde, a informação é que 10% dos leitos do principal hospital local são reservados para a psiquiatria e a prefeitura investe em programas de prevenção, com internações e grupos de ajuda. Uma unidade do Centro de Valorização da Vida (CVV) foi instalada na cidade. Contudo, abrir o leque dos motivos de suicídios com os moradores, autoridades e associações é um tabu.
A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que tem sede na região, rejeita a relação dos suicídios com o uso de agrotóxicos, mas, ainda assim, faz questão de afirmar que, hoje, o composto é pouco utilizado nas lavouras. Já o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), que representa as empresas, divulga a posição de que “atrelar casos de suicídio ao uso de agrotóxicos na cultura do tabaco é uma afirmação inconsistente”. O argumento de que lança mão a entidade é que, dos dez municípios com maior índice de tentativa de suicídios no Rio Grande do Sul, “apenas” três possuem “grande” produção de tabaco – Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Canguçu.
A tentativa de atenuar o sofrimento dos agricultores da cultura do tabaco também parte das autoridades. Foi o que demonstrou, em setembro do ano passado, o prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus (PDT), que está no segundo mandato. Durante a disputa à Presidência da República, ele procurou diálogo com a então candidata Marina Silva durante um evento em Porto Alegre. Artus não hesitou em aproveitar a oportunidade de falar sobre a “importância do setor fumageiro para as famílias de agricultores” e “desmistificar” as informações correntes sobre o segmento.
Ao entregar um documento sobre o setor, ele mencionou a relevância social e econômica do fumo. Basicamente, o que se fez foi compilar dados ofertados pelo SindiTabaco e pela Afubra. “Em 2013, o tabaco representou 1,3% do total das exportações brasileiras, com US$ 3,27 bilhões embarcados. Da produção de mais de 700 mil toneladas, mais de 85% foram destinados ao mercado externo. Para o Sul do país, a cultura é uma das atividades agroindustriais mais significativas. No Rio Grande do Sul, a participação do tabaco representou 9,3% no total das exportações; em Santa Catarina, 10,2%.” O Brasil é o maior exportador de fumo, posto disputado palmo a palmo com a Índia há duas décadas. Quase 90% da produção é enviada a uma centena de países, China à frente.
Em julho de 2015, Artus foi eleito o novo presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, grupo técnico ligado ao Ministério da Agricultura. A se levar em conta: o prefeito é médico de formação e, além de pretender “desmistificar” a relação entre o cultivo do fumo e o sofrimento dos trabalhadores, quer mostrar ao governo federal que não existe relação direta entre a produção e o consumo de tabaco. Ele diz que, se o Brasil deixar de plantar, outro país assumirá esse mercado. “A fumicultura tem considerável importância socioeconômica no Rio Grande do Sul e em toda a região Sul do Brasil. Em Venâncio Aires, o setor tabagista, desde a produção, beneficiamento até a exportação, gera riquezas anuais superiores a R$ 600 milhões, o que representa cerca de 70% do valor adicionado do município”, defende.
Entretanto, ainda nos anos 1990, o primeiro arejamento de ideias sobre essa questão veio com uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que trouxe para o centro do debate o uso de agrotóxicos chamados organofosforados como causa para o alto número de suicídios entre fumicultores. O trabalho indicava a perspectiva de o veneno causar distúrbios comportamentais no agricultor.
Passadas duas décadas, a Pública entrevistou o engenheiro agrônomo e florestal Sebastião Pinheiro, hoje aposentado do cargo de professor da UFGRS, mas ainda ativo no Núcleo de Economia Alternativa da universidade. Ele foi um dos responsáveis pela pesquisa, divulgada em 1996, que já avaliava a relação entre o índice de suicídios, o cultivo de fumo em Venâncio Aires e os agrotóxicos. Pinheiro diz que novos estudos não chegaram a nenhuma conclusão porque “destoam da realidade”. O pesquisador diz que a causa do aumento de casos de suicídio e depressão na região é clara: “As pessoas, adultas ou não, colhem fumo com as mãos e carregam as folhas embaixo dos braços, o veneno entra no corpo e provoca depressão. Depois, a doença se agrava e vêm os suicídios”.
Após essa pesquisa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) financiou um novo estudo, com médicos e pesquisadores, mas Pinheiro não participou. Alguns levantamentos foram feitos, mas restaram inconclusivos. “Suicídio não tem uma origem única e direta. Pode ter uma série de fatores. Assim, um grupo de médicos não tem condições de analisar alterações no campo eletromagnético (pequenos campos magnéticos que dão estabilidade e equilíbrio às moléculas do corpo humano) de pessoas expostas a praguicidas ou agrotóxicos e, se eles não têm capacidade de avaliar isso, o resultado do trabalho destoa da realidade”, sentencia Sebastião Pinheiro.
De acordo com o engenheiro, a maioria dos agrotóxicos é responsável por alterações no comportamento das pessoas, o que, entre diversos males, leva à predisposição ao suicídio. Ele conta que analisou documentos internacionais civis e militares e encontrou elementos científicos que comprovam a existência da depressão causada por intoxicação, desencadeadora de suicídios.
A pesquisa da UFRGS aqueceu o debate, mas, sozinha, pôde fazer pouco. Um projeto de lei que tenta banir o uso de agrotóxicos organofosforados chegou a ser encaminhado ao Congresso Nacional, tomando-a como base. A proposta, no entanto, está parada desde 2011.
Nas andanças pela região, Sebastião descobriu também que crianças em idade escolar, no município vizinho de Santa Cruz do Sul, onde se concentram as sedes das fumageiras, chegaram, nos anos 1990, a tomar medicamentos fornecidos pela prefeitura para conter os efeitos da depressão. “Como as lavouras envolvem toda a família na produção, porque o cultivo é muito trabalhoso, as crianças também participam e ficam expostas”, explica o agrônomo. Segundo Pinheiro, o trabalho com o fumo é algo que necessita de muito esmero do agricultor. “O agricultor que cultiva o fumo tem uma mão de obra muito qualificada, mas é mal remunerado e fica exposto a doenças terríveis. Enquanto isso, uma associação como a Afubra enriquece com o ciclo produtivo do tabaco. Vá até uma loja da associação, tem supermercado, eletrodomésticos. Já vi vendendo até automóvel”, diz.
Autor do livro Fumo: servidão moderna e violação de direitos humanos (Terra de Direitos, 2005), o também pesquisador Guilherme Eidt Gonçalves de Almeida, especialista em direito sanitário pela Fiocruz, chama atenção para a conexão entre os meses de uso mais intenso de agrotóxicos nas lavouras de fumo (outubro, novembro e dezembro) e o período com maior número de suicídios. O mês de abril, que apresenta também índices altos de suicídio, coincide com a época da preparação dos canteiros pelos plantadores de fumo, afirma Eidt.
Sebastião Pinheiro lembra que o grau de toxidade dos agrotóxicos utilizados no país não é medido corretamente. “A classificação é enganosa para atender aos interesses da indústria do veneno. Assim, a periculosidade e a insalubridade a que estão expostos os agricultores não têm tamanho no Brasil, literalmente. E os mais vulneráveis são os que não podem mecanizar a produção, como os que trabalham com as folhas de tabaco”, enfatiza.
Outro estado, mesma tragédia
O ano era 2011 quando esta história começou a ser apurada. E não só o frio de uma tarde de sábado de inverno trazia um ar cinzento ao lugar. Os olhares de todos mostravam tristeza, como se estivessem à espera de notícias ruins em um corredor de hospital. A casa de Lídia Maria Bandacheski do Prado estava constantemente sob uma névoa de tensão. Ao fundo, finalmente, ela aparece, sentada – ou depositada – sobre uma cadeira. Não se permite sorrir em momento algum durante as horas de conversa. Não tem motivos. Até hoje.
Há dez anos, começou a apresentar náusea, perda de força muscular, desmaios, falhas de memória. Os primeiros médicos, sem saber o que fazer ou sem querer entender o problema, davam uma dose de soro e a mandavam de volta para casa. “Já cansei de passar mal e apagar, não lembrar de nada”, conta Lídia, que é de Rio Azul, no centro-sul do Paraná, terceiro maior estado produtor de fumo. “É difícil porque você tem filhos, quer lutar e dar o melhor para eles. Mas não posso mais dar o meu melhor.”
Quando tinha 9 anos, o pai morreu. E a garota assumiu tarefas pesadas da produção de fumo para que a mãe não sofresse tanto. “Eu dormia em cima das sacas que deixavam no paiol. A mãe cozinhava dentro do barracão. A gente ficava lá a semana inteira, nas terras arrendadas. Misturava o veneno com a mão, sem luva. Falavam que o veneno só fazia mal pro bichinho. Nunca a gente pensou que ia fazer mal pro ser humano.”
Mas faz. Lídia é a prova disso. Em 2009, depois de muitos anos de peregrinação hospitalar, finalmente médicos começaram a descobrir de que se tratava o caso. E ela virou o ponto de partida de uma pesquisa do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Após seis anos, os resultados preliminares do trabalho, cedidos à Pública, dão conta do problema. A avaliação médica e toxicológica de 46 fumicultores da região central do Paraná mostra que em 20 deles há sinais claros de relação entre intoxicação crônica e o trabalho na roça. Desses, 18 sofrem de transtornos de humor e dois apresentam problemas musculares e de coordenação motora. “A indústria quer falar que foi o produtor que não usou equipamento de proteção, mas, mesmo usando, não protege”, constata Paulo de Oliveira Perna, coordenador do núcleo e professor do Departamento de Enfermagem da UFPR. “Qual é a cultura que tem garantia de compra? É o fumo. Por mais que seja ruim a relação, o agricultor plantou, sabe que vai vender.”
A fala de Paulo Perna resume o que pensam muitos agricultores, inclusive Lídia: como escapar a essa cultura do fumo? Quando não se escapa, acaba-se expulso. Ela relata que algumas vezes chegou a ter paralisia dos músculos dentro da empresa que lhe comprava o tabaco, durante o processo de pesagem. Ninguém lhe ofereceu auxílio. Pelo contrário. Acabou descadastrada e, de quebra, terminou com uma dívida que não tinha mais como saldar.
Quatro anos depois do encontro tenso em Rio Azul, telefonamos a Lídia. A tristeza continuou a ser a marca da conversa. “Eu pensava que ia ter uma cura. Pelo menos voltar a andar, ter uma vida normal. Com o tempo, as coisas pioraram e agora já estou numa situação que não tem mais o que fazer.” Sem poder sustentar a vida no campo, ela e o marido se mudaram para a cidade, onde tiram o sustento apertadinho do auxílio-doença da Previdência Social e do salário de servente de pedreiro. “Fiquei tão abalada. É difícil. Você leva uma pancada. Pensei várias vezes em acabar com a minha vida, mas continuo aqui pelas minhas filhas.”
Sem saída é a regra
De volta a Venâncio Aires, vem a dureza de constatar que Anderson Rodrigo Richter e sua família são exceções. A ideia predominante entre os moradores da região do Vale do Rio Pardo é que não existe porta de saída da cultura do fumo. Talvez as propriedades antigas que guardam lembranças dos avós e bisavós ou mesmo de antepassados mais distantes que iniciaram as lavouras de tabaco expliquem. Ali, o trabalho está cravado em mentes e corpos como parte da genealogia. Idosos, jovens e crianças. Mulheres e homens. A herança faz com que gerações sigam a espalhar o monocultivo das folhas de fumo por quilômetros de solo. Na maioria das vezes, sem pensar nas consequências. Doenças, suicídios e trabalho infantil são exemplos de questões naturalizadas por um sistema que violenta os saberes de milhares de famílias de agricultores, provocando abalos emocionais e fragilidade física, além de uma nociva dependência econômica individual e coletiva.
Em 22 hectares de terra localizados na comunidade da Linha Olavo Bilac, o casal Bohn persiste com o cultivo de tabaco em Venâncio Aires. Porém, a persistência de Hugo e Glacy não é sinônimo de querer. Aos 63 anos, o marido reconhece que herdou automaticamente hábitos dos quais mal se recorda de como e quando começaram. Sabe o ano de nascimento do pai, 1916. E que, antes disso, com o avô, ainda no século 19, o fumo já dominava o cotidiano da família. Do pouco que se lembra sobre o início do próprio trabalho, diz que ao menos desde os 13 anos já se envolvia na produção. “São pelo menos 50 anos trabalhando”, murmura, com ar cansado.
O casamento tem 37 anos. Dele, vieram três filhos, todos homens. Hoje adultos, preferiram cortar os laços com a lavoura. Depois de auxiliarem no cultivo até a adolescência, desistiram de plantar fumo e foram procurar novos ares, migrando para áreas urbanas. “Os filhos ajudavam. Agora, estão trabalhando fora. Ninguém quis saber da propriedade”, explica Hugo, sem esconder o pesar. No entanto, o casal admite que, recentemente, também “tentou sair”, como se tivesse buscado uma fuga. E assume: foi recapturado. “Faz três anos, deixamos o fumo, tentamos plantar milho”, conta Glacy. Voltaram ao tabaco, mas sem vontade. Hugo tenta brincar com a situação: “Voltamos querendo sem querer”.
O voltar “sem querer” é explicável, assim como o desinteresse dos filhos do casal em permanecer no campo. Os agricultores revelam que o cultivo do tabaco exige muito. O trabalho é todo manual, delicado. Não há mecanização que possa assessorar o produtor. Geralmente em maio, no caso gaúcho, inicia-se a feitura dos canteiros, o que dura até junho. De julho a setembro, milhares de mudas são plantadas, uma a uma. Na sequência, vem o ciclo de manutenção e a aplicação de agrotóxicos. O corpo fica em contato frequente com o veneno, essencialmente as mãos. Entre outubro e janeiro, a época é da colheita, que se dá por etapas. Verifica-se o amadurecimento de cada folha. Debaixo de forte calor, o agricultor as retira meticulosamente para garantir que tenham boa qualidade e aparência, algo de que vai necessitar muito no momento de negociar preços com os representantes das empresas.
São três meses no trabalho de colher. O dia é longo. Horário de verão. E a noite não traz refresco, principalmente porque, depois de retirada do solo, a planta é levada a fornalhas, para secagem. Além de trabalhar o dia todo na terra, é necessário cuidar do forno. O fumo é pendurado numa estufa. A lenha mantém a temperatura alta, o que permite a qualidade do processo de cura. De madrugada, o agricultor deve acordar várias vezes para verificar a quentura da fornalha, que, a depender do momento, varia de 90 °C a 170 °C. O tempo para o descanso é mínimo. Até sirenes são instaladas nas estufas para garantir que o produtor não perca a hora.
Nesse conjunto árduo de atividades, Glacy é quem sente mais. E revela os males que lhe atacam o corpo. Ela não o faz, contudo, em tom de desabafo. Conta a situação quase como uma confissão de culpa. Dá a impressão de se responsabilizar por ser “frágil”. “Fico ruim se colher fumo molhado de sereno. Tenho ânsia de vômito, dor de cabeça, acabo de cama. É a nicotina [liberada pela folha], acho, quando a folha do tabaco está verde.” Aponta para o marido: “Ele nunca teve nada, o problema é só comigo. Não sei se é porque sou mulher, mais fraca”.
A agricultora de 59 anos responsabiliza, além de si mesma, o sereno e a nicotina pelo mal-estar que a persegue há anos. Ela não considera os agrotóxicos, mas, num repente, expõe desde quando trabalha e relembra que seu corpo não foi o único a reagir negativamente na família. “Eu já ia para a roça com o pai desde os 10 anos, para colher fumo.” Em seguida, confidencia ter dois irmãos que também sentiram o baque. “Eles iam parar na cama com o mesmo problema, os mesmos sintomas. Aí, o pai e a mãe tinham que fazer sozinhos, porque não dava pra ficar nem em pé. A gente não conseguia esticar os braços, as pernas. A dor começava na cabeça e tomava todo o corpo.”
O questionamento é inevitável: por que voltaram, então? Entreolham-se. “O fumo dá um pouco mais de dinheiro que o milho, um pouco mais”, comenta Hugo. Contido, ele admite que não diversificaram cultivos na propriedade. “Aí, o custo da produção [do milho] foi aumentando e não tivemos como escapar”, explica. Saíram de uma monocultura e pularam para outra. Aposentaram-se há três anos, mas voltaram ao tabaco para complementar a renda.
Porém, o discurso de que o tabaco pode aumentar a renda se comparado a outras culturas não sai da boca com convicção. Não é o argumento de que o preço é melhor o que fez o casal retornar “sem querer”. Foi um contrato com a fumageira Alliance One, que trouxe a “certeza” de venda, o que os empurrou a plantar 20 mil pés de fumo neste ano. Já foram 55 mil, em outros tempos, quando “a gurizada ajudava”. “Eles eram obrigados a fazer, tinham que ajudar, era trabalho da família”, ressalta Glacy.
A naturalidade com que Glacy e Hugo Bohn encaram o trabalho infantil que já existiu em sua família resulta da mesma força que os fez voltar a plantar o tabaco e negligenciar os riscos à saúde. Estão presos a um esquema poderoso que enredou toda uma região.
Adianta dizer não?
Enxada nas mãos, em meio a folhas de fumo, Maicon Inácio Wagner mora também na comunidade. Vê-se que idade não é critério para atrelar a vida ao cultivo do tabaco. Ele tem somente 33 anos. Os avós foram os primeiros a se instalar na localidade. “Que eu sei, sempre foi com o plantio do fumo que trabalharam. Meus pais continuaram e, depois, eu”, recorda.
As respostas são rápidas. Maicon conta que seu único irmão decidiu sair da “roça” e foi trabalhar “na cidade”, mais precisamente em Bento Gonçalves, município da Serra Gaúcha. “Eu não tive essa alternativa”, faz questão de destacar. Sobre gostar do trabalho que restou, breves palavras: “Decidi seguir. Não adianta dizer que não gosto”. E ele segue, faz 21 anos. Está desde os 12 na lida com a terra e o tabaco, que o levou a interromper os estudos no 6º ano do ensino fundamental. Vende o que produz para a norte-americana Universal Leaf Tabacos, líder mundial no comércio de tabaco em folha, que tem sede na cidade vizinha de Santa Cruz do Sul. A empresa, como fazem também as concorrentes, fechou contrato com o agricultor, o que o obriga a comprar todos os insumos e equipamentos necessários para o cultivo do fumo somente dela. “É o ano inteiro, direto. Vendem tudo”, diz.
Quando a conversa parecia se encaminhar para o fim, ele se abre um pouco mais. Avisa que já passou mal na colheita do fumo, mas busca ponderar: foi só uma vez. “Uma vez aconteceu, mas faz anos. Foi na lida com o fumo molhado, logo depois de uma chuva que a gente foi colher e senti um mal-estar. Sensação de ânsia de vômito, tontura, dor de cabeça. Nem foi aqui, estava ajudando um colega meu”, descreve o agricultor.
Uma mulher se aproxima. É a esposa de Maicon, Sandra Beatriz Hochscheidt, de 34 anos. Iniciou o trabalho com o plantio do fumo quando conheceu o marido, em 2003. Ainda mais calada do que ele, não reclama. Ao contrário, diz que gosta: “Nunca passei mal e está bom assim”. Mas e se mudassem de cultivo, diversificassem? “Para mim, tanto faz.” Ao lado dela, o filho de apenas 3 anos já corre entre os 50 mil pés que o casal plantou este ano.
A prisão
É difícil encontrar quem negue que o fumo é a principal fonte de renda das pequenas propriedades agrícolas das cidades do Vale do Rio Pardo, já que é o único produto que tem garantia de compra, pela assinatura de contratos entre a indústria fumageira e os agricultores. É assim que se constrói a cadeia que coloca os pequenos produtores na condição de empregados na própria terra, num esquema imposto pelas empresas. Tal lógica persegue, realmente, a previsibilidade e a segurança, mas não para o trabalhador do campo. As garantias são voltadas para o cumprimento dos contratos de exportação de fumo em folha com o mercado internacional. O sistema integrado, como foi batizado pelas empresas, é a prisão dos camponeses.
O ritual de assinatura dos contratos se repete todos os anos. Nos meses de abril e maio, o agricultor, procurado por funcionários chamados de “orientadores” das empresas, já acertou a venda de tabaco em folha, num acordo de prestação de serviços no qual não há nenhuma possibilidade de negociação por parte do pequeno produtor. É um documento de adesão em que resta especificar o tipo de fumo (Virgínia, Burley e Comum), o tamanho da área onde será feito o plantio, a variedade de semente a ser utilizada, a estimativa de pés que serão cultivados e a quantidade de tabaco, em quilos, a ser entregue às fumageiras. Do começo ao fim do processo, o agricultor está amarrado. Desde a compra de sementes, insumos, agrotóxicos e equipamentos de proteção até a comercialização das folhas de tabaco, que vai ocorrer, em média, a partir de março do ano seguinte, o dono da terra está comprometido, até mesmo correndo o risco de se endividar com a empresa se não cumprir a meta prevista na estimativa. Se entregar menos do que prometeu no documento, cai em dívida, já que, além de venderem grande variedade de itens aos camponeses, as fumageiras, muitas vezes, exigem investimentos dos produtores, como a construção de fornalhas para secagem do fumo.
Sobre os contratos, é a procuradora Margaret Ramos de Carvalho, do Ministério Público do Trabalho no Paraná, quem diz: “Eles levam a sério. Rejeitaram todas as propostas que foram feitas. Não tinha como conciliar. Nenhum ponto era fácil de chegar a acordo. De um início de conversa, a gente passou a divergências sérias.” O “eles” com quem a procuradora tinha – e tem – divergências sérias é a indústria do tabaco. Em 2007, após um longo período de investigação, a procuradora apresentou três ações contra as empresas, em simultâneo a seus colegas de Santa Catarina, que impetraram outras três ações com a mesma fundamentação. Em linhas gerais, argumentavam que o contrato estabelecido entre produtor e empresa configurava uma relação de trabalho, e não um acordo entre fornecedor e comprador.
Ao jogar luzes sobre os contratos de compra e venda do tabaco, não restou dúvida de que a relação era muito desigual. Os produtores estavam obrigados a comprar das empresas um pacote tecnológico. Para isso, tinham de fechar um acordo de financiamento que, invariavelmente, era garantido por entidades ligadas à indústria, sempre com juros acima da média do mercado, numa trajetória que resultava em um endividamento que deixava agricultores totalmente atrelados a determinada corporação durante muitos anos. No final de uma safra dura, a comercialização era exclusividade da empresa, sem possibilidade de contestação dos preços apresentados. “Tudo é muito escabroso, muito impactante. Falam desse contrato de integração como se fosse uma coisa tão comum, como se não tivesse nenhuma ilegalidade. É muito naturalizado”, queixa-se a procuradora.
A maior parte dos pontos do contrato continua em vigor. Quando as ações foram apresentadas, a indústria do tabaco correu para deslocá-las a Brasília sob o argumento de que apenas na capital federal se poderia delimitar regras comuns que teriam validade para todo o Brasil. As empresas sabiam que, no Sul, a chance de vitória era reduzida. No Paraná, o juiz Cássio Colombo Filho havia concedido liminar suspendendo os contratos de compra e venda.
Pouco depois, o magistrado teve de aceitar o deslocamento do caso para a distante Brasília. “Ora, se o Ministério Público do Trabalho já investigou a fundo a questão e ajuizou esta demanda, há pelo menos um razoável indício de prova de que os contratos são celebrados de forma abusiva e necessitam ser IMEDIATAMENTE revistos”, protestou, em seu último despacho, no qual o juiz registrou a existência de pressões econômicas, sociais e políticas envolvendo o assunto.
Em 2011, o caso chegou à capital. E foi resolvido de maneira quase imediata. “Os procuradores de Brasília não participaram da investigação, que foi uma investigação cuidadosa, que demorou muito tempo para a gente amadurecer, decidir qual tipo de ação seria apresentado. Em menos de 15 dias, fizeram acordo. Minha investigação era de dez anos”, critica a procuradora, claramente medindo as palavras na tentativa de evitar novos problemas.
O que o acordo expressa é, basicamente, a linha de argumentação das empresas em seguidos pareceres, documentos, materiais de divulgação. Os produtores passam de vítimas a culpados por tudo o que ocorra de ruim na produção de fumo. Na questão dos agrotóxicos, de modo geral, o problema deixa de ser entendido como uma consequência da falta de opção do camponês diante de custos altos, e as dívidas passam a ser uma questão de ignorância que deve ser combatida mediante o oferecimento de cartilhas de esclarecimento.
No Paraná, a Justiça do Trabalho já havia reconhecido que a Afubra não tinha a menor condição de representar os trabalhadores. Em Brasília, a entidade voltou a figurar como parte da cadeia de divulgação das boas práticas do setor, em parceria com o SindiTabaco. Ambas deixam de ter responsabilidade central no caso, devolvendo a bomba ao produtor.
“Se fosse para fazer aquele acordo, eu teria feito há muito tempo aqui”, afirma Margaret. “Não é uma ação para ser resolvida por acordo. São coisas inconciliáveis. O certo seria a indústria pagar ao produtor como empregado, o que as empresas não aceitariam jamais.” Sem poder mexer em um tema sobre o qual o MPT firmou um acordo, Margaret e outros procuradores do Sul buscam saídas para a situação dos produtores. Para ela, o que resta é tentar encontrar a porta de saída dessa cultura, ampliando a oferta de ações de diversificação.
Sempre reféns
Além de acorrentados ao sistema integrado, os pequenos agricultores são reféns dos métodos das fumageiras no que se refere ao ritmo do mercado e aos preços do fumo. E as empresas têm peso político. Em 2007, ao chegar ao Ministério da Agricultura, o catarinense Reinhold Stephanes, que fez carreira política e empresarial no Paraná, firmou portaria revogando os dispositivos válidos desde a década de 1990 para a classificação do tabaco, o que baliza os preços impostos ao produtor. O que deveria ser solução para antigas reivindicações dos produtores acabou como nada mais que um remendo.
A nova tabela de classificação de fumo manteve uma margem enorme para que as empresas decidam quanto vale o produto entregue pelo agricultor. No caso da variedade Virgínia, a mais comum no Brasil, há 41 classes diferentes para que se encaixe o produto. É um complexo e subjetivo cruzamento de grupos, subgrupos, classes, subclasses, tipos e subtipos. Difícil entender? Imagine ter de fazer isso em questão de segundos, enquanto o trabalho de um ano inteiro rola pela esteira e o técnico da empresa define seu valor.
Se o representante da indústria disser que as folhas têm mais de metade da superfície tomadas por cores “castanho-claro a castanho-escuro”, o fumo terá um valor. Mas, se achar que a cor laranja predomina, passa-se a outro patamar. O problema é que ainda será preciso avaliar se o produto tem ou não elasticidade e qual o grau dessa elasticidade. Avalia-se também se há manchas esverdeadas, pálidas, acinzentadas, avermelhadas. Cruza-se tudo isso e tem-se o preço final da produção. Quem reclama está fora do jogo.
“O principal problema é que o agricultor não tem chance de comercializar o produto com o preço que deveria comercializar”, constata Vilmar Sergiki, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmeira, na região central do Paraná. Há muitos anos, ele é uma pedra no sapato da indústria devido a parcerias com organizações que criticam a produção do fumo e trabalham pela criação de portas de saída. “Não tem abertura para o agricultor discutir o contrato, principalmente na questão do preço. Não tem um mínimo. A empresa rebaixa a classe do jeito que entende. Eles rebaixam e o agricultor não tem autonomia nenhuma para discutir.”
Na prática, a existência de tantas classes serve para que a empresa opere sobre o preço de acordo com o momento do mercado. Com demanda em alta, os valores sobem. Com excesso de oferta, os valores descem, o que comprova que não se trata de uma questão técnica. Aquilo que parece muito bom no começo de uma safra pode ser trágico ao final dela. No papel, o acordo soa perfeito: garantia de produção comercializada, assistência técnica, crédito. A Afubra diz que o valor bruto médio por família é de R$ 72.200 ao ano, somando o fumo e outras culturas que se produza na propriedade.
Quando se coloca na ponta do lápis, a situação muda. O sindicato de Palmeira fez, entre 2007 e 2008, um cálculo de absolutamente todos os custos da produção, começando no valor da hora de trabalho e terminando na construção da estufa e do paiol, passando por agrotóxicos, combustível, lenha e energia elétrica. Cada quilo de fumo custava à época quase R$ 5 para um agricultor que obtivesse uma produtividade considerada boa, valor que subia para R$ 6 em caso de algum imprevisto. No final, sobravam menos de R$ 2 por quilo para os produtores de melhor sorte e nem um centavo para os que tinham gastos mais elevados.
Os cálculos não foram atualizados, mas a situação não se alterou em linhas gerais e os valores pagos por quilo de fumo continuam mais ou menos na mesma margem. No começo da última safra, os agricultores tomaram prejuízo devido a uma depreciação imposta pela indústria e considerada abusiva por alguns sindicatos. Quem deixou para vender no final, porém, conseguiu mais.
“Esta é mais uma das estratégias das empresas para fazer pressão sobre os produtores. Quando vendem no começo da safra, geralmente é para pagar a despesa. O produtor está há quase um ano sem receber. Então, precisa vender”, afirma Cleimary Zotti, técnica do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser), sediado no Paraná. O Deser é uma referência no estudo sobre a cultura do tabaco. Desenvolve pesquisas, trabalha com perspectivas futuras, incomoda a indústria. Nos últimos anos, notou duas mudanças substanciais e interligadas na relação entre empresas e produtores. Primeiro, as corporações deixaram de avalizar processos de financiamento no Paraná. A consequência disso leva à segunda alteração. Antes, a queixa eram os empréstimos a juros altos, com endividamento quase inevitável. Agora, o tema é a falta de crédito, que acaba excluindo vários produtores.
“A empresa trazia um pacote e o agricultor era praticamente o empregado. Num processo de integração, o agricultor pagava pelo pacote. Agora, o agricultor tem de usar uma parte do valor da venda para já comprar da empresa os insumos. Para conseguir pagar as despesas, é um valor razoável. Não é qualquer família que consegue”, avalia Cleimary. “A tendência da indústria do fumo é concentrar. Concentrar em um número menor de municípios, concentrar em um número menor de produtores.”
Entre as safras de 2011 e 2014, a Afubra constatou que em torno de 25 mil famílias deixaram a cultura do tabaco. Na comparação com dez anos atrás, o número de 162 mil famílias envolvidas atualmente representa uma saída de 36 mil, com 115 mil hectares a menos de plantações. Motivo para comemoração? Depende. Se todas estivessem envolvidas em culturas menos agressivas e mais rentáveis, sim. Não é o caso.
A redução no número de fumicultores corresponde às mudanças na conjuntura internacional. A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que completa dez anos em 2015, tem levado a um desestímulo global ao consumo de cigarros. Os pontos firmados entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os 192 países signatários preveem restrições à publicidade e à produção de variedades atrativas para o público jovem, além de estimular o oferecimento de saídas aos agricultores. No Brasil, a prevalência do tabagismo na população adulta está em 10,8%, segundo dados do Ministério da Saúde, uma redução de 30,7% em relação a 2006, primeiro ano após a ratificação da convenção-quadro. No final da década de 1980, um em cada três brasileiros fumava.
À parte essa questão, a produção africana, em particular a do Zimbábue, cresce em ritmo chinês e já faz sombra à indústria brasileira. Diante disso, a Afubra e o SindiTabaco, mais uma vez, resolveram andar de mãos juntas. A tendência de bastidores é deixar ao Zimbábue a condição de produtor em larguíssima escala e reduzir a produção brasileira para que passe a contar com melhor padrão de qualidade – melhor valor agregado, em linguagem mercadológica. A associação que reivindica o direito de representação dos fumicultores emitiu comunicado no início da safra atual indicando sua solução imediata para o problema: reduzir em 12% a produção da variedade Virgínia e em 20% a Burley – um total de 607 mil toneladas, ou 90 mil a menos que na colheita anterior.
“Querem os produtores mais bem capitalizados, mais bem estruturados. O pessoal que tem área própria, que não usa mão de obra de fora, que tem lenha própria, que produz com mais qualidade. Estão fazendo esse tipo de seleção. Basicamente, é quem tem menos custo”, resume Nelson Dias da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Triunfo, vizinha a Palmeira.
O problema é que uma fatia expressiva dos produtores não está nesse seleto grupo. Quase 30% não têm terras próprias e outros 34,7% produzem em unidades que têm entre um e dez hectares. De acordo com dados da Afubra, a escolaridade é baixa: 89,9% cursaram o fundamental incompleto e 6% terminaram o fundamental.
Silvana Rubano Turci, pesquisadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Fiocruz, considera que esse é um entre vários fatores que dificultam a migração para outras culturas. Ela e seus colegas reforçaram, com um estudo conduzido com mulheres envolvidas na produção de fumo em Palmeira, uma impressão que já havia aparecido em pesquisas e em conversas: a maior parte das pessoas deixaria a produção de tabaco se tivesse alternativa.
“As trabalhadoras são mulheres muito inteligentes. Sabem a capacidade que têm de transformar o ambiente em que vivem. É muito difícil para uma família em pequena propriedade mudar de atividade sem um apoio muito forte para que isso aconteça. Tem que ver qual a vocação da família, qual a vocação do município”, diz. “É um trabalho muito pesado. E isso acaba gerando um êxodo, principalmente das filhas, que vão para a cidade na esperança de um emprego melhor.”
Esse êxodo dificulta ainda mais a migração para outras culturas. Uma lavoura agroecológica ou orgânica, sem aplicação de venenos, demanda um esforço físico muito elevado, difícil de ser cumprido pelos mais velhos. No ano de ratificação da convenção-quadro, o governo federal lançou o Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com o objetivo de encontrar portas de saída para a produção do fumo.
Segundo o MDA, até agora foram desenvolvidas atividades em 800 municípios, num total de 45 mil famílias. Organizações da sociedade civil têm sido contratadas para trabalhar diretamente com os produtores. A última chamada pública, realizada em 2013, prevê o repasse de R$ 53 milhões até o final de 2016. Em termos de quantidade de recursos, uma luta inglória: a indústria do tabaco no Brasil diz auferir uma renda anual superior a R$ 5 bilhões.
O Deser trabalha a criação de alternativas com 1.200 famílias no Paraná e tem sentido a necessidade de acelerar esforços à medida que aumenta o número de dispensados pela indústria. “O resultado que temos mostra que as famílias têm diversos perfis. Em média, a quantidade de terra não é muito grande. Temos uns 20%, 30% de famílias que têm um hectare, um hectare e meio, e agricultores que produzem fumo na terra alheia. Como a gente trabalha diversificação nesse processo?”, questiona Cleimary, que conhece bem a dificuldade de lidar com um oponente que tem mais recursos e um escopo de argumentos que se renova a todo instante. “Quando a gente fala da indústria do tabaco, tem de saber que eles são profissionais. São bons no que fazem. Me admira a falta de escrúpulos. Quando chegam para argumentar com alguém que não tem muita noção da situação, conseguem comprar essa pessoa com muita facilidade. Essa pessoa passa a depender da indústria do tabaco.”
Família “feliz”
José Henrique, 49 anos, natural de Venâncio Aires, hoje é quem comanda os negócios na propriedade da família Haas. Herdou do pai, Beno, o gosto pelas lavouras de fumo. “Vim para cá com 6, 7 anos, quando a família se mudou para esta propriedade. Sempre estava junto na lavoura. Em épocas de escola, ia para a aula e, quando podia, ajudava. Não tinha por que ficar sentado em casa”, diz logo de cara.
Sobre a comunidade onde vive, ele garante ter testemunhado o crescimento econômico proporcionado pelo tabaco, que é o único plantio alcançado pelos olhos por ali. Relata que antes havia a erva-mate, mas que o fumo criou condições para aumentar a renda dos produtores e prevaleceu, engolindo outras culturas. “Aqui está o nosso sustento, nosso pão. Tudo que você vê vem do fumo”, afirma, apontando para uma imponente caminhonete e às boas casas construídas nos 23 hectares de terreno, onde plantaram 85 mil pés de fumo para a safra 2015-2016.
Apesar de reforçar os ganhos materiais, o produtor não nega que o trabalho já lhe causou problemas físicos. “Quem não se cuida está sujeito. Quem vai colher o fumo molhado e não se protege pode passar mal. Você se molha e, até por causa do calor, por causa do sol, dá reação. Tem alguma parte tóxica que o corpo não resiste, mas nem todos têm problema. Eu já tive, mas agora estou me protegendo, usando essas roupas para a colheita, o que não é muito bom para usar, mas a gente usa”, confessa. Só depois da menção de José sobre o uso do equipamento de proteção individual (EPI) é que a voz da sua esposa, Dulce, se apresenta: “A gente coloca [o EPI] e chega certa hora, tipo nove, nove e meia, a hora que o fumo está mais enxuto, e tira. Daí, coloca roupa cumprida normal”, comenta. Logo em seguida, o marido retoma a palavra, para cair em contradição: “Não dá pra ficar [com o EPI]. É muito quente”.
Os Haas têm contrato de prestação exclusiva com uma das fumageiras, a Souza Cruz, de origem brasileira e hoje subsidiária da British American Tobacco no Brasil. “Só faço negócios com a Souza Cruz, nunca mudei. Desde que eu comecei, meu pai já estava com eles e assim ficou. Tem outras, mas optamos pela exclusividade”, explica José Henrique, que agora arrenda terras para outras duas famílias de agricultores. São os chamados “sócios”, pessoas que plantam na propriedade alheia e pagam com trabalho.
Atualmente, dos membros da família, somente José Henrique e Dulce vão à lavoura de fumo. Beno, o patriarca, tem 80 anos e não planta mais. Dessa forma, usam mão de obra de terceiros, principalmente na colheita, por três meses. “No último ano, assinei até carteira para eles”, declara José, com o tom de quem fez um favor ao registrar quem trabalha, entregando mais uma evidência de que o normal na região – não exatamente no caso isolado dos Haas – é a precarização das condições laborais.
O “normal”, também, é o trabalho de menores de idade. Após uma pergunta sobre os motivos de os jovens da região não gostarem do plantio do fumo, a resposta vem cortante: “Porque é um serviço mais pesado. Se o jovem ficou até os 18 anos sem fazer aquilo, vai no que é mais fácil depois”, julga José Henrique. “Desde pequenino, eu ajudo, não deixei de estudar. Não fiz uma faculdade, mas estudei até o segundo grau. Ia para a aula, chegava em casa e ajudava. Não me fez mal nenhum esse meio dia na roça”, conclui.
Quem está doente?
As palavras mais contundentes ditas na propriedade da família Haas, porém, ainda estavam por vir. Sandra Helena Wagner, secretária do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Venâncio Aires, ligado à Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), estava presente à entrevista. E resolveu intervir na questão. “Hoje, as nossas crianças não trabalham. Se vão ajudar, catam umas folhinhas que caem no chão. A preocupação dos pais é levar os filhos à aula. Se houve isso [trabalho infantil] faz muitos anos, mas, mesmo assim, as crianças que ajudaram na roça aprenderam uma profissão. Eu sou um exemplo, trabalhava na roça desde pequeninha. Aprendi a ser gente, ter valores, princípios, ter respeito pelos mais velhos, pela sociedade”, defende.
O discurso prossegue e o teor se acentua. Com uma crítica desmedida às gerações mais jovens e a defesa nada sutil do trabalho infantil, a representante do sindicato arremata: “Sou uma cidadã que trabalha, que tem carteira assinada, mas e a geração de hoje? Quer trabalhar? Estamos criando uma geração de vadios que só tem estudo, que acha que não pode mais trabalhar. E que geração vai ser essa, no futuro? Nem todo mundo pode ficar empregado no escritório. E se não tiver pegado gosto de trabalhar em qualquer área? O que a gente mais vê hoje é um bando de vadios, se drogando, outros se prostituindo, uma sociedade doente por falta de se ocupar desde pequeno”.
Uma pesquisa concluída no ano passado pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) identificou que 90% dos agricultores da região não completaram o ensino fundamental. Entre as crianças, 150 mil são de famílias de agricultores de tabaco. Um levantamento do Deser reforça o cenário. Feito com 1.128 fumicultores do Sul, em 2008, ele mostrou que 40% dos filhos homens e quase 20% das mulheres trabalham no cultivo. Além disso, 9% dos filhos abaixo de 12 anos contribuem na lavoura. Outros estudos da Unisc indicam que as crianças sofrem mais que os adultos com os agrotóxicos e citam déficit de crescimento e de cognição, além de desnutrição, como consequências do trabalho infantil nas plantações de fumo.
Também instituições internacionais se debruçaram sobre o tema e mostraram que o trabalho das crianças é somente um dos reflexos da perversidade do sistema. Em 2003, estudo realizado pela Christian Aid – organização de origem norte-americana e com sede no Brasil – afirmava que crianças brasileiras de famílias de agricultores do tabaco realmente vão à escola, mas a ajuda nas plantações, resultado de fatores socioeconômicos e culturais, é fundamental para alcançar as metas impositivas da indústria.
No Paraná, antes de mergulhar na investigação dos contratos feitos entre empresas e agricultores, o que chamou atenção da procuradora Margaret Ramos de Carvalho foi a questão do trabalho infantil na produção de fumo. No ano de apresentação das ações contra as fumageiras, o MPT calculava haver 80 mil crianças lidando com essa cultura no Paraná e em Santa Catarina. “Quando fui discutir com os produtores a questão do trabalho infantil, cobrando deles essa responsabilidade, percebi que eles eram vítimas, tanto quanto as crianças e os adolescentes.”
O acordo feito em Brasília, que atropelou a ação do MPT no Paraná, seguiu a lógica de colocar somente o pequeno na linha de frente da culpa também nessa questão. Hoje, no caso de flagrante de trabalho de menores, só é prevista punição ao agricultor. Se isso ocorrer por duas vezes, o produtor deve ser automaticamente descadastrado pelas empresas. Além disso, os camponeses têm de se comprometer a apresentar às corporações comprovantes de frequência escolar, também sob o risco de exclusão.
Noite de angústia, dia de alívio
Já é noite de 1° de setembro em Venâncio Aires. O corpo sente o cansaço de quem circula desde as primeiras horas da manhã e a mente está atordoada depois das declarações na propriedade dos Haas. Ainda havia 31 quilômetros a percorrer até Santa Cruz do Sul. Ao menos uma parada era necessária antes da partida. No bar, a conversa com o proprietário tenta virar uma entrevista, barrada sem cerimônias. “Falar o quê do fumo? É ele que faz girar meu bar, que faz girar esta cidade. Sem tabaco, isso tudo aqui quebra. Você quer que eu fale dessas coisas delicadas?”, indaga o comerciante, que nem chega a pronunciar seu nome. O que disse, entretanto, foi o bastante.
Trinta minutos de estrada e a marca da líder do mercado de fumo do país dá as “boas-vindas” a quem chega. As folhas de tabaco esculpidas na madeira e o nome da Souza Cruz estampado logo nos primeiros metros de solo de Santa Cruz do Sul já dão uma ideia do tamanho do poder. Do símbolo mostrado no portal de entrada do município às lavouras cultivadas por 4 mil famílias da cidade, onde o fumo se espalha sufocando gente e outros cultivos, o cerco está imposto. E ele aprisiona desde os agricultores até a economia regional, em que comerciantes e trabalhadores urbanos são atingidos em cheio pelo discurso de que só há vida porque existe tabaco. Rodeados pelas poderosas empresas fumageiras, os pequenos produtores têm apenas brechas para contar a história a partir do ponto de vista de quem trabalha na terra. E são poucos os espaços que se abrem para quem deseja ouvi-los.
Passava das oito da noite e ainda havia trabalho pela frente. Um telefonema com hora marcada: 20h30. “Não posso ser identificado e não vou poder te encontrar pessoalmente, mas vou te passar alguns contatos que podem render algo sobre o tabaco em Santa Cruz”, diz a pessoa do outro lado da linha. Angústia. Há dias, os contatos tentados nos sindicatos de trabalhadores da cidade, na Unisc e no Ministério Público tinham dado em nada. Ninguém podia ou queria falar no município que ocupa o 11° posto em números de suicídio no país.
Pudera. A sensação na cidade é que as fumageiras estão presentes em todos os cantos. Uma atendente de farmácia abaixa a cabeça e ignora a pergunta sobre a dependência do comércio municipal em relação ao tabaco. Outra moça, dessa vez numa padaria, passa um bom café, mas o olhar por cima do ombro do interlocutor denuncia o temor de que alguém esteja à espreita sempre que se toca no assunto. Não que exista uma pressão direta das empresas sobre a população, porém é permanente o discurso de que qualquer crítica à indústria do fumo é um estímulo para que ela se vá da cidade, o que causaria um estrago sem precedentes na economia local.
Se a marca da Souza Cruz está estampada na entrada do município, a da americana Universal Leaf Tabacos está em destaque no principal parque público da cidade. Os nomes delas, aliás, são lidos em muitos lugares. E os de outras fumageiras também: a estadunidense Alliance One, a britânica Philip Morris, a chinesa China Tobbacos e a japonesa JTI. Uma miríade de nomes e nacionalidades que confunde quem tenta entender a situação.
Enfim, chega o sol do dia 2. Acionado o telefone anotado na noite anterior. Do outro lado, uma voz feminina confirma o lugar e o nome do coordenador. “Aqui é do Capa, sim, e o Sighard está.” Capa é o Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia, uma organização não governamental nascida da Igreja Evangélica da Confissão Luterana. Sighard Hermany é quem coordena o projeto.
Do hotel ao Capa, o caminho é curto e a distância é percorrida a pé. Logo, um homem alto, barba e cabelos brancos, se apresenta. É Sighard e, pela primeira vez em todos os contatos feitos em Santa Cruz, a resposta sobre falar abertamente sobre a cultura do tabaco é positiva. Alívio.
Santa-cruzense de nascimento, o coordenador da organização explica que ele mesmo é filho de plantadores de fumo. “Os meus pais sempre plantaram, tentaram um ou dois anos não plantar, mas voltaram”, diz o descendente de alemães que tem 62 anos. Engenheiro agrônomo e com raízes familiares na cultura do tabaco, Sighard sabe bem dos problemas criados pelo monocultivo. Por isso, partiu da cidade para vivenciar e estudar métodos agroecológicos de diversificação de culturas. “Saí de Santa Cruz por um tempo. Voltei para cá no projeto do Capa, em 1984, para trabalhar em alternativas no campo, mas não é fácil. Nossa estrutura é pequena e os poderes das indústrias são grandes”, observa.
O coordenador do Capa fornece detalhes da vinda do fumo ao Vale do Rio Pardo. Com a chegada das primeiras famílias alemãs, veio também o tabaco, em 1849. No ano seguinte, brota a primeira safra. Em 1924, são introduzidos os primeiros contratos da indústria fumageira com os colonos alemães. Quem chega à frente é a Souza Cruz, que já introduz a adubação química do fumo e o sistema integrado de produção.
E Santa Cruz é o berço de tudo. A casa das fumageiras, o que faz entender tanto medo e tamanha sensação de vigilância. Mesmo nesse contexto, duas pessoas, além de Sighard, finalmente se candidatam a falar. Dois agricultores. Origens e idades diferentes. Em comum, o fumo que atravessou suas vidas.
Laércio André Frantz nasceu em Santa Cruz, no 3° distrito da cidade. Tem 30 anos. Cultivou tabaco por boa parte desse tempo. Como tantos na região, os avós começaram, os pais herdaram e ele continuou. A diferença é que buscou se libertar da indústria fumageira depois de um tempo. O ano da decisão foi 2006. “Levei meu pai para o hospital pensando que estava morto, o médico falou para ele: ‘Escolhe entre sua vida e o plantio do fumo’. Mesmo assim, ficamos mais três anos plantando, só que mudamos para o fumo agroecológico, sem aplicação de agrotóxicos”, diz Laércio.
A transição deu certo. Em 2009, a família Frantz deixou de vez o tabaco. Hoje, na mesma propriedade, cultivam verdura e frutas, fazem doces e criam gado de leite. “É outra qualidade de vida. Agradeço a minha labuta de hoje, que dá mais saúde para a minha família e garante a nossa renda. Se puder escolher, a última coisa que faço é voltar a plantar fumo”, ressalta o agricultor.
Nascido no município de Sinimbu, a 60 km de Santa Cruz do Sul, Guilherme Padilha, aos 19 anos, é estagiário no Capa, onde trabalha com assistência técnica e extensão rural. Na cidade de origem, mantém os laços com os pais, Paulo Sérgio e Vera Salete, e os irmãos, Gustavo e Milena, família que ainda vive do plantio de tabaco, algo que já foi diferente. “A atividade no cultivo de tabaco tinha uma pequena representação no trabalho da família, já que ela era, principalmente, produtora de alimentos e diversificava as fontes de renda. Nos anos 1990, a produção de alimentos diminuiu, em função das ações que a indústria fumageira realizou, oferecendo crédito às famílias, que, em troca disso, aumentavam a produção de tabaco”, relata Guilherme.
O jovem entra sem receio na polêmica sobre o tabaco ser a principal fonte de renda das pequenas propriedades no Vale do Rio Pardo. “Ele segue sendo o único produto que tem garantia de compra, mas, em um estudo que realizei sobre a produção de tabaco do meu pai, identifiquei que os custos de produção, com a mão de obra inclusa, chegavam a até 98% sobre o montante produzido”, menciona.
Guilherme, que trabalhou dos 14 aos 18 anos no cultivo de folhas de fumo, agora auxilia os parentes apenas aos finais de semana, com poucas horas de trabalho, já que passa a maior parte do tempo em Santa Cruz. Feliz, o rapaz conta que a família está em um quadro de conversão agroecológica, implementando outras atividades, como pomar, criação de cabras, árvores frutíferas nativas e cereais. Aos poucos, constroem canais de comercialização para esses produtos. “Além disso, toda a nossa alimentação é produzida na propriedade, o que diminui significativamente os custos fixos”, aponta.
Em um país que ostenta até hoje um ramo de fumo no brasão oficial da República, evidência da ligação estreita e antiga com a planta e o poder da indústria fumageira, não à toa esta história começou a ser contada por Anderson Richter e terminou com Laércio Frantz e Guilherme Padilha. Enquanto algumas autoridades e a sociedade em geral não se atentam para o que está guardado dentro de cada cigarro, há quem resista e aponte as portas de saída.
Outros estragos
Apesar dos avanços nos combates às doenças relacionadas ao tabaco, o Brasil ainda tem um caminho longo pela frente. O Ministério da Saúde ressalta que o hábito de fumar continua a ser a principal causa de mortes evitáveis e é um dos fatores centrais nas causas de doenças não transmissíveis, como câncer, enfermidades pulmonares e cardiovasculares, responsáveis por cerca de 70% dos óbitos no país.
Estudo financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) mostrou que o custo do fumo para o sistema de saúde brasileiro é de R$ 21 bilhões ao ano, ao passo que toda a arrecadação tributária com essa indústria fica em torno de R$ 6 bilhões. A pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz e pelo Instituto de Efectividad Clínica y Sanitária, da Argentina, analisou 2,4 milhões de casos de doenças. Desse total, 34% eram atribuíveis ao tabaco. Em registros de alguns tipos de câncer (laringe, boca e pulmão), esse percentual chegou a quatro em cada cinco casos. De 458 mil óbitos, 28% foram relacionados à questão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima em 6 milhões o número de mortos anualmente pelo hábito de fumar, número que pode crescer para até 8 milhões se mantidos os ritmos atuais. Globalmente, o fumo causa em torno de 70% dos casos de câncer de pulmão, 40% das doenças respiratórias e 10% das cardiovasculares.
O artigo ressalta vários pontos, entre eles o que mais intrigou foi a saúde dos produtores, mais especificamente pelo contato com agrotóxicos constantemente junto com o fumo que colaborou junto com endividamentos para vários suicídios nas cidades produtoras no RS, que possui uma elevada taxa dos mesmos.
O que também é evidente no artigo, assim como consumir o fumo é viciante e se você tentar parar está sujeito a ter várias recaídas, o plantio também segue a mesma regra! Os agricultores tentam diversificar a produção seja com milho ou leite, mas esses produtos não lucram tanto quanto o fumo e não possuem uma garantia de venda, fazendo eles voltarem a produzir mais do mesmo num ciclo vicioso.
Por pior que seja a produção pra saúde do produtor e sua família incluindo seus filhos ainda crianças que ajudam na colheita, o fumo gera muito lucro e desenvolve cidades e da uma melhora na qualidade de vida, em troca, os camponeses dão sua própria saúde, o que ao longo prazo com certeza não vale a pena, mas por não ter opção melhor e por estar preso a contratos de arrendamento de terras nada muda.
Penso que o grande problema da produção são os prazos absurdos, que forçam os produtores a usar constantemente os venenos, e pela informalidade da mão de obra de menor e sem carteira assinada, o uso de equipamentos de proteção é ignorado gerando todo o problema que só cresce como uma bola de neve.
COL 1A 19
O artigo ressalta vários pontos, entre eles o que mais intrigou foi a saúde dos produtores, mais especificamente pelo contato com agrotóxicos constantemente junto com o fumo que colaborou junto com endividamentos para vários suicídios nas cidades produtoras no RS, que possui uma elevada taxa dos mesmos.
O que também é evidente no artigo, assim como consumir o fumo é viciante e se você tentar parar está sujeito a ter várias recaídas, o plantio também segue a mesma regra! Os agricultores tentam diversificar a produção seja com milho ou leite, mas esses produtos não lucram tanto quanto o fumo e não possuem uma garantia de venda, fazendo eles voltarem a produzir mais do mesmo num ciclo vicioso.
Por pior que seja a produção pra saúde do produtor e sua família incluindo seus filhos ainda
crianças que ajudam na colheita, o fumo gera muito lucro e desenvolve cidades e da uma
melhora na qualidade de vida, em troca, os camponeses dão sua própria saúde, o que ao longo prazo com certeza não vale a pena, mas por não ter opção melhor e por estar preso a contratos de arrendamento de terras nada muda.
Penso que o grande problema da produção são os prazos absurdos, que forçam os produtores a usar constantemente os venenos, e pela informalidade da mão de obra de menor e sem carteira assinada, o uso de equipamentos de proteção é ignorado gerando todo o problema que só cresce como uma bola de neve.
COL 1A 19
muito triste toda essa situação dos produtores de tabaco e do povo brasileiro em geral… Por isso prefiro usar maconha que, além de muito mais saudável, beneficia pequenas comunidades e movimento o comércio brasileiro de forma saudável e ecológica. Ótimo artigo!! abraços coluni!!!! ?
Muito bom!
É sempre bom ver os lados diferentes da moeda. Sempre vemos o quanto o tabaco faz mal pra nossa mente e pro nosso corpo, mas ainda não havia parado para refletir sobre o a sua base de produção, os males que vêm além do produto final, pensar em todo o processo da coisa. Acho muito importante saber sobre as pessoas que trabalham e sobre o que precisam passar para entregar a mercadoria. É triste ver que além de consumir o item, produzir também é viciante e extremamente prejudicial, não entendo tentarem fazer isso como sendo algo bom, porque em todos os sentidos, de todas as formas, não é.
COL 1D 2
Desde os tempos onde o Brasil fora colônia de Portugal o principal setor da economia brasileira tem sido o agronegócio, de forma semelhante podemos entender o setor agro como uma das, senão a maior força política do nosso país na história. A bancada ruralista segundo a frente parlamentar da agropecuária possui 241 deputados e 39 senadores, no Congresso o total de representante equivale a 513, enquanto no Senado são 81, logo, vemos que esse número representa quase metade dos parlamentares brasileiros. A produção do tabaco relatada no texto é de suma importância para entender o próprio meio agro desenvolvido por aqui. Mesmo sendo um dos maiores produtores agropecuários do mundo o Brasil possui um agro mais “fraco” que o desenvolvido pelos países baixos, cuja área de plantio é cerca de 30 vezes menor que a brasileira, isso se deve essencialmente pela baixa produtividade e qualidade dos produtos brasileiros, que custam menos no mercado internacional. Um dos principais pontos observados no texto é algo geralmente que se repete ao longo de todo o Brasil, os pequenos e médios produtores não possuem meios que ou aumentem sua produtividade ou aumentem a rentabilidade, isso impacta diretamente no “o pior dos problemas” relatado pelo artigo, que é justamente o endividamento do agricultor, que possui relação forte com o alto número de suicídios que também é divulgado pelo artigo. A produção de Tabaco faz um mal para todos aqueles que compartilham dela, desde o plantio até o consumo, exceto algumas partes, mas, infelizmente como relatado essa é uma indústria que possui a venda garantida e possui um grande lobby em cima dela, portanto ela não vai se acabar tão cedo. Por isso a diversificação das lavouras, junto com a criação de oportunidades para os agricultores dessa área se tornam tão úteis num combate a um mal que afeta milhões e se arrasta há décadas.
COL 1D 11
Artigo muito bom!! Ao lê-lo, pude entender o quão perigoso é o tabaco, não apenas o seu consumo, mas também o seu cultivo. No entanto, sabemos que a produção de tabaco é uma das atividades essenciais para a economia da região sul do nosso país, pois sustenta direta ou indiretamente milhares de famílias. Diversas substâncias são utilizadas no cultivo do tabaco, entre elas os agrotóxicos, que causam uma série de problemas de saúde e ambientais, por isso uma das soluções para diminuir seu uso é aderir à agricultura orgânica. Porém, sabemos que a população como um todo desconhece os riscos dessa planta, desde o plantio até o consumo, daí o aumento do uso do tabaco, e consequentes doenças causadas por ele como câncer, doenças cardiovasculares, etc. . e até a morte. Para minimizar o número de casos, acho necessário divulgar mais amplamente esse tema, para evitar mais mortes e, portanto, problemas no futuro.
COL 1C 23
Este artigo é muito interessante e aborda um tema que raramente é mencionado no nosso dia a dia. Após a leitura, vejo que a cultura do tabaco traz problemas para os agricultores devido ao uso excessivo de agrotóxicos, é uma prática insalubre para o meio ambiente e quem está diretamente exposto a esses elementos, além de poluir o solo e a água, acabará levando algumas vítimas a descobrirem que a produção de tabaco é uma forma alternativa de escapar da pobreza, mas essa “fuga” custa caro. Como o próprio artigo traz, a produção do tabaco é a base da renda familiar em várias cidades do Rio Grande do Sul, mas os riscos à saúde dessa produção são muito altos, acarretando diversos problemas, além do controle da indústria sobre essas cidades onde as famílias produtoras acabam por torná-las vítimas do sistema. Então, na minha opinião, não vale a pena cultivar exclusivamente tabaco, existem outras opções melhores.
COL 1A 26
Achei o artigo muito interessante, ele deixa bem claro os temas abordados sobre o Tabaco. Ao ler consegui identificar que os produtores do Tabaco são explorados por empresas, que acabam fazendo contratos absurdos. Como faz parte da cultura do Sul do país, e vendem muito, eles acabam aceitando contrato com essas empresas. Com isso, percebe-se um aumento no número de suicídios, devido as dívidas, e também com o contato ao agrotóxico que provocam doenças. Além desses agricultores, o solo e o meio ambiente são diretamente afetados, o solo se torna fraco e infértil, e o meio ambiente também é afetado devido a poluição causada, tanto no solo, quanto no ar. Um Artigo muito interessante de se ler, deixa bem claro essa ideia de que o Tabaco muitas vezes pode ser o menos dos problemas, e que há muitas coisas por trás de sua produção de grande importância, e que muitos não sabem de tal informação.
COL 1A 40
Artigo muito bom e profundo. Nunca passou na minha cabeça que o tabaco além de causar malefícios a quem o consome pudesse causar malefícios a quem participa do plantio ,de acordo com o engenheiro, a maioria dos agrotóxicos é responsável por alterações no comportamento das pessoas, o que, entre diversos males, leva à predisposição ao suicídio, embora o Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), que representa as empresas, divulga a posição de que “atrelar casos de suicídio ao uso de agrotóxicos na cultura do tabaco é uma afirmação inconsistente” .Além disso a produção do tabaco também está muitas vezes atrelada ao trabalho infantil afetando ainda mais a saúde dessas crianças. Medidas como incentivar e tornar rentável a produção de outros insumos agrícolas são muito importantes para que essa população que necessita desse tipo de trabalho não trabalhe no cultivo do tabaco ,não se expondo aos problemas citados no decorrer do comentário.
COL 1B 06
Este artigo é muito interessante e aborda um tema que raramente é mencionado no nosso dia a dia. Após a leitura, vejo que a cultura do tabaco traz problemas para os agricultores devido ao uso excessivo de agrotóxicos, é uma prática insalubre para o meio ambiente e quem está diretamente exposto a esses elementos, além de poluir o solo e a água, acabará levando algumas vítimas a descobrirem que a produção de tabaco é uma forma alternativa de escapar da pobreza, mas essa “fuga” custa caro. Como o próprio artigo traz, a produção do tabaco é a base da renda familiar em várias cidades do Rio Grande do Sul, mas os riscos à saúde dessa produção são muito altos, acarretando diversos problemas, além do controle da indústria sobre essas cidades onde as famílias produtoras acabam por torná-las vítimas do sistema. Então, na minha opinião, não vale a pena cultivar exclusivamente tabaco, existem outras opções melhores.
COL 1A 26.
Sobre o artigo, é otimo, revelador e necessario, para nós informar sobre este importantissimo topico que é o trabalho dessas pessoas, famílias, que vivem do cuntivo do fumo, as relações de trabalho que me lembraram o feldalismo e os engenhos, uma troca abusiva das empresas e dos trabalhadores, os riscos de doenças, a saúde mental destas pessoas. Muito interresante o compartilhamento de alternativas para resolução do problema.
COL 1B 18
Tal artigo aborda de forma muito clara os variados problemas relacionados a produção em escala industrial do tabaco, que podem ser relacionados á Biologia, Química, Sociologia, politica, entre outras áreas muito importantes relacionadas ao nosso cotidiano, que muitas vezes ignoramos. Essa temática é um tanto polemica, pois o cultivo do tabaco é quase como uma “cultura enraizada” na vida dessas pessoas, que como é dito no artigo, não sabem exatamente como/quando entraram nessa “prisão da cultura do tabaco”. Há grandes problemas relacionados aos direitos humanos, como o trabalho infantil; contaminação pelo agrotóxico não só do solo, mas também do agricultor, inclusive, que pode desenvolver a depressão devido ao uso de tais venenos e, em casos mais graves, vir a cometer suicídio. Para piorar ainda mais a situação dos agricultores, as grandes empresas afirmam que a culpa da sua contaminação, é do agricultor que supostamente não utiliza o equipamento de proteção corretamente. O tabaco, além desses problemas relacionados a produção, também apresenta grandes riscos a saúde de quem o fuma, então no final de toda essa historia polemica, a única beneficiada é a indústria.
COL 1C 10
Achei o artigo muito bom e completo. Na atual sociedade atual, o tabaco é um tema bastante discutido, entretanto sempre relacionada aos problemas causados ao consumidor do produto, o fumante. Porém, o artigo problematiza o tabaco sob uma perspectiva muitíssima interessante: a do produtor do fumo, que em muitos casos estão presos à essa monocultura devido às dividas com as fumageiras, as quais controlam a produção de fumo. Além disso, o produtor sofre com os agrotóxicos utilizados, causadores de problemas de saúde, podendo ser relacionado inclusive com o grande número de suicídios na região plantadora de fumo. Assim, com a leitura do texto, conclui-se que o tabaco não tem um só ponto positivo: o solo da plantação de fumo empobrece, o produtor fica refém das fumageiras e sofre com problemas de saúde, o consumidor do tabaco também pode desenvolver inúmeros problemas respiratórios e, para finalizar, o renda gerada pelo tabaco não é o suficiente para pagar suas despesas geradas na área de saúde. COL 1A 34
Eu me sinto realmente sem palavras depois de ler esse artigo, ele retrata muito bem as coisas que acontecem por fora e por trás dos panos. É triste ler tudo isso e saber que é uma das industrias mais lucrativas e mais prejudiciais tanto para o trabalhador quanto para a sociedade. As entrevistadores parecem ter dado bastante espaço de fala para os entrevistados e também mostrou os dois lados da moeda: os prejudicados pela indústria fumagueira e os que a apoiam.
O tabaco não é prejudicial apenas no formato de cigarro (o produto final), ele também ocasiona diversos problemas de saúde para aqueles que o cultivam. E a indústria fumagueira tende a ser abusiva e sedutora, prometendo lucros e uma boa vida para esses agricultores, mas, no final de tudo, acaba os enchendo de dívidas e problemas de saúde.
COL 1D 27
Eu me sinto realmente sem palavras depois de ler esse artigo, ele retrata muito bem as coisas que acontecem por fora e por trás dos panos. É triste ler tudo isso e saber que é uma das industrias mais lucrativas e mais prejudiciais tanto para o trabalhador quanto para a sociedade. As entrevistadores parecem ter dado bastante espaço de fala para os entrevistados e também mostrou os dois lados da moeda: os prejudicados pela indústria fumagueira e os que a apoiam.
O tabaco não é prejudicial apenas no formato de cigarro (o produto final), ele também ocasiona diversos problemas de saúde para aqueles que o cultivam. E a indústria fumagueira tende a ser abusiva e sedutora, prometendo lucros e uma boa vida para esses agricultores, mas, no final de tudo, acaba os enchendo de dívidas e problemas de saúde.
O artigo aborda um tema que poucos de nós temos um conhecimento aprofundado sobre, que é o problema que a plantação do fumo pode causar aos agricultores. Conseguimos perceber durante o texto, o quanto isso causa mal às pessoas que têm contato direto com esse meio de produção, devido ao uso excessivo de agrotóxicos, que acaba causando mal à saúde do trabalhador. Além da péssima relação de dependência que foi formada dos trabalhadores com as grandes empresas tabagistas, fazendo com que eles sejam explorados gerando um impacto social enorme, também tem o fator do trabalho infantil que é encontrado nas lavouras. A produção do fumo acaba por causar diversos problemas sociais e muitos dos trabalhadores tentam sair desse ciclo da monocultura, mas infelizmente não são todos que obtêm sucesso, já que, esse meio de produção causa uma estabilidade financeira, fazendo com que isso se torne necessário para a sobrevivência da família, tornando os trabalhadores reféns da indústria. COL 1D 32
Achei este artigo muito interessante porque é uma informação necessária mas geralmente não conhecida. Os malefícios que os fumo causam aos usuários em nossa sociedade são bem conhecidos, mas os malefícios psicológicos e físicos aos produtores são esquecidos ou pelo menos desconhecidos.
A produção de tabaco é muito problemática porque envolve tanto a dependência do produtor quanto outras questões como trabalho escravo e infantil, e os produtores são frequentemente associados a contratos abusivos por temerem não conseguir alimentar suas famílias ou pelo menos desconhecerem os ricos que tal produção causa em sua vida.
Acho este artigo extremamente importante para a humanidade, pois através dele podemos entender que o problema dos produtos do tabaco não é apenas o seu consumo, mas uma problemática cadeia produtiva que envolve questões sociais muito importantes.
COL 1B 26
Um artigo que explora bem a fundo os malefícios atrás da PRODUÇÃO do tabaco (algo que é conhecido por poucos,
pois as doenças relacionadas com o tabaco, geralmente são associados aos fumantes), logo esse texto ‘quebra’ e completa ideias e pensamentos não totalmente formados.
Lendo, observando e pensando, vi a importância dos estudos na vida de Anderson (jovem citado no início do texto).
Podemos refletir sobre: Anderson cresceu vendo o plantio de tabaco, não só isso, também trabalhava ajudando os pais e
entendia que aquilo era a forma da família terem o salário ao fim do mês. Mas depois que entrou na Escola Família
Agrícola de Santa Cruz do Sul, ele começou a estudar e entender sobre as causas do agrotóxicos (já que era um colégio
agrícola, onde se estudava a parte agrária), então por isso, acredito, que Anderson começou a se questionar e entender
que a plantação de tabaco e o uso exagerado de tóxicos prejudicavam as vidas muitas pessoas, e com os conhecimentos
que tinha, conseguiu mudar a realidade da família com a plantação de alimentos orgânicos nas terras que já tinham produzidos milhares de pés do tabaco.
Outro fator importante, que me chamou a atenção por ser uma área que tenho super interesse e gosto de estudar, foi as
causas que levam os trabalhadores e agricultores do tabaco a terem doenças mentais como depressão e até se suicidarem. Isso acontece pela pressão psicológica de ter muitas dívidas, por não conseguirem sair desse trabalho e até mesmo
o agrotóxico tem influência nisso, no contato com o mesmo, espalha pelo seu organismo, entrando em contato com o
sistema nervoso (e esse assunto me fez ter a curiosidade de entender mais como o agrotóxico implica o encéfalo e a medula espinhal). – COL 1B 3
Muitas vezes, ao pensarmos nos malefícios do tabaco, automaticamente nos voltamos à questão da prática de fumar, da utilização em si – o que também é pertinente, visto as diversas discussões científicas atualmente presentes acerca de sua interferência no nosso organismo. Porém, o artigo nos faz enxergar um outro lado da história: os impactos que a própria produção e cultivo das safras são extremamente danosos. De maneira clara (e muito interessante), relatos narrados diretamente por membros da família Richter, de história no ramo, mostram por experiências próprias as consequências tangíveis (no ambiente e em suas próprias saúdes, física e mental) e financeiro estruturais (sempre gerava dívidas intermináveis e as metas impostas pela tabageira eram trabalhosas e ríspidas). Artigo incrivelmente didático e acrescenta muito, parabéns! COL 1B 27.
Após a leitura do artigo, pude entender a problemática do cigarro sob uma nova ótica, a qual mostra os danos do fumo não só pela perspectiva do consumidor, mas por aqueles que participam da produção da droga também. Dessa forma, o texto evidencia a deplorável realidade dos agricultores que trabalham nas plantações de tabaco, os quais são submetidos a péssimas condições de higiene e proteção, fatos comprovados pelos dados do artigo que sugerem a alta taxa de suicídio entre tais pessoas e alto índice de doenças causadas pelo uso de agrotóxicos e outros componentes nocivos à saúde, fora a dependência gerada pelo emprego, análoga à escravidão, em que os trabalhadores operam por muitas horas no dia e recebem baixa remuneração, sem a possibilidade de buscarem novos horizontes, devido à pressão exercida pelos donos das indústrias.
Por fim, parabenizo Anderson pelas suas palavras e considero que sua iniciativa em trazer esse assunto tão pouco comentado e a forma com que ele foi abordado foram muito interessantes, abrindo margem para uma discussão e reflexão acerca dessa temática, além de trazer maior visibilidade para esses obstáculos.
COL 1B 17.
O Artigo acima ilustra muito bem a realidade enfrentada por diversas famílias no Brasil, que são afetadas com a cultura do tabagismo, esta que já esta enraizada em nosso país. Percebe-se que, tabaco causa males não só físicos, mas também psíquicos e economicos. Empresas que fazem parte de tal comércio impões sansões, restrições e altas metas que acabam prendendo os agricultores em tal agricultura, dificultando com que os mesmos consigam pagar dívidas e sair do comércio tão malígno. Além disso, percebemos que os danos de saúde causados por tal cultura são imensos. Pessoas que entram nesse ramo, estão em um beco cuja saída custa muito estudo a respeito, custa planejamento e tempo para o mesmo(o planejamento) ser efetivado. História de Anderson serve de inspiração para muitos outros que são constantemente prejudicados pela cultura do tabaco.
COL 1A 35
Tal texto denota as problemáticas envolvidas na produção do fumo, tais problemas os quais não são comuns no ponto de vista ótico da sociedade, ora que sua divulgação é pouco usual, portanto os relatos que falam sobre o trabalho infantil e exploração de mão de obra em geral além do fatores econômicos prejudiciais aos próprios produtores do tabaco, já que nos fora relatado as dificuldades quanto ao pagamento das dívidas devido a compra de equipamentos dentre outras coisas utilizadas para essa espécie de cultura, portanto, cada vez mais demonstrando os problemas relacionado ao esse tipo de hábito social que é o ato de fumar, pois suas raízes maléficas prejudicam sonhos de crianças e machucam pais desde sua colheita até o consumo.
COL 1B 29
Esse artigo foi muito interessante e muito importante, principalmente por nos mostrar as consequências do uso indireto do tabaco, algo que não é divulgado com grande frequência nas mídias. Além do problema do tabaco, o autor trouxe outro pontos pouco visto na sociedade como: o uso excessivo do agrotóxico, que além de fazer mal ao meio ambiente, ele tem capacidade de alterar o comportamento das pessoas que entre em contato com eles com grande frequência, ocasionado assim, um quadro de depressão, e podendo levar até em casos de suicídio. Isso é muito triste, já que além de adultos, as crianças também começaram a consumir remédios dados pela prefeitura para evitar esse distúrbio. Ademais, nas plantações de tabaco, podemos perceber através do texto, que as empresas fumageiras ditam as regras no campo, e quando não obedecidas eles “castigam” essas famílias, por exemplo quando as famílias não atingem a meta e essas empresas tomam as terras dos trabalhadores, criando assim um tipo de exploração por parte das corporações e dependência por partes dos camponeses. Sendo assim, é de grande importância que as pessoas saibam o processo de produção desse produto e repense várias vezes antes de usá-lo
COL 1B 36
Excelente meio de conscientização social e catalisador de reflexões perante a problemática cadeia produtiva fumageira! Sob essa ótica, após a leitura, conclui-se que as cotidianas propagandas contra o ato de fumar são constituídas de lacunas, ao somente discorrer sobre os prejuízos corporais daqueles que consomem tal produto de maneira direta e se ausentando de outras temáticas relacionadas, antes por mim desconhecidas. De modo contrário, o artigo estudado desenvolve o tabaco como forma monocultura, degradante ambiental e fisiológico humano, aludindo a realidade de muitas famílias agrícolas brasileiras, cuja estagnação e ignorância se dá por um sistema empresarial monopolizador de capital e de conhecimentos, bem como responsável por uma ilusória segurança econômica e salutar dos envolvidos na sua plantação. Dessa forma, a obra atuou como um importante artificio elucidador de um contexto socialmente delicado, sendo suas fragilidades, como a presença de trabalho infantil, o alto índice de suicídio e contaminação dos trabalhadores, erroneamente naturalizados, evidenciando a importância da agroecologia, enquanto solução, e da difusão dessa discussão.
COL 1B 01
Artigo extremamente surpreendente e necessário, que esclarece diversas problemáticas ligadas a produção do tabaco no Brasil, muitas vezes desconhecidas pela maioria da população. Ao abordar essa temática abrangendo diversas áreas, como a história, a biologia, a economia e até as ciências sociais, é possível notar a tamanha profundidade em que cada problema se estabelece, e como eles se relacionam uns com os outros em uma estrutura enraizada a séculos no país. Percebe-se, dessa forma, que o tabaco não afeta apenas o consumidor final, mas toda a cadeia produtiva, que engloba a natureza e os trabalhadores. Diante dos exemplos de pessoas inclusas no cultivo do tabaco, nota-se relatos do desgaste humano e familiar ligados a uma jornada de trabalho exaustiva, trabalho infantil, falta de informação do trabalhador, problemas físicos ou psicológicos atrelados ao uso contínuo do agrotóxico e até a dependência dos pequenos agricultores ao ritmo do mercado e aos preços do fumo. COL 1D 14
Extraordinário artigo! Embora os riscos à saúde não sejam claros, o tabaco é viciante. As pessoas também acreditam que o tabaco é “natural” e inofensivo. Enquanto muitas pessoas fumam por diversão, outras fumam porque pensam que é bom para sua saúde. O que eles não percebem é que fumar é na verdade uma das principais causas de morte evitável em todo o mundo. E não são apenas os fumantes que são afetados. O tabagismo também tem um grande impacto sobre o meio ambiente. O fato de suicídios por dívidas e exposição direta a pesticidas aumentaram com o resultado de aceitar propostas ruins, consequentemente endividados, tudo muito amplo mas explicado de uma forma clara, um artigo que deveria estar ao alcance de todos para conhecimento e aprendizado. – COL 1D 38.
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Adorei o artigo! Afinal ele fala de um assunto muito importante é interessante, que é a agroecologia, que envolve condições de trabalho extremamente desgastantes, uso de agrotóxicos e dívidas gigantescas que colocam os agricultores em risco. A parte que mais me interessou foi o depoimento dos envolvidos, que relatam um processo que é desconhecido pelo grande público. É lamentável a quantidade de riscos e sofrimento que essas pessoas tem que suportar para garantir seu sustento, enfrentando doenças, dívidas com empresas e colheitas desgastantes para tentar buscar algum sucesso. Espero que mais pessoas possam ler este artigo para ver que mexer com tabaco e agrotóxicos não é um bom caminho. COL 1B 32
Parabéns, Ótimo artigo! Bom objeto de pesquisa e estudos para refletirmos sobre como a indústria do tabaco afeta não apenas a saúde dos consumidores mas também a saúde física e mental dos trabalhadores. Entramos também na questão sócio-econômica de quem são os atingidos por essa produção, indústrias onde se procuram mão de obra em áreas pobres e periféricas, crianças que deixam a escola para ajudar as famílias, envolvendo a problemática dos danos que causará na saúde das crianças e adolescentes. Nessa cadeia produtiva se cria uma espiral de controle industrial em que já não se consegue parar, os produtores ficam presos num sistema de contratos desvantajosos que levam muitos ao extremo. O artigo é uma forma de crítica a essa cadeia produtiva e é dessa maneira, se conscientizando e estudando o assunto que chegaremos mais perto de reverter explorações como essas.
COL 1C 02
O texto é bastante informativo e útil para que fiquemos mais conscientes acerca dos problemas que existem por trás da produção do tabaco. Geralmente, em nosso cotidiano, somos alertados sobre os problemas do fumo para quem consome, levando em consideração que na própria embalagem há dados sobre isso. No entanto, é raro encontrarmos notícias, por exemplo, que abordam a realidade da produção do fumo. Além de gerar impactos ambientais causados por agrotóxicos e outros fatores, a fumicultura é extremamente prejudicial para os produtores, que, por muitas vezes, acabam não obtendo um pagamento correspondente ao trabalho realizado ou mesmo endividados com quem controla a produção. Em função das dívidas, vários produtores supostamente independentes ficam presos a um sistema de agricultura prejudicial para a saúde, uma vez que o contato frequente com o tabaco pode causar doenças físicas ou mentais. São citadas, inclusive, estatísticas que mostram o índice de tentativas suicídio nessas lavouras. Deste modo, fica evidente que quem controla tudo isso obtém todo lucro às custas dos pequenos produtores, que trabalham em uma situação inadequada por anos, possivelmente desde a infância, para terminarem endividados ou doentes por causa disso.
COL 1A 03
O artigo me despertou grande interesse. Pois durante a leitura nos damos conta do quanto o tabaco é prejudicial a natureza. Este por, do cultivo ao consumo afetar diretamente o ar, o solo e a água. A contaminação do ar por tabaco é gerada devido ao uso exacerbado de agrotóxicos. As partículas dispersas no meio acabam por contaminar as pessoas ao redor, ocasionando diversos problemas de saúde. Sendo tais pessoas os próprios agricultores, que em sua maioria não concluíram os estudos básicos e por isso muitas vezes não sabem o motivo de tais doenças ou, se sabem, não possuem outra escolha pois aquele é o seu sustento. É claramente uma relação de dependência do trabalhador com o proprietário. Sabendo disso, devemos lembrar dos direitos humanos e básicos do trabalhador para termos ciência do certo e errado, podendo assim ajudar na busca de melhorias nas suas condições de vida. Saibamos também que a poluição ambiental e o desmatamento em tais empresas de fumo são de valores gigantes e por isso se torna um problema que deve ser solucionado. Tal reflexão contribuiu para o meu conhecimento no assunto e por isso classifico o artigo como um material de valia para estudo. COL 1B 21
Aqui está um link de uma matéria sobre o mesmo assunto que achei interessante: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/496563/000940653.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Gostei muito da publicação. É um ótimo material para conscientização do mau do tabaco e seus derivados, que não faz mau somente a saúde própria, mas também na saúde coletiva e a dos trabalhadores. Está fala do Anderson me impactou bastante: “Tiramos os agrotóxicos das nossas vidas e das vidas das pessoas que compram nossos produtos. E saímos da cultura do fumo, que tira a autonomia do agricultor, desconsidera o saber dele. A empresa fumageira que faz contrato com ele decide tudo. O agricultor não é dono do processo que pratica na própria terra. Ele é só mão de obra”. É muito importante saber a opressão causada pelas empresas aos seus fornecedores e trabalhadores. É muito triste tomar conhecimento da coerção feita pelas empresas aos agricultores por meio de dividas e metas, e como isso leva as pessoas a loucura e a depressão. Mas é de suma importância que tenhamos esse conhecimento para a conscientização das pessoas e de que não é só a industria fumageira que usa dessas praticas desumanas. Saber que essas praticas e o uso excessivo dos agrotóxicos( coisas que o governo insiste em chamar de “defensores agrícolas”) levam as pessoas à cometerem suicídio, consequência da depressão profunda que entram pelos mesmos, me abalou muito. Nós pensamos que coisas como essas ficaram no passado, esquecemos temos uma visão limitada e não conseguimos enxergar que isso existe, assim como outras crueldades.
Publicação incrível. É um ótimo material para conscientização do mau do tabaco e seus derivados, que não faz mau somente a saúde própria, mas também na saúde coletiva e a dos trabalhadores. Está fala do Anderson me impactou bastante: “Tiramos os agrotóxicos das nossas vidas e das vidas das pessoas que compram nossos produtos. E saímos da cultura do fumo, que tira a autonomia do agricultor, desconsidera o saber dele. A empresa fumageira que faz contrato com ele decide tudo. O agricultor não é dono do processo que pratica na própria terra. Ele é só mão de obra”. É muito importante saber a opressão causada pelas empresas aos seus fornecedores e trabalhadores. É muito triste tomar conhecimento da coerção feita pelas empresas aos agricultores por meio de dividas e metas, e como isso leva as pessoas a loucura e a depressão. Mas é de suma importância que tenhamos esse conhecimento para a conscientização das pessoas e de que não é só a industria fumageira que usa dessas praticas desumanas. Saber que essas praticas e o uso excessivo dos agrotóxicos( coisas que o governo insiste em chamar de “defensores agrícolas”) levam as pessoas à cometerem suicídio, consequência da depressão profunda que entram pelos mesmos, me abalou muito. Nós pensamos que coisas como essas ficaram no passado, esquecemos temos uma visão limitada e não conseguimos enxergar que isso existe, assim como outras crueldades.
COl 1A 27
Que artigo interessante! A produção do tabaco(não apenas o ato de fumar como sempre é alertado) pode causar danos irreversíveis à saúde, além de que as condições de trabalho são péssimas. O uso de agrotóxicos agrava a situação, podendo ser pior quando não há utilização de proteção adequada e causando depressão, o que leva muitos ao suicídio. O produtor depende da empresa para tudo, como se ele só fizesse a parte manual pesada e ainda, no final de todo o esforço, recebesse pouco ou atrasado. O trabalho infantil está muito presente e não afeta apenas a saúde da criança, mas também seu aprendizado, como o pai do Anderson Rodrigo, que deixou a escola por consequência do desgaste causado pela produção. É de grande importância iniciativas como a citada no artigo, produzir frutas, hortaliças e outros alimentos que causam menos impacto em toda sua cadeia produtiva e conscientizar as famílias de que o tabaco não é a saída.
COL 1D 05
Ótimo artigo, ele trouxe muita informação das quais não tinha conhecimento, como a questão do suicídio dos agricultores. Acho muito errado a forma que os produtores arriscam a própria vida para plantar algo que pode lhe causar a morte, para conseguir o dinheiro para garantir a estabilidade da família, sem saber os perigos aos quais estão expostos. A produção do tabaco, em minha opinião é uma produção que possui mais desvantagens do que qualquer outra coisa, pois além de causar malefícios ao corpo e a mente dos produtores, ele também causa um grande impacto aos consumidores.
Sobre essa grande produção, pude notar que ao adentrar a prática de produção deste produto, muitos trabalhadores ficam presos a esse cultivo, tanto que depois de alguns anos de produção, muitos acabam desistindo da vida. Então para solucionarmos esse problema, as pessoas devem abandonar o plantio do fumo e diminuir os números da agricultura familiar, pois muitas pessoas estão presa ao fumo, devido aos seus antecessores.
COL 1A 30
Interessantíssimo artigo! Demonstra forte caráter interdisciplinar, abrangendo diversas temáticas e expondo como esse assunto é problemático em várias áreas. O título do artigo já é bem sugestivo, “Os Males Ignorados do Tabaco”, já que, normalmente quando pensamos em tabaco, o que nos vem à mente são as consequências que ele traz para a saúde dos fumantes. O texto mostra que esses “males” não atingem apenas quem consome, mas também quem produz. Além de afetar a saúde desses agricultores, causa danos morais a eles, pela sua exploração e desvalorização por parte das empresas tabagistas.
É muito triste também observar o número de usuários do cigarro no Brasil sempre crescente, principalmente entre os jovens, o que pode ser relacionado à vários fatores, entre eles, transformação do ato de fumar uma ‘morte lenta’ por alguns grupos em moda, sendo assim, aqueles que não a seguirem são excluídos, e então acabam sofrendo uma grande pressão social para fumar, e mais tarde não conseguem mais sair dessa situação pelo vício.
Outro fato muito perceptível é o grande percentual de jovens fumantes que não tiveram acesso à educação e consequentemente à informação.
É notável que muitas vezes essa falta de informação, pela falta de importância dada à esse assunto nos últimos tempos e até sua omissão, evidenciando que a economia de um país muitas vezes está à frente da saúde e da conscientização dos habitantes dele.
O depoimento de Anderson Rodrigo foi uma das coisas que mais me chamou a atenção. Ele mostra que apesar de inserido em um ciclo vicioso da produção de tabaco imposto pelas abusivas industrias e empresas tabagistas, com muita força de vontade, coragem, conscientização e dedicação, qualquer um consegue consegue escapar dos males trazidos pelo tabaco.
COL 1C 35
O artigo “os males do cigarro” é um texto muito interessante e informativo que deveria ter mais repercussão pois fala de um assunto muito importante, que poucos possuem acesso. Com o texto conseguimos perceber o quão tóxica é a fabricação do tabaco, eles trazem males tanto para quem o fuma, quanto para quem o fabrica. A plantação do tabaco traz diversos prejuízos aos agricultores, como, por exemplo, prejuízos na saúde, no sono, na educação e na autonomia. Essa indústria quebra muitos direitos humanos dos agricultores, como por exemplo a realização do trabalho infantil e a falta de escolha, pois acaba sendo a única opção do produtor, parar com o plantio não pode ser considerado uma escolha.
Um trecho que me intrigou muito foi a fala da representante do sindicato, que estava de uma certa forma defendendo o trabalho infantil. Isso me surpreendeu muito pois para ocupar esse cargo ela precisa no mínimo ser “estudada” e não se é esperado esse tipo de comportamento de uma pessoa que possui acesso à informação. O que me fez pensar que, se ela com sua formação, possui esse pensamento, os produtores, que muitos nem ao menos se formaram, não devem nem saber de seus direitos o que torna mais difícil para que haja solução para essa situação.
Gostei muito do texto pois ele traz esse outro lado que não temos acesso.
COL 1A 11
Artigo muito interessante. Através dele percebemos que a cadeia de produção do tabaco envolve diversos pontos negativos, não apenas o produto final, mas sim o processo de fabricação. Os agricultores também são afetados, que, devido a vulnerabilidade econômica eles se submetem ao desejo das grandes empresas. Esses agricultores são até mesmo afetados fisicamente e mentalmente, devido o uso de agrotóxicos. Além dos trabalhadores, o meio ambiente também é prejudicado devido a monocultura. Sendo assim, é um artigo que nos faz refletir, pois o processo de fabricação já é prejudicial em diversos âmbitos, e o produto final, o tabaco, também é muito prejudicial, tanto para saúde física quanto mental. Mas mesmo assim não deixa de ser consumido, que é o que faz esses trabalhadores se submeterem ao trabalho, a garantia de compra por parte do consumidor. COL 1A 28
Excelente artigo, ele aborda diversos temas nos quais não são muito falados e eu não conhecia eles. Como exemplo a produção do tabaco, em que pode ocasionar diversas doenças em que podem acompanhar a pessoa pelo resto da vida. Outro fato interessante é sobre a industria tabagista e fumageira que controlam a produção do fumo e fazem os produtores e agricultores de “reféns” e ditam como deve ser a colheita, as metas e são elas quem define a qualidade da folha do fumo, julgando estar bom ou não, o que no meu ponto de vista tem um grande controle e exploração com os produtores. Muitas pessoas dependem do plantio do fumo para sobreviver, e, portanto, o tabaco movimenta muito a economia, como foi dito no artigo “Tudo que você vê vem do fumo”. Também é válido lembrar que embora o fumo tenha venda certa o que faz muitas pessoas viverem do seu plantio, que os custos de produção, com a mão de obra inclusa, chegavam a até 98% sobre o montante produzido, como foi dito no artigo, fato que me interessou.
COL 1D 33
Achei interessante o artigo, principalmente pelo fato de nos incentivar a pensar nos males causados pela indústria tabagista, mas não do jeito que estamos acostumados, somente pensando nas consequências causadas aos usuários. O artigo nos mostra as consequências para os trabalhadores dentro do sistema, expressando a forma em que eles são “presos” e dependentes do cultivo e produção de tabaco, a condição de trabalho escravo que eles estão submetidos, os impactos ambientais causados pela indústria, dentro outros fatores. É ressaltado também o uso compulsivo de agrotóxicos, que acabam incentivando sintomas emocionais e físicos que prejudicam a vida dos funcionários. Todas essas abordagens nos leva a refletir de maneira mais ampla os problemas dessa indústria em nosso meio e como ela é prejudicial à sociedade, sendo assim, poderíamos algum dia mudar essa situação, tentando não apoiar para diminuirmos tais práticas. COL 1A 14
O artigo “os males do cigarro” é um texto muito interessante e informativo que deveria ter mais repercussão pois fala de um assunto muito importante, que poucos possuem acesso. Com o texto conseguimos perceber o quão tóxica é a fabricação do tabaco, eles trazem males tanto para quem o fuma, quanto para quem o fabrica. A plantação do tabaco traz diversos prejuízos aos agricultores, como, por exemplo, prejuízos na saúde, no sono, na educação e na autonomia. Essa indústria quebra muitos direitos humanos dos agricultores, como por exemplo a realização do trabalho infantil e a falta de escolha, pois acaba sendo a única escolha do produtor, parar com o plantio não pode ser considerado uma opção.
Um trecho que me intrigou muito foi a fala da representante do sindicato, que estava de uma certa forma defendendo o trabalho infantil. Isso me surpreendeu muito pois para ocupar esse cargo ela precisa no mínimo ser “estudada” e não se é esperado esse tipo de comportamento de uma pessoa que possui acesso à informação. O que me fez pensar que, se ela com sua formação, possui esse pensamento, os produtores, que muitos nem ao menos se formaram, não devem nem saber de seus direitos o que torna mais difícil para que haja solução para essa situação.
Gostei muito do texto pois ele traz esse outro lado que não temos acesso.
COL 1A 11
Após a leitura do artigo, é possível perceber que somos apresentados apenas a uma parte dos problemas relacionados ao tabagismo. Os problemas relacionados à saúde do fumante são os únicos mais difundidos na sociedade, porém, estão longe de ser os únicos.
As consequências do plantio do fumo nos agricultores, tanto no cunho físico quanto mental são enormes e, muitas vezes, maiores que as sofridas pelos fumantes, porém não são difundidos na sociedade.
A indústria do tabaco controla toda a cultura e a vida dos trabalhadores que viram reféns desse enorme cartel.
Uma atuação do governo e dos órgãos responsáveis pelos trabalhadores é necessária para que os responsáveis por esses crimes contra a vida e a saúde das pessoas paguem por seus atos.
COL 1C 29
É impressionante quantas informações necessárias, porém muitas vezes desconhecidas, estão presentes no artigo. É de conhecimento popular os malefícios do tabagismo para os fumantes, porém não tinha conhecimento que tals malefícios se estendiam aos produtores, não ‘apenas’ físicos, como também psicológicos.
Trata-se de uma cadeia produtiva problemática, envolvendo trabalho infantil, degradação ambiental, riscos à saúde do produtor e uma forte dependência entre o agricultor e a empresa, fazendo com que, em muitos casos, o agricultor se sinta sem saída.
O artigo me fez refletir sobre a importância da informação, visto que diariamente trabalhadores permanecem nessa cadeia produtiva doentia por não saberem como sair e em alguns casos até mesmo não percebem quão prejudicial a produção do tabaco é em suas vidas, artigos como esse, abrindo os olhos dos leitores, trazendo-os para realidade e apresentando alternativas, caso bem direcionados podem transformar vidas de produtores que se viam sem saída.
COL 1B 38
Achei o artigo muito interresante, pois mesmo sendo um tema bastente discutido, muitos temas abordados no artigo não são de conhecimento geral então acredito que adiciona muito a todos que lerem. gostei muito da relaçaõ feita com o dematamento com relação com as praticas da prodiçao do tabaco, achei muito interasante as sitações aos inpactos mentais fisicos economicos e socias do tabaco, e por min um dos mais importantes são os inumeros problemas mentais que podem ser causados pela abistinencia deste por isso penso que o artigo deve ser lido mesmo que de maneira superfula por todos que se interesarem pelo assunto
COL 1A 39
COL 1ºA 31-Clara Miranda Mau Godinho
Artigo de extrema importância, ilustra através de histórias reais os inúmeros problemas envolvidos com a cadeia de produção do tabaco, o que mostra que o tabagismo não afeta apenas aos fumantes, mas afeta também as pessoas envolvidas em sua cadeia de produção. O texto aborda a agroecologia e seu impacto na vida dos camponeses e consumidores que muitas vezes ao adotar a agroecologia como forma de produção e de consumo deixa de ser submetido à substâncias extremamente nocivas para o organismo. O artigo me deixou perguntando se apenas os agrotóxicos e insumos envolvidos na produção do tabaco gera tantas complicações para a saúde, quais complicações não são geradas pela ingestão dos diversos alimentos que consumimos diariamente e que estão sob um governo cada vez mais flexível em relação aos agrotóxicos liberados
Este é uma texto que nos tras uma importante reflexão sobre alguns produtos que consumimos. Apesar de provavelmente estar recebendo uma grande quantidade de dinheiro, podemos ver que estes produtores dessa indústria tabagista claramente não estão felizes, e muito menos bem de saúde realizando estes trabalhos, como apresentado pelo próprio Anderson Rodrigo, o tema deste artigo. Além disso tudo, ainda tem o fato desse mesmo produto ser o causador de vícios, doenças e muitos outros problemas. É muito triste perceber o quanto essa cultura tabagista está enraizada na nossa sociedade, porém, ações como essa, pode sim nos trazer algum tipo de esperança.
COL 1A 13
O texto é muito interesssnte para a análise da questão, já que ele oferece de forma bem completa dados e depoimentos a favor da tese. É pertinente salientar que, apesar de já conhecer os tão falados malefícios do tabaco, eu não fazia ideia das questões humanas, econômicas e sociais envolvidas nessa gigantesca cadeia produtiva, que, “por um acaso do destino”, não aparecem tanto quanto deveriam na mídia. Por trás de cada único cigarro, por trás de cada tragada de narguile, há estampado em letras que não se podem ver o sofrimento e a prisão de um produtor, cuja angústia é superexplorada pela industria e ignorada pelo Governo. Por fim, gostaria de mencionar a ofuscada luz no fim do túnel/o belo sentimento de esperança, seja ela na agricultura orgânica ou no plantio de outras culturas, passado desde o início do artigo. Que a situação possa mesmo mudar. No mais, gostaria de parabenizar pela excelente cobertura!
COL 1D 23.
Primeiramente, parabenizo-os pela bela performance na produção do artigo, nele fica claro que muitas famílias são prejudicadas por conta da forma que trabalham, pois elas se espoem muito aos compostos químicos que são extremamente tóxicos que são usados para o cultivo da planta e, não só os compostos químicos que fazem mal à saúde dessas famílias mas também a pressão que é feita pelas grandes empresas nas famílias, o que piora cada vez mais a situação da família que quase sempre tem a sua renda com base no cultivo do tabaco e por isso eles não podem abandonar essa dependência com a empresa.
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De certa forma adorei o método em que o artigo foi retratado e parabéns pela dedicação dos autores da matéria retratada no artigo. Devemos pensar que o jovem em que o artigo retrata conseguiu em um curto período de sua vida dar continuidade a produção do tabaco de uma forma em que conseguiu resolver o vigente problema dos maus de intoxicação que eram causados pelos agrotóxicos ,como também reaproveitou seu espaço de terra para diversificar a sua produção com frutas diversas e ainda conseguiu deixar seus métodos de trabalho mais produtivos e mais eficazes de certa forma e sem abrir mão de sua saúde, o que devemos relevar muito importante em meio a produção do fumo, já que muitos priorizam mais seu lucro do que sua saúde. COL 1B 03
De certa forma adorei o método em que o artigo foi retratado e parabéns pela dedicação dos autores da matéria retratada no artigo. Devemos pensar que o jovem em que o artigo retrata conseguiu em um curto período de sua vida dar continuidade a produção do tabaco de uma forma em que conseguiu resolver o vigente problema dos maus de intoxicação que eram causados pelos agrotóxicos ,como também reaproveitou seu espaço de terra para diversificar a sua produção com frutas diversas e ainda conseguiu deixar seus métodos de trabalho mais produtivos e mais eficazes de certa forma e sem abrir mão de sua saúde, o que devemos relevar muito importante em meio a produção do fumo, já que muitos priorizam mais seu lucro do que sua saúde.
Incrível!! Além de interessante, o artigo é também muito didático e útil. Os conceitos foram bem explorados, a nível de fácil entendimento para diversos grupos, mesmo esses sendo leigos no assunto.
Expor outros pontos de vista quanto à produção e ao uso do tabaco faz com que criemos uma postura reflexiva; a banalidade com a qual tratamos o tema é extremamente preocupante e, por isso, tratar do assunto com seriedade e expandi-lo para que alcance os mais diversos públicos é essencial. O texto traz temas e âmbitos “silenciados”, ao mostrar um pouco sobre o trabalho infantil e o grande uso de agrotóxicos na produção do tabaco, por exemplo. Eu, particularmente, nunca havia tido curiosidade para buscar mais sobre o assunto e, lendo o artigo, me surpreendi com os absurdos malefícios que geralmente estão ocultos no senso comum. É costumeiro falar sobre tabagismo e sobre suas consequências, mas raramente os pontos de vista apresentados no texto são expostos. Além de tudo, o artigo se faz necessário por dar voz a minorias, como é o caso de agricultores que, muitas vezes, são silenciados. Ótimo trabalho! COL 1B 02
Excelente artigo! Ele faz a abordagem de um tema que não vemos muito no nosso cotidiano, o fato do fumo não ser prejudicial apenas à quem o consome, mas também e principalmente ao próprio produtor. A princípio imaginamos que o tabaco é maléfico apenas aos seus consumidores, por ser extremamente prejudicial ao nosso sistema respiratório e nossa saúde no geral. Porém o artigo traz que não, e que a produção do tabaco gera inúmeros problemas ao produtor, tanto em questão física, quanto em relação ao emocional. São inúmeros os sintomas, como dores de cabeça, desmaios, machas na pele, transtornos depressivos e pensamentos suicidas. Temos como fato interessante que as cidades com maiores índices de suicídio do país são formas principalmente por fazendas de produção de fumo. Outro ponto bastante importante e que deve ser ressaltado é a respeito do abuso por parte das grandes empresas, tendo em vista que a indústria de fumo é de fato exploratória. Somado a isso, podemos entrar com o assunto sobre o trabalho infantil, à medida que muitos dos produtores colocam seus filhos e família para ajudar no plantio em busca de um lucro maior, uma vez que a maioria dos produtores se submetem a trabalhar com o cultivo do tabaco em busca de melhores condições de vida. É importante ressaltar que o plantio do tabaco não é prejudicial apenas a saúde do ser humano, mas também ao meio ambiente, visto que são utilizados de muitos agrotóxicos. De forma conclusiva, acredito que para acabar com os problemas dos produtores de tabaco deveria ser implantado leis trabalhistas no Brasil, para dar fim à esse abuso e que assim eles trabalhem com condições dignas.- COL 1A 09
O artigo problematiza e traz a tona diversas pautas além da questão da saúde que vem em nossas cabeças quando alguém fala do tabaco, mostra que há todo um processo danoso não só a quem o consome, mas para quem planta, e para o meio ambiente, devido aos agrotóxicos que são danosos tanto para o meio ambiente quanto para o produtor rural. Outro ponto muito interessante trazido pelo artigo é o ponto de vista dos trabalhadores rurais e suas familías, que sofrem muito tanto fisicamente quanto mentalmente com o plantio do fumo, muitas vezes obrigando os próprios filhos a trabalharem.
Acho importante diante de tudo fazer uma reflexão, sobre pensar de onde as coisas vem e não tratar apenas como algo banal, mas sim algo que tem toda uma questão social envolvida.
COL 1B 30
Com base no artigo podemos ver que as empresas de tabaco não se importam com a saude de seus trabalhadores. Os agricultores passam por muitos problemas de saude ate mais do que os usuarios do produto, pois trabalham com uma exposição muito grande ao fumo.
A partir do artigo tambem podemos observar que o fumo faz muitas vitimas durante os anos tanto os consumidores quanto os trabalhadores e isso é algo muito triste pois vemos que mesmo com muitas propagandas sobre o quão mal o tabagismo faz a saude, ainda há muitas pessoas que compram cigarros, fumos… e acabam tendo muitos problemas de saude que podem causar ate mesmo a morte. Esse artigo nos mostra varios pontos que ajuda abrir nossas mentes sobre esse assunto e dessa forma nos concientizar e saber que o fumo faz muito mal a nós e aos trabalhadores da área.
COL 1B 07
Achei bem interessante o artigo porque não tinha o conhecimento do sofrimento dos produtores de tabaco. Eu sabia que o uso do fumo como o cigarro é completamente prejudicial á saúde, mas nunca tinha pensado nos problemas que seriam causados pelos produtos químicos utilizados no cultivo do tabaco. Acho que deveria ser mais divulgado artigos como este para o conhecimento da população e gerar uma certa comoção para sermos mais conscientes e atentos, tanto à exploração que as empresas que vendem cigarros praticam em cima dos produtores quanto diminuir ou cessar completamente o vício ao cigarro para ter uma expectativa de vida melhor. COL 1C 01
Ótimo artigo, expõe de maneira clara e leve (apesar de ser enorme) as consequências do cultivo do tabaco para os agricultores, que infelismente são pouco conhecidas e discutidas. Acho muito importante que esta problemática tenha mais visibilidade a fim de concientizar a população dos malefícios da produção do fumo, não só para os agricultores mas para toda a comunidade local. Ele expõe a péssima qualidade de vida dos produtores, a dependência finaceira que a indústria gera neles e a exploração do trabalho (até mesmo infantil) na produção, além de criticar a posição dos políticos e das empresas quanto a este problema, que visam apenas o lucro e não se importam com a vida dos trabalhadores envolvidos. Costumamos dar atenção apenas para os problemas que o fumo pode trazer ao fumante, mas nunca nos atentamos ao que vem antes disso. Eu mesmo, antes de ler o artigo, não tinha dimensão de quantas pessoas essa indústria afeta.
COL 1D 36
É um ótimo artigo, aborda de maneira eficiente os problemas causados pelo cultivo do tabaco. Além do prejuízo ao usuário, os produtores e os trabalhadores envolvidos também são prejudicados, principalmente devido ao uso de agrotóxicos no processo de produção, além de muitos dos pequenos proprietários entrarem em processos de endividamento, que em alguns casos são irreversíveis. Apesar de afetar negativamente a vida dessas pessoas, o tabaco tem importância significativa na economia, principalmente local. Contudo, mesmo tendo importância econômica, quem mais ganha com isso são as grandes corporações envolvidas no processo de comercialização e pelos grandes produtores, e são os mesmos que são menos afetados.
Adorei a temática abordada no artigo. Quando pensamos em tabagismo, os males, são, majoritariamente correlacionados ao cigarro (já no processo final) ou ao fumante, todavia o processo de cultivo do tabaco e seus ônus, são muitas vezes ignorados ou desconhecidos. Fato esse, ofuscado pelo artigo após sua leitura.
Suicídio, trabalho infantil, doenças cardiorrespiratórias e abusos trabalhistas, estão diretamente relacionados à cadeia produtiva do tabaco, esse essencial para sustento de agricultores familiares, principalmente do Rio Grande do Sul, está longe de sair da realidade dos mesmos, uma vez que a única certeza de lucro nesses locais, é através do tabagismo. Concluo então, que o tabaco e seus males, são realidade de muitas famílias e pequenos agricultores brasileiros e sua cadeia produtiva insalubre, está longe de se tornar mais humana. O acesso a informações presentes nesse artigo, por exemplo, é o princípio para uma mudança futura. COL 1B 15
Incrível artigo! É interessantíssimo ler um artigo que aborda problemas relacionados ao tabaco para além do âmbito associado aos usuários do fumo, como o impacto dos agrotóxicos sobre os trabalhadores e o meio ambiente, o trabalho infantil e as perigosas condições que desdenham das leis trabalhistas durante a produção e manutenção dessa monocultura. Além disso, o texto aborda questões que, pelo senso comum, não são imediatamente associadas ao tabaco, como as altas taxas de suicídio de agricultores, as quais podem ser relacionadas à falta de autonomia da produção, a qual fica sob a vigência das grandes indústrias (multinacionais, em sua grande maioria) e às substancias tóxicas presentes nos pesticidas. COL 1D 28
Ótimo artigo, ganhei um grande um grande conhecimento através da cadeia produtiva do tabaco. Percebi que o tabaco não é prejudicial somente para quem consome mas também para quem planta pois além de estarem em contato com o tabaco ainda há inúmeros usos de agrotóxicos que são utilizados no plantio. Tudo isso não afeta somente a saúde física mas também a saúde mental desses agricultores tendo em vista que em 3 das 10 cidades com maior índice de suicídio do país há plantio do fumo. Outra questão a ser levantada é a agressão e a falta de importância que dão à biodiversidade tendo em vista que muitas áreas são desmatadas para o plantio de algo que trará grandes prejuízos para quem consome e utiliza o fumo. Uma grande iniciativa seria a maior ênfase do tema para publicações e campanhas levando em conta que parte da população não tem conhecimento do que se passa por trás de tudo isso.
COL 1B 12
Um texto muito instrutivo, achei muito interessante a natureza interdisciplinar do texto abrangendo diversas áreas científicas relacionadas ao consumo e produção do tabaco que muitas vezes a mídia não nos mostrava (por motivos óbvios). O consumo do tabaco é tão nocivo quanto a produção, além de ser extremamente nocivo ao meio ambiente, também é nocivo aos trabalhadores das plantações pois afeta diretamente sua saúde mental, e a participação na produção pode criar certa dependência do mercado que torna os produtores suicidas pois pensam que eles não podem sair desta vida. Também é interessante que quando a questão atinge um nível político, eles cobrem os ouvidos e preferem ficar do lado mais forte, onde ganham mais dinheiro.
Gostei muito da abordagem diferenciada sobre a temática retratada. Quando falamos em males do tabaco, a principal ideia a se pensar é aos impactos negativos que o mesmo causa em seus consumidores, nem cogitando a reflexão do quão problemático é a sua produção. Com esse ótimo material, pude então estabelecer uma visão opinativa sobre tal assunto tão pouco falado em nosso dia-a-dia.
O artigo ressalta os danos causados pelos agrotóxicos, utilizados no cultivo da planta, ao meio-ambiente e também aos seus produtores, principalmente em relação a saúde-mental. Descobri lendo o artigo que muitas famílias agricultoras são vítimas da indústria tabagista, com contratos que exploram os mesmos, tornando-os não como donos de plantações, mas sim como a mão-de-obra da indústria. Achei irônico que assim como o consumo do tabaco é extremamente viciante e prejudicial a saúde, sua produção também é, sendo extremamente difícil de sair do cultivo de tal, prejudicando o bem-estar físico e mental dos envolvidos.
Espero que mais pessoas tenham a oportunidade de ler e refletir sobre este assunto.
COL 1A 21
A leitura do artigo possibilita uma reflexão sobre a cadeia produtiva do tabaco, que transparece a fronteira dos malefícios do produto final. O cultivo do fumo é feito, em grande parte, por trabalhadores rurais de médio/pequeno porte, que através de contratos abusivo com grandes empresas, se submetem a terríveis condições (contato excessivo com agrotóxicos , horários de trabalho cansativos/pesados e etc.) por pouca ou quase nenhuma remuneração, o que por fim, coloca em risco tanto sua saúde física, quanto mental. Creio que a criação de órgãos políticos que representem, intervenham sobre os direitos dos fumicultores seja essencial para ajudar tais trabalhadores a abandonarem essa politica suja e abusiva. Excelente artigo!
COL 1D 17
A temática retratada é extremamente importante. A partir desse texto, relacionamos logo o tabaco a problemas sociais e ambientais, causando impactos para esses. Me agregou saber sobre a produção do tabaco e como isso prejudica o agricultor, já que sempre ouvimos sempre sobre os males causados ao fumante apenas. Eu não tinha noção do quão mal a cadeia de produção do tabaco era prejudicial, com exploração ao trabalhador e danos físicos e morais ao mesmo. Os estudos realizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) deixaram evidentes os prejuízos causados pelos agrotóxicos utilizados no plantio do tabaco e como isso afeta na saúde física e mental do trabalhador envolvido. Fico infeliz em saber que em um país com uma grande diversidade nos ramos agropecuários as pessoas tenham que se submeter a esse tipo de serviço. A fiscalização governamental também é de muita importância para que esse problema seja, de fato, resolvido. É essencial colocar, acima de tudo, a saúde física e mental do cidadão trabalhador em primeiro lugar. Espero que um dia nenhuma pessoa precise se submeter a tais condições para a sua própria sobrevivência!
COL 1B 32
O artigo nos apresenta uma abordagem extremamente interessante, nos mostrando e desenvolvendo as problemáticas por trás da produção do tabaco, tópico do qual muitas vezes não temos ciência dos malefícios causados em uma diferente perspectiva.
Ele nos faz repensar e criticar a cadeia de produção do fumo, mostrando que a sua produção afeta não só os consumidores do tal, ou ao solo por meio de agrotóxicos que causam danos irreparáveis, mas, também, a vida dos agricultores que o fazem, seja por meio do contato constante com as substâncias agrotóxicas ou pela exploração existente nesse meio.
É notável e preocupante a forma da qual muitos dos trabalhadores se veem presos ao sistema, sistema esse que está diretamente ligado as grandes empresas por trás do fumo, que priorizam de forma desumana a estrutura econômica brasileira.
Dessa forma, é fato que a naturalização dessas questões é alarmante e é de extrema importância a divulgação de informações a respeito das tais, levar o conhecimento dessas problemáticas é essencial para talvez a diminuição da produção e consumo do tabaco no Brasil, por isso o artigo se mostra ainda mais pertinente e curioso, em meu ponto de vista, pois, nos informa e nos faz entender a realidade de outros em relação a nossa.
COL 1B 25
Muito boa essa publicação! É um ótimo para conscientização do mau do tabaco e seus derivados, que não faz mau somente a saúde própria, mas também na saúde coletiva e a dos trabalhadores. Está fala do Anderson me impactou bastante: “Tiramos os agrotóxicos das nossas vidas e das vidas das pessoas que compram nossos produtos. E saímos da cultura do fumo, que tira a autonomia do agricultor, desconsidera o saber dele. A empresa fumageira que faz contrato com ele decide tudo. O agricultor não é dono do processo que pratica na própria terra. Ele é só mão de obra”. É muito importante saber a opressão causada pelas empresas aos seus fornecedores e trabalhadores. É muito triste tomar conhecimento da coerção feita pelas empresas aos agricultores por meio de dividas e metas, e como isso leva as pessoas a loucura e a depressão. Mas é de suma importância que tenhamos esse conhecimento para a conscientização das pessoas e de que não é só a industria fumageira que usa dessas praticas desumanas. Saber que essas praticas e o uso excessivo dos agrotóxicos( coisas que o governo insiste em chamar de “defensores agrícolas”) levam as pessoas à cometerem suicídio, consequência da depressão profunda que entram pelos mesmos, me abalou muito. Nós pensamos que coisas como essas ficaram no passado, esquecemos temos uma visão limitada e não conseguimos enxergar que isso existe, assim como outras crueldades. Além do mal ao homem, essa cultura também provoca mal à natureza, seja pelo uso excessivo de agrotóxicos ou pelo desgaste do solo. Algo deve ser feito sobre isso e como essa cultura afeta as pessoas deve ser resolvido.
COL 1A 27
Publicação incrível. É um ótimo material para conscientização do mau do tabaco e seus derivados, que não faz mau somente a saúde própria, mas também na saúde coletiva e a dos trabalhadores. Está fala do Anderson me impactou bastante: “Tiramos os agrotóxicos das nossas vidas e das vidas das pessoas que compram nossos produtos. E saímos da cultura do fumo, que tira a autonomia do agricultor, desconsidera o saber dele. A empresa fumageira que faz contrato com ele decide tudo. O agricultor não é dono do processo que pratica na própria terra. Ele é só mão de obra”. É muito importante saber a opressão causada pelas empresas aos seus fornecedores e trabalhadores. É muito triste tomar conhecimento da coerção feita pelas empresas aos agricultores por meio de dividas e metas, e como isso leva as pessoas a loucura e a depressão. Mas é de suma importância que tenhamos esse conhecimento para a conscientização das pessoas e de que não é só a industria fumageira que usa dessas praticas desumanas. Saber que essas praticas e o uso excessivo dos agrotóxicos( coisas que o governo insiste em chamar de “defensores agrícolas”) levam as pessoas à cometerem suicídio, consequência da depressão profunda que entram pelos mesmos, me abalou muito. Nós pensamos que coisas como essas ficaram no passado, esquecemos temos uma visão limitada e não conseguimos enxergar que isso existe, assim como outras crueldades. Além do mal ao homem, essa cultura também provoca mal à natureza, seja pelo uso excessivo de agrotóxicos ou pelo desgaste do solo. Algo deve ser feito sobre isso e como essa cultura afeta as pessoas deve ser resolvido.
COL 1A 32
Ótimo artigo!! Muito interessante trazer os malefícios provocados pelo tabaco para além dos fumantes (consumidores). Muitas vezes nem se passa pela mente da população os prejuízos causados à saúde dos produtores que, além dos problemas físicos, também há os problemas mentais causados pela precarização do trabalho, levando à um debate que faz a intersecção entre saúde física, mental, exploração presente no sistema capitalista, química, ecologia e problemas sociais. Algo essencial para compreender a realidade e “pensar fora da caixa” é essa junção de temas distintos que muitas vezes são esquecidos.
A reflexão causada no leitor após a leitura do artigo é enorme e necessária para enxergar além do que a mídia burguesa proveniente da classe dominante nos mostra, ou seja, trazer o artigo em uma linguagem simples fácil de ser compreendida para assuntos tão importantes que contrariam o sistema e quem os controla é profundamente importante ao povo. Enfim, digo que o artigo lido foi espetacular!!
COL 1A 36
Ótimo artigo e excelente escolha de tema. Ampliou nosso conhecimento e principalmente nos apresentou a produção do tabaco. Na minha opinião, este tema é pouco discutido e através deste artigo temos a oportunidade de compreender a realidade das pessoas e as consequências que sofrem com o cultivo do tabaco. Também podemos usar este artigo para identificar os malefícios causados pelas plantações de tabaco, pois esses produtores estão expostos a substâncias perigosas no próprio tabaco, além de terem que usar diversos agrotóxicos. A nicotina liberada pelos agrotóxicos e as próprias folhas do tabaco podem causar graves doenças e problemas físicos a todos os envolvidos nesse processo.
COL 1C 22
Com base no artigo podemos ver que as empresas de tabaco não se importam com a saude de seus trabalhadores. Os agricultores passam por muitos problemas de saude ate mais do que os usuarios do produto, pois trabalham com uma exposição muito grande ao fumo.
A partir do artigo tambem podemos observar que o fumo faz muitas vitimas durante os anos tanto os consumidores quanto os trabalhadores e isso é algo muito triste pois vemos que mesmo com muitas propagandas sobre o quão mal o tabagismo faz a saude, ainda há muitas pessoas que compram cigarros, fumos… e acabam tendo muitos problemas de saude que podem causar ate mesmo a morte. Esse artigo nos mostra varios pontos que ajuda abrir nossas mentes sobre esse assunto e dessa forma nos concientizar e saber que o fumo faz muito mal a nós e aos trabalhadores da área.
COL 1B 07
Excelente texto! Acho incrível a forma como artigos deste tipo são capazes de abrir nossa mente para novas perspectivas sobre assuntos já antes conhecidos, como é o caso desse tema: o tabagismo. Esse é um assunto tão conhecido por todos, principalmente no aspecto de ser prejudicial à saúde daqueles que fazem uso de cigarros, mas eu não tinha ideia de como também é prejudicial para quem está ligado a sua produção. Nunca tinha parado para pensar no processo pelo qual os cigarros são produzidos e agora vejo como, além de afetar os fumantes, também é capaz de afetar o meio ambiente e os produtores, que são afetados tanto fisicamente, quanto mentalmente. Por isso artigos como esse são extremamente necessários, esse é apenas um dos muitos temas que deveriam ser tratados com mais atenção.
COL 1B 23
A princípio, parabéns pela interessante matéria, e pela excelente abordagem do tema, que por se tratar de uma temática um tanto quanto problemática na vida dos brasileiros, tem gerado inúmeros debates e inconformidades acerca do cenário atual. Pode se afirmar que a indústria do cultivo tabagista tem instaurado um verdadeiro terror na vida de trabalhadores rurais de diversas classes sociais e regiões do país, devido tanto ao cenário de injustiça no que tange aos direitos e condições básicas dos trabalhadores, quanto ao ciclo vicioso, e até mesmo suicida refletido na vida dos mesmos. Por se tratar de um comércio altamente enraizado na sociedade desde muito antigamente, a indústria do fumo em geral tem obtido grande poder, o que disfarça os inúmeros males atrelados a ela e, de certa forma, impossibilita uma busca por justiça.
COL 1C 08
O artigo demonstra a realidade vivida por brasileiros, dos quais não sabemos nem um terço das suas lutas diárias. Foi retratado como estar incluso nesse meio afeta o direito ao conhecimento, cedido a todo cidadão do país, pois as crianças largavam os seus estudos para ajudarem nas plantações. Por consequência, o tabaco sendo algo maléfico a saúde, juntamente aos agrotóxicos, levou as pessoas responsáveis pelo cultivo e suas famílias a diversos tipos de doenças, principalmente a longo prazo, sendo elas físicas ou mentais, como o aumento dos casos de suicídio, que foram retratados. É triste ver a forma como essas questões são naturalizadas, deixando-os reféns de uma nociva dependência econômica por parte das empresas com as quais eles fecham acordos. Algo perceptível, foi o fundamental papel do estudo, como ferramenta de sabedoria para conseguirem optar por algo mais sustentável, como é o caso do Anderson e da sua irmã, que produzem morangos e outros alimentos agroecológicos. Mesmo sendo difícil sair desse ramo, que rende um lucro anual para a família, há outros meios de utilizar a agricultura como forma de economia, soluções citadas no próprio texto. As pessoas precisam levar em conta os malefícios causados por essa prática, pois os únicos que ganham com isso, são as grandes indústrias por trás dos cultivadores.
COL 1B 22
Ótimo artigo, aborda de maneira eficiente os sérios impactos causados pela produção de tabaco. Apesar de seu processo de produção aparentar ser inofensivo quanto a seu processo de produção, o artigo nos apresenta sérios problemas de saúde que causados principalmente na mão de obra, causados principalmente pelo uso de agrotóxicos, além de explorar os pequenos proprietários, que acabam por entrar em processos de endividamentos, entre outros empecilhos. Entretanto, a produção do tabaco tem importância significativa na economia, principalmente na região em que é produzido. Mas será que o desenvolvimento econômico regional( em que somente as grandes corporações ou grandes proprietários se beneficiam) é mais importante do que uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores e dos pequenos proprietários de terra? A resposta é não. Por isso, essas grandes corporações devem optar por medidas que não afetem negativamente os trabalhadores, mesmo que custe a diminuição do lucro.
Excelente artigo! Muito interessante descobrir os males ignorados pelo tabaco, e o quão triste é, sabendo que muitas pessoas dependem dele para a sua sobrevivência, mesmo sendo muito prejudiciais à saúde de quem os produz. E um desses males, é que existe uma relação entre os índices de suicídio, o cultivo de fumo em Venâncio Aires(cidade do Rio Grande do Sul, muito mencionada no texto) e os agrotóxicos chamados organofosforados, pois as pessoas, colhem fumo com as mãos e carregam as folhas embaixo dos braços, o veneno entra no corpo e provoca depressão, a doença se agravando, vêm os suicídios.
Entretanto, algumas famílias têm como base de sua sobrevivência, o plantio de fumo, e mesmo algumas delas tentando sair, acabaram voltando, pois era o que gerava mais lucro, e isso me gera uma certa frustação, já que elas precisam utilizar de seu próprio corpo(visto que a produção de fumo é manual), o destruindo, pois o veneno pode causar náuseas, problemas musculares e na coordenação motora, para garantir seu sustento.
Já algumas famílias trocaram a plantação de fumo, para cultivar verduras e frutas, e a criar gados, e melhoraram sua qualidade de vida, gerando mais saúde.
Apesar disso, vale ressaltar que o Brasil ainda tem um longo caminho no combate à doenças causadoras do tabaco, como por exemplo, câncer no pulmão, e que o tabaco só causa prejuízos á saúde do corpo e da mente. COL 1A 25
O artigo retrata diferentes pontos negativos da produção e uso do tabaco em todo o mundo. Ele impacta diretamente o leitor ao apresentar dados desconhecidos pela maior parte da população. Abrindo os olhos do leitor par o tanto que o tabaco é prejudicial a saúde, tanto daquele que o uso, quanto daquele que o produz, que normalmente é colocado em uma posição precária durante o serviço.
Conscientizar a população por meio desse texto ajuda a minimizar esse impacto de várias formas, alertando as pessoas interessadas em seguir esta carreira profissional e conscientizando os usuários de uma forma que um simples aviso “pode causar câncer” na embalagem de um cigarro não pode atingir.
Esse artigo é de um poder informacional incomensurável, tem uma linguagem simples, clara e extraordinariamente didática. Construído com muitas entrevistas e estudos o mesmo traz uma narrativa de uma realidade que, pra mim, um mineiro – destoa muito do meu conhecimento. Nas análises mais gerais, associamos os malefícios do tabaco, quase que, unicamente, ao consumo e o artigo nos mostra uma estrutura muito diferente. Construções socioeconômicas que se consolidaram tanto que sair dessas parece impossível ou não válido. Por outro lado, existe uma certa pressão que é gerada pelo mercado em que os “colaboradores” acabam não assumindo seu lado humano, deste modo, não se assumindo como vitimas e sim, como culpados “sou fraca”. É lamentável vermos que em pleno século XXI, ainda haja tanta tirania e tanta desinformação, sem contar a parcialidade do judiciário que é conivente com essa estrutura. COL 1D 37.
Excelente artigo! A indústria do tabaco é uma das que mais movimenta a economia mundial, além de ser uma das mais conhecidas. Porém, nessa história toda, muitas vezes apenas um lado é mostrado, dos malefícios do tabaco pros fumantes. O artigo por sua vez, evidencia o outro lado dessa moeda, tratando-se dos problemas agravados pelas grandes corporações e pela cadeia produtiva abusiva do tabaco. A cadeia produtiva tabagista, entre muitos de seus problemas, sofre da exploração da classe trabalhadora e dos pequenos produtores de tabaco, que ficam à mercê de grandes corporações, que viram seu meio de subsistência e ficam completamente dependentes, abrindo brecha para o abuso de poder em virtude da maximização de lucros, fazendo com que os produtores vendam o tabaco a preços baixíssimos. Além das relações econômicas, o artigo trata dos problemas psicossociais da cadeia produtiva, falando de temas como suicídio e depressão, que permeiam essa indústria, além de problemas de saúde física, relacionadas ao trabalho extensivo e sem infraestrutura, usando mão de obra desqualificada e, por vezes, infantil. Essa situação análoga ao trabalho escravo na indústria do tabaco nos mostra como o mercado para certos produtos só beneficia os vendedores, que abusam de pequenos agricultores para vender produtos com margens de lucro imensas e viciar o consumidor, obrigando-o a se manter no ciclo. É dessa forma que o tabaco virou uma das mercadorias mais economicamente lucrativas em massa do século XX e XXI.
COL 1D 22
Parabéns, Ótimo artigo! Bom objeto de pesquisa e estudos para refletirmos sobre como a indústria do tabaco afeta não apenas a saúde dos consumidores mas também a saúde física e mental dos trabalhadores. Entramos também na questão sócio-econômica de quem são os atingidos por essa produção, indústrias onde se procuram mão de obra em áreas pobres e periféricas, crianças que deixam a escola para ajudar as famílias, envolvendo a problemática dos danos que causará na saúde das crianças e adolescentes. Nessa cadeia produtiva se cria uma espiral de controle industrial em que já não se consegue parar, os produtores ficam presos num sistema de contratos desvantajosos que levam muitos ao extremo. O artigo é uma forma de crítica a essa cadeia produtiva e é dessa maneira, se conscientizando e estudando o assunto que chegaremos mais perto de reverter explorações como essas.
COL 1C 2
Parabéns pelo trabalho bem feito nesse artigo!!!
Essa temática do artigo foi interessante e quase nunca é posta para o público ver , muitas vezes pensamos nos problemas do tabaco sendo relacionado ao fumantes, onde se pararmos para pensar esse é um dos menores problemas existentes . Nós é mostrado que os problemas com excesso de agrotóxicos são muito mais impactantes e realmente é , pois os agrotóxicos podem gerar vários problemas de saúde nas pessoas , tbm podendo ir para os rios , para os alimentos que vamos consumir e no próprio tabaco fica esses resquícios . Outro grande problema que os agrotóxicos usados para plantação do cigarro é os problemas mentais que ele pode causar , sendo eles ansiedade , depressão entre outros , e como vemos nos dias de hoje esses são problemas que assolam grande parte da população, resultado da maior parte graças ao isolamento social da pandemia . Esses problemas acabam acontecendo por culpa do excesso de uso desses produtos químicos sem a proteção adequada . Outro grande problema é o trabalho infantil que isso vai proporcionar, os pais normalmente não vão ter muitas condições de renda e também vão querer que os filhos sigam os exemplos dos mesmos , fazendo a criança ter contato com essa vida . Esses são só alguns entre vários problemas que são gerados e é importante termos artigos como esse para que mais pessoas tenham acesso a essas informações.
Col 1C 20
Ótimo artigo. Não sabia que a intoxicação por tabaco levava a perda de força muscular, desmaio, e outros sintomas. Além disso, o tabaco, do cultivo até o consumo, afeta o ar, o solo, a água e ainda causa desmatamento.
O principal impacto ambiental decorrente da fumicultura é a contaminação do ar, porque a aplicação de agrotóxicos expõe não apenas o trabalhador, mas todo o entorno, já que ele é pulverizado e carregado pelo vento. Saber que o principal motivo para os males do tabaco seres ignorados é a dependência da economia brasileira em relação a ele foi impressionante.
Realmente, as autoridades e a sociedade em geral precisam tomar consciência dos danos que o tabaco oferece a saúde. Acredito que a melhor forma seja por meio de discussões e campanhas. – COL 1D 01
Os impactos do tabaco e sua plantação tem pouca ou nenhuma visibilidade nos noticiários atuais, e mesmo sendo altamente comum no sul do país, existem males ignorados (como diz o próprio título) pelos produtores, pelas indústrias, e por diversas organizações governamentais do Brasil. Temos o hábito (um mau hábito, por sinal) de ignorar os problemas que não nos afetam diretamente, ou que não causam impactos em nosso dia a dia. O assunto exposto pelo artigo é um excelente exemplo de uma situação que acontece um nosso país e que não é de conhecimento geral da população, e provavelmente não é disseminado nem nas cidades do mesmo estado. Sem contar com os impactos na saúde mental e física dos produtores de fumo, o trabalho infantil e o descaso do governo com toda essa situação. É desconcertante saber de como os agricultores não saem da cultura do fumo por causa de empresas que os fazem assinar contratos que beneficiam apenas a eles, extorquindo cada centavo possível dos produtores, que quase sempre acabam com dívidas quase impossíveis de quitar. O fato de que os trabalhadores apenas aceitam a imposição da plantação de fumo como se não houvesse outra alternativa e passam isso para as próximas gerações, e muitas vezes se ressentem pelo fato de os filhos ou filhas não quererem assumir os negócios da família, é aborrecedor. É um pouco reconfortante saber que as novas gerações se preocupam mais com os cuidados com o uso de agrotóxicos e com a própria saúde e dos outros produtores, e buscam abolir as monoculturas e incentivar a policultura e criação de animais. COL 1C 25
Os impactos do tabaco e sua plantação tem pouca ou nenhuma visibilidade nos noticiários atuais, e mesmo sendo altamente comum no sul do país, existem males ignorados (como diz o próprio título) pelos produtores, pelas indústrias, e por diversas organizações governamentais do Brasil. Temos o hábito (um mau hábito, por sinal) de ignorar os problemas que não nos afetam diretamente, ou que não causam impactos em nosso dia a dia. O assunto exposto pelo artigo é um excelente exemplo de uma situação que acontece um nosso país e que não é de conhecimento geral da população, e provavelmente não é disseminado nem nas cidades do mesmo estado. Sem contar com os impactos na saúde mental e física dos produtores de fumo, o trabalho infantil e o descaso do governo com toda essa situação. É desconcertante saber de como os agricultores não saem da cultura do fumo por causa de empresas que os fazem assinar contratos que beneficiam apenas a eles, extorquindo cada centavo possível dos produtores, que quase sempre acabam com dívidas quase impossíveis de quitar. O fato de que os trabalhadores apenas aceitam a imposição da plantação de fumo como se não houvesse outra alternativa e passam isso para as próximas gerações, e muitas vezes se ressentem pelo fato de os filhos ou filhas não quererem assumir os negócios da família, é aborrecedor. É um pouco reconfortante saber que as novas gerações se preocupam mais com os cuidados com o uso de agrotóxicos e com a própria saúde e dos outros produtores, e buscam abolir as monoculturas e incentivar a policultura e criação de animais.
Primeiramente, gostaria de elogiar o artigo, ele abre nossos olhos para um tema tão importante. O que mais me chamou atenção foi o poder que o dinheiro tem nessa relação. A indústria do tabaco, como dito no artigo, transforma o agricultor em mão de obra, ele deixa de ter a sua iniciativa, é obrigado a seguir as ordens da indústria. Isso, em questão de dinheiro, pode ser mais vantajoso, pois sempre terá demanda do tabaco, enquanto outros cultivos não são tão certos. A dívida também é um grande problema que gera um ciclo vicioso, pois quanto mais ele trabalha para pagar o que deve, mais a indústria demandará dele, fazendo-o gastar mais. Isso demonstra como, nesse mundo capitalista, visando apenas o dinheiro, nos faz perder tanto, até a nossa saúde, e acho que esse tipo de história deveria ser mais divulgada, para que nós possamos aprender mais sobre a realidade, pois muitas vezes, essas ações passam despercebidas, não ganham a atenção necessária.
COL 1D 21
O artigo me fez abrir a mente acerca do tabaco, o qual é um produto mundano que está entre nós há séculos. Se consiste em “folhas” enroladas em um papel como também é uma mina de ouro que gera bilhões de dólares de lucro para os donos de suas enormes lavouras todos os anos. O tabaco se tornou um produto produzido pelo homem, vendido pelo homem e responsável pela morte do mesmo, revelando-se ser uma verdadeira pandemia industrial responsável pela morte não dos seus consumidores, mas também dos seus produtores. Os produtores são diariamente expostos em altas doses de agrotóxicos nos cultivos de lavouras de tabaco para proteger plantas e grãos de pragas. Contudo o manejo dos agrotóxicos acabou se tornando um “suicídio coletivo” por causa das inúmeras doenças graves para quem trabalha no uso de agrotóxicos e para quem consome os alimentos cultivados com agrotóxicos. Logo, o verdadeiro motivo de se cultivar usando agrotóxicos é porque eles são mais baratos e eficientes no controle de pragas do que um cultivo 100% orgânico de maneira que fique muito mais lucrativo para o dono da lavoura desprezando os custos humanos em detrimento do benefício financeiro e individual. Achei o artigo sensacional, muito bom para as pessoas que não têm ideia da realidade de trabalho dos agricultores que produzem vários gêneros agrícolas usando agrotóxicos!!!
COL 1B 14
O artigo eh realmente muito bom e interessante! Ele leva a gente a refletir sobre o tema do tabagismo e sua grande circulação entre as pessoas e os malefícios que essa vida de fumante pode causar a uma pessoa, mas além disso o artigo nos mostra as etapas de produção do tabaco. Muito além disso, o artigo mostra também o quão essa cadeia de produção pode ser prejudicial ao próprio produtor em ambos os aspectos, tanto físico quanto psicológico/mental. Esse artigo fala muito mais do mal que o tabaco causa no agricultor do que no consumidor em geral e por causa dessa grande cadeia de consumo o agricultor acaba se tornando refém desse emprego, porque, infelizmente, essa área do mercado ainda é muito grande. COL 1D 10
Fiquei chocada ao saber esse lado da indústria do tabaco e o quão cruel ela pode ser não só com os fumantes (coisa que a maior parte das pessoas sabem atualmente), mas também com as pessoas que cultivam essa planta. Na realidade eu nem sabia sobre essa quantidade exorbitante de agrotóxicos utilizados na plantação e nem como isso afetava tanto as pessoas que a cultivam, por isso eu tive um grande susto ao ler sobre essa situação socioeconômica em que estão inseridas. Apesar de ter tido a princípio uma grande indignação, me acalma saber que (mesmo que leve muito tempo) paciência e persistência podem libertar os fumicultores desta situação quase escravocrata sofrida por eles e me alegra saber que de algum modo Anderson, Andressa e Micaela possam ter inspirado e assim mudado a vida dessas pessoas. Achei o artigo muito interessante pois ampliou os nossos conhecimentos e apesar de ser extenso usa uma linguagem fácil de ser compreendida.
COL 1A 01
Esse artigo me deu diversas informações interessantes e importantes sobre o tabaco. Quando o Anderson cita algumas lembranças de sua infância, eu começava a ficar pensativo, pela minha percepção era triste o fato dele morar em um lugar onde praticamente só tinha folhas de fumo, quando li que ele conseguiu transformar esse local em terras em que se plantam morangos, temperos e hortaliças fiquei esperançoso e feliz, consigo pensar que podemos mudar esse indústria que acaba com famílias e vidas. Outra coisa que aprendi com esse artigo , foi um pouco sobre a cadeia e história do tabaco, e como ele é prejudicial à vida humana, sendo problemas respiratórios, problemas com câncer e problemas com o físico ou psicológico, não é só o fumo em si que faz mal, os agrotóxicos utilizados para plantio do mesmo nos prejudica também. – COL 1D 07 .
Esse artigo me deu diversas informações interessantes e importantes sobre o tabaco. Quando o Anderson cita algumas lembranças de sua infância, eu começava a ficar pensativo, pela minha percepção era triste o fato dele morar em um lugar onde praticamente só tinha folhas de fumo, quando li que ele conseguiu transformar esse local em terras em que se plantam morangos, temperos e hortaliças fiquei esperançoso e feliz, consigo pensar que podemos mudar esse indústria que acaba com famílias e vidas. Outra coisa que aprendi com esse artigo , foi um pouco sobre a cadeia e história do tabaco, e como ele é prejudicial à vida humana, sendo problemas respiratórios, problemas com câncer e problemas com o físico ou psicológico, não é só o fumo em si que faz mal, os agrotóxicos utilizados para plantio do mesmo nos prejudica também.
Achei o artigo muito completo e interessante. Na atual sociedade atual, o tabaco é um tema bastante discutido, entretanto sempre sobre a perspectiva do consumidor do produto, o fumante. Porém, o artigo problematiza o tabaco sob uma perspectiva desconhecidas para a maioria das pessoas: a do produtor do fumo, que em muitos casos estão presos à essa monocultura devido às dividas com as fumageiras, as quais controlam a produção de fumo. Além disso, o produtor sofre com os agrotóxicos utilizados, causadores de problemas de saúde, podendo ser relacionado inclusive com o grande número de suicídios na região plantadora de fumo. Assim, com a leitura do texto, conclui-se que o tabaco não tem um só ponto positivo: o solo da plantação de fumo empobrece, o produtor fica refém das fumageiras e sofre com problemas de saúde, o consumidor do tabaco também pode desenvolver inúmeros problemas respiratórios e, para finalizar, o renda gerada pelo tabaco não é o suficiente para pagar suas despesas geradas na área de saúde. COL 1A 34
Acho muito interessante e necessário falar deste tema, não conhecia o assunto, mas gostei de aprender. A indústria fumagista se aproveita dos agricultores monocultores e faz com que eles criem um ciclo de dívidas, de forma que eles não conseguem se livrar da indústria, pois compram muitos equipamentos para conseguir produzir o que as indústrias cobram e sem o dinheiro que recebem delas, não conseguem pagar as dívidas. É muito interessante resaltarem que tem muita propaganda para que os agricultores entrem no ramo do tabaco, pois dizem que “Mesmo que se produza pouco, ainda sim será vendido a produção”, com isso muitos acabam entrando para o ramo e se individando, fora os que a família já estava a gerações no ramo, mas não conseguiram sair. É necessário falar sobre este assunto para divulgar este problema e tornar do conhecimento de mais pessoas que é possível se livrar da indústria fumagista e apresentar uma família que conseguiu. COL 1B 19
Parabéns pelo excelente artigo! Além de abordar um tema pouco explorado, porém muito interessante e de extrema importância, ele busca criar uma conscientização em relação ao males do tabaco e da indústria tabagista. Ao ler o texto pude perceber que, além de causar problemas de saúde nos seus consumidores, o fumo também possui malefícios em sua produção que afetam os agricultores, como a utilização de agrotóxicos, os quais são muito prejudiciais à saúde e degradam o meio ambiente, o desgaste físico e mental desses agricultores, doenças e até mesmo suicídio. Além disso, em algumas indústrias tabagistas, pode-se ter a presença de trabalho infantil. Ao ler o artigo, tive a percepção de que ele procura dar uma maior atenção sobre como os fumicultores são afetados com o cultivo do tabaco e como sua sobrevivência pode depender dessa indústria tabagista. COL 1C 15
Achei bem interessante o artigo porque não tinha o conhecimento do sofrimento dos produtores de tabaco. Eu sabia que o uso do fumo como o cigarro é completamente prejudicial à saúde, mas nunca tinha pensado nos problemas que seriam causados pelos produtos químicos utilizados no cultivo do tabaco. Acho que deveria ser mais divulgado artigos como este para conhecimento da população e gerar uma certa comoção para sermos mais conscientes e atentos, tanto à exploração que as empresas que vendem cigarros praticam quanto diminuir ou cessar o vício ao cigarro para ter uma expectativa melhor de vida. COL 1C 01
O artigo é excelente por falar não só dos malefícios à saúde causados pelo tabaco, mas também da manipulação feita pelas empresas fumageiras e dos malefícios desse cultivo aos produtores, tais como os problemas físicos e aumento da evasão escolar pelas crianças que também trabalham nesse meio. Muitos desses pontos negativos desse produto não eram do meu conhecimento. Por isso, achei o artigo extremamente válido. Ademais, um dado que me deixou surpresa foi que o ato de fumar é a principal causa de morte no Brasil que poderia ser evitada.
Eu concluí que, além dos males para os produtores e consumidores, a economia também é prejudicada com esse cultivo, já que o Sistema Brasileiro de Saúde gasta 21 bilhões por ano para cuidar dos fumantes enquanto o tabaco movimenta apenas 6 bilhões de reais. Em minha opinião, tais consequências do uso e produção do fumo são, muitas vezes, uma incógnita para os consumidores do tabaco, que deveriam repensar o ato da compra ao refletirem sobre o mal que esse produto pode gerar na sociedade.
O artigo aborda um tema muito importante de forma inusitada, pois desde sempre vemos nas publicidades e nas campanhas os impactos que o tabaco causa nos seres humanos apenas, e pouco se fala do meio ambiente, ou do meio socioambiental, eu diria. Mesmo que aborde o meio ambiente, é notório que sempre voltamos aos problemas que esses impactos nos causam, e isso se dá pela mania humana de sempre trazer tudo para si, ser sempre o centro de tudo. Apesar disso, é de extrema importância que abordemos, mesmo que trazendo o problema para nós mesmos, esse tipo de assunto, pois é quando nos afeta que passamos a nos importar genuinamente.
COL 1A 05
Primeiramente, gostaria de parabenizar os autores pelo excelente artigo! A temática do fumo sempre foi analisada por mim com certos preconceitos, porém a leitura do texto “Os males ignorados do tabaco” me trouxe a uma forte reflexão a respeito do sistema em que os produtores desta cultura, os quais são geralmente esquecidos da problemática do tabagismo, estão inseridos.. Infelizmente, tais trabalhadores se encontram em um certo “pacto colonial” proporcionado a partir de contratos de compra e venda de fumageiras. Essas empresas obrigam o agricultor a bater as metas de produção e a vender o fumo com preço que elas acham adequado, além de fazer com que os mesmo comprem exclusivamente as máquinas agrícolas dessas corporações. Como consequente desse regime, muitos produtores utilizam ao máximo os agrotóxicos em seus plantios e desenvolvem problemas mentais, físicos e econômicos. O conjunto desses fatores proporciona o cometimento de suicídios de agricultores, uma vez que estão inseridos em um ciclo vicioso e análogo a escravidão. Diante disso, penso que a alternativa mais fácil de ser concebida para a melhoria dessa realidade seria o governo estimular uma saída econômica para esses produtores, além de processar as corporações tabagistas que realizam abusos com seus fornecedores. COL 1C 18
Excelente meio de conscientização social e catalisador de reflexões perante a problemática cadeia produtiva fumageira! Sob essa ótica, após a leitura, conclui-se que as cotidianas propagandas contra o ato de fumar são constituídas de lacunas, ao somente discorrer sobre os prejuízos corporais daqueles que consomem tal produto de maneira direta e se ausentando de outras temáticas relacionadas, antes por mim desconhecidas. De modo contrário, o artigo estudado desenvolve o tabaco como forma monocultura, degradante ambiental e fisiológico humano, aludindo a realidade de muitas famílias agrícolas brasileiras, cuja estagnação e ignorância se dá por um sistema empresarial monopolizador de capital e de conhecimentos, bem como responsável por uma ilusória segurança econômica e salutar dos envolvidos na sua plantação. Dessa forma, a obra atuou como um importante artificio elucidador de um contexto socialmente delicado, sendo suas fragilidades, como a presença de trabalho infantil, o alto índice de suicídio e contaminação dos trabalhadores, erroneamente naturalizados, evidenciando a importância da agroecologia, enquanto solução, e da difusão dessa discussão.
COL 1B 01
Esse artigo mostra exatamente os problemas causados do tabaco. Mas no atual contexto, vemos apenas os problemas do uso direto do fumo, mas o que não sabemos é que existem sim problemas originados pelo uso indireto dos mesmos. E esse uso indireto é causado pela plantação do tabaco em áreas familiares, tendo como consequência o uso de agrotóxicos, onde as pessoas em contato com esses produtos podem desencadear depressão e posteriormente um quadro de suicídio. Entrando mais especificamente na questão do agrotóxicos, no texto, temos as informações que esses produtos químicos, são responsáveis por alterações no comportamento das pessoas, já que eles levam aos prejuízos fisiológicos já destacados . Isso é uma questão muito triste, visto que além de adultos, as crianças também tinham que tomar medicamentos fornecidos pela prefeitura para conter os efeitos da depressão. Consoante a isso, o agricultor que cultiva o fumo é mal remunerado e cria uma dependência financeira com as empresas fumageiras, que ditam as “regras” no campo.
COL 1B 36
Os malefícios da nicotina, é conhecida por praticamente toda a sociedade, o vício, as doenças… Mas acredito que boa parte, inclusive eu, não tenha conhecimento de como ocorre a produção do fumo. É perceptível, pelas diversas falas, o sofrimento diário que o fumo, e os agrotóxicos, causam, as questões de saúde, mentais e financeiras. Os contratos impostos pelas fumageiras, são deploráveis, deixando os produtores reféns da industria. Além de problemas como suicídio e doenças mentais, existem também questões absurdas, e normalizadas, como trabalho infantil e trabalho informal. Interessante as falas de pessoas da região que conseguiram sair desse ciclo da monocultura, mas infelizmente, são exceções, visto que a maior parte da população continua nesta mesma prisão, e não vê problema. COL 1A 07
O artigo ilustra muito bem a realidade na qual nosso país se encontra. Ele mostra o vício e os males causado pelo tabagismo, algo que infelizmente vem se fazendo parte da nossa cultura. Os familiares de Anderson e de Micaela são constantemente afetado por tal cultura. Não só fisicamente (dores de cabeça, náusea e enjoo), mas também na questão monetária. Tal comércio é, para muitas pessoas, um caminho sem volta, devido as altas imposições feitas pelas empresas, e também recorrente das dívidas que eles têm. Além disso, o artigo pontua a questão do uso de agrotóxicos, que está também enraizado em nossa cultura agrícola. Ele apresenta vários malefícios ao ser humano, causando diversos problemas de saúde, porém ainda assim, o uso do mesmo é bastante recorrente, devido a alguns benefícios que ele traz, como rapidez de produção e aumento da safra. No geral, o artigo representa muito bem o nosso país, podendo servir de alerta para algumas famílias que se encontram em situações semelhantes. História de Anderson serve de inspiração para todos.
COL 1A 35
O artigo traz a temática do tabaco de uma maneira muito interessante, pois é muito comum ,em nossa sociedade, ouvirmos que cigarro faz mal, entretanto o texto traz um ponto de vista inusitado, uma vez que expõem também como o cultivo de fumo afeta os produtores. Essa certeza de venda que é descrita leva os fumicultores a estabelecerem contratos com empresas que proporcionam condições abusivas de trabalho. Não são raros relatos de dores de cabeça, desmaios, vômito e indisposição. O trabalho é exaustivo com cargas horárias absurdas, é chocante ver que eles mal tem tempo para dormir. Alguns até dizem ter vontade de sair desse meio, porém são condicionados a uma única produção pelo medo do endividamento e a dificuldade imposta para desenvolver outras culturas. Uma vez estabelecido cultivo, a profissão é repassada geração a geração, como um ciclo vicioso. Ainda adolescentes, essas pessoas começam a atuar na produção efetivamente e muitos ,sem conseguir administrar escola e trabalho, abandonam os estudos, dificultando ainda mais a possível inserção em outros meios. Tendo tudo isso em vista, não é difícil entender porque os índices de suicídio são tão exorbitantes nessas regiões. Sendo assim, é necessário que providências sejam tomadas a fim de trazer condições dignas de trabalho aos fumicultores e de penalizar as empresas por estabelecerem contratos extremamente arbitrários. COL 1A 15
Abordagem muito interessante do tema que ampliou a minha visão sobre o tabaco. Sempre ouvimos falar sobre as consequências do fumo para o consumidor, mas é de extrema importância compreender que o problema começa bem antes, na produção, onde os agricultores, que são apenas mão de obra para todo o esquema das empresas fumageiras, sofrem não só pelo contato direto com a nicotina, mas também com os agrotóxicos. Assim, pude compreender a ‘prisão’ em que esses trabalhadores estão condicionados e a extrema negligência das fumageiras para com os produtores, totalmente dependentes delas. Além disso, também foram expostas as grandes taxas de suicídio nas regiões de produção, que possuem relação direta com a nicotina das folhas de tabaco e substâncias de agrotóxicos, mostrando a gravidade desse tema muito bem tratado no texto. COL 1D 29
É um artigo muito interessante e bem estruturado, no qual, diversas temáticas sobre o tabaco foram abordadas.
Primeiramente, gostaria de ressaltar a tamanha complexidade da cadeia de produção do tabaco, e como ela é visada economicamente, ofuscando os problemas trazidos não só para os usuários, mas para os produtores também.
Esses últimos, viram escravos da própria terra e, pelo constante contato com o tabaco e agrotóxicos, acabam desenvolvendo doenças e transtornos, como a perda de força muscular, desmaios, falhas de memória, suicídio, etc.
Além disso, tem o trabalho infantil. Pois os trabalhadores, não podendo atrasar a entrega, acabam colocando as crianças para trabalhar, privando-as, muitas vezes, dos estudos.
Por fim, é importante divulgar esse outro lado da história, e não apenas o que todos já sabem: o fumo traz prejuízos à saúde. Precisa-se dizer a história por completo, o caminho por trás das 6 milhões de mortes anuais pelo hábito de fumar, número que ainda pode crescer bastante devido às circunstâncias atuais.
COL 1B 28
Dois pontos são interessantes de se pensar são:
A metalidade antiquária, que criança tem que trabalhar, porque é trabalhando que se adquiri valores.O que não é verdade,mas por pessoas ultilizarem desse pensamento,acaba elevando o nível de analfabetismo e a chance das crianças terem problemas físicos no futuro.
O uso de agrotóxico afeta tanto a saúde física quanto a mental, apesar de algumas organizações negarem, outras ao fazerem pesquisas, admintem que pode haver uma relação entre o desgaste físico e mental á não há ultilização de agrotóxicos sem os devidos equipamentos de proteção individual ao cultivar, o que uma ação bem comum no Brasil.Além da não proteção,a liberação de mais de 2 mil agrotóxicos diferentes nos últimos 4 anos, pode agravar ainda mais esses problemas em um futuro nem um pouco distante.
Col 1A 12
Tratando-se das informações do artigo, percebe-se a influência do cigarro em nossa sociedade, sua inferência em nós, e os desfechos de tanto consumo, uma droga viciante e nociva que é de tão fácil acesso. Sobretudo, uma situação quase sem solução, já que muitas pessoas dependem da droga, a dependência química do usuário, e a dependência da colheita para o próprio sustento do vendedor, além de todas as problemáticas sociais e ambientais ligados a ela, os agrotóxicos utilizados no cultivo, a podridão do meio em relação à exploração da mão-de-obra. Pode-se extrair reflexões sobre as informações do contexto do artigo, a intenção do vício e a dependência para um lucro exacerbado, a forma cruel e extremamente lucrativa que o regime capitalista usa sobre a droga.
COL 1C 16
Artigo muito interessante! É fato que que quando pensamos nos malefícios do tabaco e da nicotina, tendemos a considerar apenas a perspectiva do consumidor, entretanto, essa matéria traz, de forma excelente, o quanto a produção do pé de fumo afeta fisicamente e mentalmente seus produtores. A exposição diária de famílias aos agrotóxicos e à nicotina traz riscos constantes de contaminação, a qual pode acarretar em doenças graves. Paralelamente a isso, sob a ótica da relação econômica dos produtores com grandes empresas detentores do monopólio do setor, o tabagismo, expõe-se uma dependência evidente, que força o trabalhador a permanecer nesse esquema criminoso, em virtude das altas dívidas que são geradas. Como consequência, muitos trabalhadores sem saída aparente, tomados pela angústia, vêm a cometer suicídio. Diante disso, reforça-se a importância do artigo na conscientização da população sobre o assunto em questão.
COL 1D 20
Após leitura e interpretação, fica nítida a importância do assunto que, apesar de sempre estar circulando, nunca foi pauta principal os malefícios causados ao produtor, isso sempre ficou “atrás das coxias”. É muito doloroso ver que a realidade de algumas pessoas é se submeter a essas situações para sobreviver, podendo obter danos psicológicos e de saúde. É explícita a exploração por parte da indústria do tabaco, quando crianças são expostas aos males causados pelos agrotóxicos, por exemplo; e perdendo, na maioria das vezes, seus direitos básicos.
É triste saber que, sem essa leitura, eu provavelmente nunca me informaria corretamente sobre o tema, já que essas informações são geralmente escondidas da população, portanto, achei o artigo extremamente significativo e impactante.
COL 1B 16
Excelente abordagem trazida no texto! A tradição hereditária de posse de terras gera um ciclo problemático nos solos, pelo alta dose de agrotóxicos e grande plantio, e também na mentalidade desses herdeiros, como o próprio Anderson Rodrigo comenta que estava cercado de tabaco e agrotóxicos durante toda sua infância e adolescência. Ao pensarmos em tabagismo, pensamos sempre no básico, como a saúde física e mental de fumantes, porém, esquecemos de analisar a vida de quem está por trás desse processo, como os agricultores, que são altamente explorados e não tem domínio sobre seu próprio plantio. Além da exploração desses agricultores, há também o trabalho infantil e o trabalho análogo à escravidão, que são dois fatores envolvidos no cultivo do fumo que não estamos acostumados a ver na mídia. É impressionante como os direitos humanos e ambientais são invalidados em algo que acontece todos os dias há décadas. O tabaco tem uma indústria gigante por trás, então seu fim não é uma opção, mas, como representantes do nosso povo, o governo deveria persistir e investir em agriculturas como a do fumo, acarretando a estes uma saúde e mentalidade estáveis, como todos os cidadãos deveriam ter direito. Sair desse ciclo é complicado, porém, a iniciativa de Anderson acarretou à ele uma qualidade de vida bem melhor, parabéns!
-COL 1C 07
O assunto do texto, apesar de pouco comentado, é de extrema relevância, principalmente por se tratar do tabaco, que, junto com outras substâncias, mas principalmente a nicotina, é a causa de um dos maiores vícios do mundo. A perspectiva abordada é especialmente tocante, visto que são feitos relatos e detalhamentos a respeito da precariedade da condição das pessoas que trabalham em todo o processo de produção do tabaco, que assim como tantos outros trabalhadores brasileiros, são invisibilizados e explorados do início ao fim de suas vidas. É essencial que o ponto de vista de pessoas excluídas socialmente seja conversado em todas as escolas, para que assim se crie consciência sobre a crueldade do sistema que somos inseridos. COL 1B 34
Parabenizo o autor por publicar este artigo, devido ao fato da problemática apresentada nos apresenta diversas interligações com as mais diversas áreas do conhecimento, desde a biologia, sociologia, dentre outras, isso pois temos vários problemas apresentados que não são tão discutindo, por exemplo, as condições insalubres e o trabalho infantil na cadeia de produção do cigarro, ora que na colheita do tabaco há amplo uso desse tipo de mão de obra, além disso ao relatar a dificuldade do produtor de sair da produção desse tipo de produto devido a dívidas também denota os problemas econômicos os quais o tabaco origina no campo.
COL 1B 29
Artigo interessante ! Aborda de forma clara como o tabaco é prejudicial para nossa vida e para a natureza. Além do mais nos mostra como muitas pessoas acabam negligenciando a saúde para trabalhar nessas plantações de tabaco . É muito triste perceber que essa seja a principal forma de sustento dessas pessoas e que muitas tenham que se submeter a esses males do tabaco. Ademais algo que chamou-me bastante atenção foi a menção do uso de agrotóxicos, ao algo que não só está presente nas plantações de tabaco, mas também presente em massa nos alimentos consumidos em nosso dia a dia, sendo isso muito preocupante. Fiquei surpresa ao adquirir informações a respeito de alguns sintomas vivenciados pelas pessoas citadas no artigo, como exemplo a paralisia muscular, não fazia ideia de que o tabaco poderia causá-las. Além disso, achei surpreendente e chocante a ligação da plantação de tabaco e o suicídio. A leitura do artigo é muito proveitosa e traz informações de grande importância que necessitam ser disseminadas nas escolas e na sociedade em geral.
COL 1C 31
O artigo é interessante e muito bem explicativo. O tema apresentado é grave e pouco citado no dia a dia. Todos sabemos que o consumo de fumo é prejudicial à saúde do usuário e até mesmo letal, mas o artigo mostra ainda como o plantio do tabaco também é muito danoso para os agricultores, que comumente são depressivos e até mesmo suicidas, devido à longa exposição de agrotóxicos que causam distúrbios comportamentais. O agricultor frequentemente também acaba se endividando, o que acaba por impedir sua saída do negócio do fumo, o que o prejudica ainda mais. O texto mostra como solução o plantio orgânico, com uso de adubamento próprio ao invés dos agrotóxicos, o que já impediria vários problemas e beneficiariam ambos os agricultores e os usuários de fumo. O artigo também cita outros pontos preocupantes, como sua cadeia produtiva, a prática ilegal do trabalho infantil, o uso desenfreado de agrotóxicos, entre outros. COL 1A 32
O artigo é muito interessante, pois engloba várias questões, como por exemplo, sociais, psicológicas e relacionadas às questões biológicas. Nas questões sociais, podemos observar que muitas famílias dependem financeiramente da plantação de tabaco e muitas vezes estão presas á ela por causa de dívidas e por ser, economicamente, mais lucrativa que outras culturas de plantio. Psicologicamente, podemos abordar o índice de suicídios e de mudanças comportamentais acusadas pelo contato direto com as substâncias. Nas questões biológicas, é possível citar as doenças fisiológicas causadas pelo contato com os agrotóxicos e com o próprio tabaco, que acabam em sintomas como perda de força muscular, desmaios, ânsias de vômito e manchas na pele. Além de fazer mal aos produtores, o plantio de fumo também ocasiona o enfraquecimento da riqueza do solo, não permitindo o plantio futuro e causando o maior uso de agrotóxicos. O texto ajuda bastante na compreensão das consequências da plantação de tabaco, tais que, vão muito além do óbvio. COL 1C 13
Belo artigo! Muito bom aprender um pouco mais sobre esse assunto! Ao vermos e conhecermos um pouco mais sobre algumas plantações, como foi o caso do fumo, temos que ter em mente que sua letalidade vai além do seu uso, que na verdade, começa no plantio e na colheita. Por muitas vezes vemos algumas notícias de como o tabaco é algo bom para a economia, como ele é bom para as pessoas do local, mas, aprofundando e pesquisando um pouco mais sobre o mesmo, vemos que não é bem assim. É triste ver um trabalhador preso em uma máfia dessas empresas de fumo, as quais garantem uma fácil venda e bom lucro, coisa que na maioria das vezes não ocorrem, pois, geralmente, esses trabalhadores são deixados em dívidas, dos pés à cabeça, além do alto risco a saúde corrido. Seria de fundamental importância se mais pessoas pudessem ter acesso a informações como essa, para que pudessem entender de vez alguns males do tabaco que são muitas vezes ignorados. – COL 1A 20
O artigo traz um tema muito interessante e importante para a sociedade contemporânea, uma vez que a problemática está em crescimento, porém a conscientização em baixa. Dessa forma, o texto foi um significativo para ampliação do conhecimento sobre a danosa relação entre o tabaco e seus produtores, que acabam ficando presos em um sistema econômico. Importante ouvir Anderson, um jovem que conseguiu ampliar sua visão e enxergar a urgente necessidade de uma intervenção de sua comunidade com essa espécie, haja vista que além de danos físicos e financeiros, existem os danos psicológicos. – COL 1A 08
Após a leitura do artigo, pude perceber o quanto a nossa sociedade é desinformada a respeito da fabricação e consumo do tabaco, que é um problema estrutural, trazido para a nossa cultura há muito tempo atrás, como algo bonito, onde a maioria da Elite brasileira fumava.
Pude identificar também, que o trabalho com o tabaco que além trazer muitos riscos para a saúde do fumante; o que nós não percebemos, é a quantidade de problemas são provocados na saúde do trabalhador, por causa também dos muitos agrotóxicos nocivos à saúde e ao meio ambiente usados; onde a pessoa pode apresentar náuseas, desmaios, indisposição, vômitos, e ao longo tempo, perda da força muscular, falhas de memória, doenças e podem levar ela até mesmo ao suicídio. Ademais muito desses empregados são explorados pelas grandes empresas, trabalhando exaustivas horas por dia; ocorre também o trabalho infantil nas lavouras.
Os números são muito preocupantes; estimam se que 6 milhões de pessoas por ano perdem suas vidas por causa do fumo, fazendo nós repensarmos a respeito do cultivo dessa planta. O que leva muitos dos produtores, a mudarem suas plantações e produzirem outros produtos, como o Heitor e o Anderson.
COL 1C 05
O artigo possui vasta importância e aborda um tema delicado, atual e que, indubitavelmente, deve ser discutido. O contexto social vivenciado pelos trabalhadores da indústria fumageira é repugnante e muito negligenciado pela população e pelos meios de comunicação. Porém o texto explicita ao leitor, de maneira simples e acessível, os danos causados pelos agrotóxicos e outros produtos químicos na saúde dos trabalhadores que participam diretamente da cadeia de produção do tabaco, o qual é enorme.
Muitos destes trabalhadores não se encontram nessas situações trabalhistas por escolha própria, visto que, muitas vezes, esses empregos são a única escolha para obtenção de renda de muitas famílias. Portanto essas famílias submetem até mesmo seus filhos a trabalharem desde cedo nas lavouras de fumo, ocasionando em empresas extremamente exploratórias.
COL 1D 34
Dois pontos são interensantes de se resaltar são:
A metalidade antiquária, que criança tem que trabalhar, porque é trabalhando que se adquiri valores.O que não é verdade,mas por pessoas ultilizarem desse pensamento,acaba elevando o nível de analfabetismo e a chance das crianças terem problemas físicos no futuro.
O uso de agrotóxico afeta tanto a saúde física quanto a mental, apesar de algumas organizações negarem, outras ao fazerem pesquisas, admintem que pode haver uma relação entre o desgaste físico e mental á não há ultilização de agrotóxicos sem os devidos equipamentos de proteção individual ao cultivar, o que uma ação bem comum no Brasil.Além da não proteção,a liberação de mais de 2 mil agrotóxicos diferentes nos últimos 4 anos, pode agravar ainda mais esses problemas em um futuro nem um pouco distante.
Col 1A 12
Inicia-se o texto sobre a produção do tabaco abordando principalmente a questão econômica, utilizada muitas vezes como subterfúgio para abafar os problemas trazidos pela plantação do fumo, como o trabalho infantil e as péssimas condições as quais os trabalhadores são submetidos. Outro ponto importante de se evidenciar e tentar controlá-lo é o alto número de suicídios diretamente relacionado a essa cultura e que ainda se tem como um receio falar sobre suas causas. Algumas pesquisas citadas no texto, correlacionam isso ao uso de agrotóxicos, que de acordo com algumas delas, podem causar depressão e se agravar ao ponto do suicídio. Tais produtos não afetam somente a saúde humana, mas também o meio ambiente. Concluindo, é válido ressaltar a ótima abordagem escolhida e como o artigo informa algo com que não estamos acostumados a ouvir, não somente ao consumo do fumo, mas as situações precárias as quais vários fumicultores trabalham e as problemáticas dessa monocultura.
COL 1C 33
Dois pontos importantes de se resaltar são:
a metalidade antiquária, que criança tem que trabalhar, porque é trabalhando que se adquiri valores.O que não é verdade,mas por pessoas ultilizarem desse pensamento,acaba elevando o nível de analfabetismo e a chance das crianças terem problemas físicos no futuro.
O uso de agrotóxico afeta tanto a saúde física quanto a mental, apesar de algumas organizações negarem, outras ao fazerem pesquisas, admintem que pode haver uma relação entre o desgaste físico e mental á não há ultilização de agrotóxicos sem os devidos equipamentos de proteção individual ao cultivar, o que uma ação bem comum no Brasil.Além da não proteção,a liberação de mais de 2 mil agrotóxicos diferentes nos últimos 4 anos, pode agravar ainda mais esses problemas em um futuro nem um pouco distante.
Col 1A 12
Sublime! O artigo divulga majestosamente os “podres” da indústria tabagista, sendo eles presentes tanto no âmbito científico como no exploratório. É evidente a preocupação em torno do consumo de tabaco nos últimos anos, restringindo severamente as propagandas relacionadas ao uso do produto e a utilização de mensagens insultuosas e agressivas nos maços de cigarros. No entanto, o conhecimento do senso comum limita-se a tais frases avulsas, envolvendo normalmente o fumante, e não as inconveniências da produção em si. Por isso, o artigo trabalha fantasticamente ao trazer de forma esclarecedora os enormes impactos envolvendo os fumicultores; o que é uma lástima, uma vez que se trata de um tema extremamente delicado e que não é devidamente divulgado. Os impactos não se limitam somente à parte do plantio, mas também aos diversos problemas relacionados à saúde mental, uma vez que vivenciam relações de trabalhos pautadas em abuso e do ato de tirar vantagem em cima dos trabalhadores, então enfrentando muitos problemas socioeconômicos, mas sujeitos a continuarem nessa condição pela difícil situação em que estão inseridos. Assim, não é destoante ver os dados relacionados a suicídio e depressão presentes no artigo; pois, nesse caso, quem produz sofre sequelas tal qual quem utiliza desse indecoroso produto.
COL 1A 23
O artigo faz bem em expor, de forma clara, que a indústria de fumo é de fato, exploratória. E indiretamente causa grandes estragos não só ao meio ambiente, mas também aos envolvidos no cultivo do tabaco, estes sendo trabalhadores de todas as idades.
Por conta da alta demanda exigida por essa indústria, o produtor de tabaco se vê obrigado a fazer uso de agroquímicos, sendo estes realmente prejudiciais, não só ao ambiente, também ao ser humano (como dito por Sebastião Pinheiro). Ser humano este, aquele que trabalha nas lavouras de fumo, aquele que entra em contato direto com o produto, que muitas vezes é referido como veneno.
O uso dos agrotóxicos deve ser reduzido ao máximo, ou até nulo. Assim, várias vidas podem ser salvas/preservadas. O real problema não está na falta de conscientização, está nas relações econômicas e burocráticas estabelecidas entre os envolvidos no processo de produção e comercialização do fumo.
COL 1A 37
O artigo é excelente por falar não só dos malefícios à saúde causados pelo tabaco, mas também da manipulação feita pelas empresas fumageiras e dos malefícios desse cultivo aos produtores, tais como os problemas físicos e aumento da evasão escolar pelas crianças que também trabalham nesse meio. Muitos desses pontos negativos desse produto não eram do meu conhecimento. Por isso, achei o artigo extremamente válido. Ademais, um dado que me deixou surpresa foi que o ato de fumar é a principal causa de morte no Brasil que poderia ser evitada.
Eu concluí que, além dos males para os produtores e consumidores, a economia também é prejudicada com esse cultivo, já que o Sistema Brasileiro de Saúde gasta 21 bilhões por ano para cuidar dos fumantes enquanto o tabaco movimenta apenas 6 bilhões de reais. Em minha opinião, tais consequências do uso e produção do fumo são, muitas vezes, uma incógnita para os consumidores do tabaco, que deveriam repensar o ato da compra ao refletirem sobre o mal que esse produto pode gerar na sociedade. COL 1D 15.
achei muito interesante, ralatando coisas que não sabia. Além de mostrar os inumeros impactos que pode causar para os fumantes tanto fisico, como mentalmente, social e econimicamente. Não sabia das inumeras consequiensias do fumo na vida agricola e que o cultivo do tabaco ainda é relacionado como uma questão cultural e de tradição familiar,induzndo o trabalho infantil. Achei muito importante de ser mencionado que cigarro causa impactos tanto para quem usa quanto para as pessoas proximas. achei um dos pontos mais importantes a relação feita com cigarro e a depressão consequentimente almentando o indice de suicido. pra mim a leitura é muito valida, nos fazendo pensar em muitas coisas.
O artigo é muito interessante e aborda com tópicos que geralmente não são levados em conta quando adentramos dentro desse tema.”Abrindo nossos olhos” e fazendo refletir sobre toda a cadeia, tanto produtiva, como cosumista gerada pelo tabaco. O texto relaciona a questões que as vezes nem temos noção sobre ,por exemplo,como o plantio do fumo afeta, não apenas a saúde física de quem cultiva ,mas também a mental .Gerando um ciclo de uma série de coisas que influenciam umas as outras : a cultura viciosa da plantação passada de pai para filho, a enorme dívida gerada por pequenas fumiculturas e a falta de informação e ate ignorância de alguns produtores.
COL 1D 35.
Sempre achei que o tabaco era maléfico apenas para quem consumia, mas depois de ler o artigo percebi que os produtores também são altamente afetados, pois aqueles que fazem tudo sem equipamentos necessários são muito prejudicado fisicamente, tendo vômitos, náuseas e outros sintomas que prejudicam o dia a dia da pessoa. Também existem nesse meio os danos psicológicos, que pela pressão sofrida nesse meio com grandes empresas fazendo acordos desproporcionais e causando uma dívida quase impossível de ser paga, força os produtores a continuarem produzindo, pois o fumo ainda é muito presente na sociedade. É irônico que falem para as pessoas pararem de consumir mas não dão visibilidade a aqueles que sofrem muito com a produção, aqueles que não estão ali porque querem, mas sim porque precisam. É um artigo necessário e muito interessante, seria um favor aos produtores que as pessoas lessem e vissem a verdade cruel por trás do tabaco.
COL 1A 22
Ótimo artigo!! Os impactos causados pelos agrotóxicos é lastimável, e impressionante como afeta a vida das pessoas mesmo sem percebermos, estando ligados também, ao aumento da taxa de suicídio. Apenas alertar as pessoas sobre os males do tabaco não é o bastante, (continua sendo importante, já que o número de usuários (ainda jovens) de tabaco vem crescendo no nosso país) não denuncia os maus tratos sofridos pelos produtores de fumo, que ganham pouco e se arriscam dia após dia pela necessidade de sobrevivência,algo que é abafado pelas grandes empresas. É preciso ficar atento as condições de trabalho, para que sejam dignas e mantenham a segurança, saúde e respeito para com o trabalhador.
COL 1C 12
Artigo muito interessante! Nele se entrelaçam diversas questões sociais diferentes, incluindo história, geografia, sociologia e ciências biológicas. É triste ver como essas informações são pouco difundidas nos dias de hoje. A exploração e crueldade vivida pelos trabalhadores de lavouras de fumo quase não é mostrada pela mídia, e um maior reconhecimento sobre esse sofrimento ajudaria as vítimas a se livrarem dessas condições de trabalho desumanas e também conscientizaria os consumidores, principalmente sobre os contratos das grandes indústrias que não oferecem nenhuma segurança ou ajuda para os pequenos agricultores. Ainda, devido a essa falta de informação, pode-se ver as próprias vítimas defendendo esse trabalho que apenas o traz danos. É por isso que a conscientização, principalmente de jovens, que farão parte do futuro do país é necessária, para que essa cultura do plantio de fumo seja eliminada da sociedade.
COL 1D 4
Esse artigo me deu diversas informações interessantes e importantes sobre o tabaco. Quando o Anderson cita algumas lembranças de sua infância, eu começava a ficar pensativo, pela minha percepção era triste o fato dele morar em um lugar onde praticamente só tinha folhas de fumo, quando eu li que ele transformou esse local em terras em que se plantam morangos, temperos e hortaliças fiquei esperançoso e feliz, consegui ter a esperança que podemos mudar essas industrias que acabam com famílias e vidas. Outra coisa que aprendi com esse artigo , foi um pouco sobre a cadeia e história do tabaco, e como ele é prejudicial à vida humana, sendo: problemas respiratórios, problemas com câncer e problemas com o físico ou psicológico, não é só o fumo em si que faz mal, os agrotóxicos utilizados para plantio do mesmo nos prejudicam também. COL 1D 07.
Artigo interessante! Aborda de forma clara como o tabaco é prejudicial para nossa vida e para a natureza. Além do mais nos mostra como muitas pessoas acabam negligenciando a saúde para trabalhar nessas plantações de tabaco. É muito triste perceber que essa seja a principal forma de sustento dessas pessoas e que muitas tenham que se submeter a esses males do tabaco. Ademais algo que me chamou bastante atenção foi a menção do uso de agrotóxicos, ao algo que não só está presente nas plantações de tabaco, mas também presente em massa nos alimentos consumidos em nosso dia a dia, sendo isso muito preocupante. Fiquei surpresa ao adquirir informações a respeito de alguns sintomas vivenciados pelas pessoas citadas no artigo, como exemplo a paralisia muscular, não fazia ideia de que o tabaco poderia causá-las. Além disso, achei surpreendente e chocante a ligação da plantação de tabaco e o suicídio. A leitura do artigo é muito proveitosa e traz informações de grande importância que necessitam ser disseminadas nas escolas e na sociedade em geral.
COL 1C 31
Um artigo que explora bem a fundo os malefícios atrás da PRODUÇÃO do tabaco (algo que é conhecido por poucos, pois as doenças relacionadas com o tabaco, geralmente são associados aos fumantes), logo esse texto ‘quebra’ e completa ideias e pensamentos não totalmente formados.
Lendo, observando e pensando, vi a importância dos estudos na vida de Anderson (jovem citado no início do texto). Podemos refletir sobre: Anderson cresceu vendo o plantio de tabaco, não só isso, também trabalhava ajudando os pais e entendia que aquilo era a forma da família terem o salário ao fim do mês. Mas depois que entrou na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul, ele começou a estudar e entender sobre as causas do agrotóxicos (já que era um colégio agrícola, onde se estudava a parte agrária), então por isso, acredito, que Anderson começou a se questionar e entender que a plantação de tabaco e o uso exagerado de tóxicos prejudicavam as vidas muitas pessoas, e com os conhecimentos que tinha, conseguiu mudar a realidade da família com a plantação de alimentos orgânicos nas terras que já tinham produzidos milhares de pés do tabaco.
Outro fator importante, que me chamou a atenção por ser uma área que tenho super interesse e gosto de estudar, foi as causas que levam os trabalhadores e agricultores do tabaco a terem doenças mentais como depressão e até se suicidarem. Isso acontece pela pressão psicológica de ter muitas dívidas, por não conseguirem sair desse trabalho e até mesmo o agrotóxico tem influência nisso, no contato com o mesmo, espalha pelo seu organismo, entrando em contato com o sistema nervoso (e esse assunto me fez ter a curiosidade de entender mais como o agrotóxico implica o encéfalo e a medula espinhal). – COL 1B 35
Ótimo artigo! Tranquilo de se ler e com informações muito importantes. Ele retrata de maneira “leve” e descontraída os problemas causados pelo tabagismo e o cultivo inadequado de fumos, o qual é totalmente imposto pelas empresas responsáveis pelas vendas e transporte. Junto aos problemas do fumo, estão as dívidas enfrentadas pelos fumicultores responsáveis da cidade, os quais muitas vezes acabam indo contra a própria vida. Devido ao Brasil ser o maior produtor de fumo do mundo, isso inclui a pressão imposta, principalmente para a cidade de Venâncio Aires, que acaba enfrentando e mantendo o posto em relação as fumageiras. Os agrotóxicos usados no plantio do fumo, é o que causa a maior parte dos problemas, pois leva à contaminação tanto dos usuários, quanto dos trabalhadores, os quais têm contato direto com o produto, tendo, portanto, sérios impedimentos em relação à saúde. Os malefícios causados pelo plantio de fumo com a junção dos agrotóxicos utilizados, é um sério risco à saúde, o que pode ocasionar problemas musculares, na coordenação motora, entre outros. O mais inquietante, é o fato das grandes empresas responsáveis pelo fornecimento do fumo aos demais locais, saberem de os problemas causados pelos fumicultores não usarem vestimentas de proteção adequadas e, mesmo assim agirem como se não soubessem, importando mais com o lucro do que com o bem-estar daqueles que sofrem devido aos malefícios.
COL 1D 25
Adorei a escolha da temática abordada. Primeiramente, devo relembrar que quando se fala em tabaco associado a alguma problemática, automaticamente, pensamos nos impactos atrelados ao fumante. Nem se passa pela mente, da maioria das pessoas, o que isso pode causar nos fumicultores, tanto físico, quanto mental, social e economicamente. Eu mesma, por exemplo, não fazia ideia da proporção das consequências do cultivo do fumo na vida do agricultor, o que demonstra a importância e conscientização geral a respeito desse assunto que tem fortes impactos em muitas esferas da sociedade: saúde física e mental, as relações de trabalho entre o agricultor e a empresa, a naturalização do trabalho infantil presente no cultivo, entre outras questões.
COL 1C 28
Artigo muito forte e interessante. O tema “tabagismo” está sempre em ampla circulação, mas com foco nos malefícios ao fumante, entretanto o artigo trouxe uma perspectiva sobre o tabagismo quase nunca pautada: a produção do tabaco e suas consequências ao produtor. Para mim, foi curioso saber como o tabaco é prejudicial não só a quem fuma, mas até indiretamente as pessoas que fazem parte do plantio e, mais ainda, seus impactos à saúde mental. Esse delicado assunto ainda está contido em uma cadeia produtiva totalmente atrelada a problemas sociais e econômicos, sustentando contratos que rompem a configuração de fornecedor e comprador e a transformam em uma relação de trabalho, onde os fornecedores se tornam reféns dos interesses e abusos de grande empresas. Com isso, os agricultores perdem a autonomia sobre seus próprios produtos, não podendo comercializar com o preço pretendido, expostos a diversas condições que o taxam e o adoecem física e mentalmente, ambas podendo causar sua morte. O cultivo do tabaco ainda é relacionado como uma questão cultural e de tradição familiar, em contrapartida, induz ao trabalho infantil e reinicia um ciclo de gerações no mesmo contexto conturbado. Encontrar maneiras de sair desse processo com fiscalização e ampliar as ofertas para outros tipos de cultivo, podem ser a solução para as famílias de agricultores dependentes do tabaco. COL 1B 33
Achei o artigo muito interessante , pois ampliou nossos conhecimentos e nos informou principalmente sobre o cultivo do fumo. Este assunto na minha visão não é muito falado e por esse artigo tivemos a oportunidade de entender e ficarmos informados sobre a realidade das pessoas e as consequências que elas sofrem no cultivo do fumo. Por mais que o fumo seja um dos principais produtos que movimenta a economia dos municípios do Rio Grande do Sul e o Brasil ser o maior exportador do mundo ao lado da Índia ,essa questão do cultivo do fumo tem que ser revista pelo governo , fazendo medidas que melhorem e proteja a vida das pessoas envolvidas no cultivo e a terra onde são cultivados esse ´produto .O artigo relata muito bem essa necessidade de atuação do governo principalmente em relação ao uso dos agrotóxicos chamados organofosforados que de acordo com estudos realizados na (UFRGS) podem desencadear depressão e lesões nas pessoas que lidam com ele , e a depressão pode influenciar no suicídio , além de de ser muito prejudicial ao meio ambiente .
Col 1B 13
Ótimo artigo, aprendi muitas coisas sobre a cadeia produtiva do tabaco. Além disso aprendi que o tabaco não é somente prejudicial para quem consome, mas também para quem produz.
Outras coisas que foram retratadas no artigo e que deve ser ressaltadas são a exploração das fábricas com os produtores, o trabalho infantil na colheita fumo e o auto número de suicídios devido aos males que o fumo deixa para os produtores. Temos que destacar que os três itens acima estão ligados, já que com os contratos abusivos das fábricas as crianças tem que trabalhar desde cedo visto que a maioria de seus pais estão adoentados e com baixa condição de vida, levando assim a maioria a se suicidar. Para acabar com esses problemas dos produtores de tabaco deveria ser implantado no brasil leis trabalhistas que os amparam e leis que proíbam contratos abusivos dessas empresas, para que assim eles trabalhem condições dignas.
Ótimo artigo e parabéns para o autor!
COL 1B 11
O artigo é esclarecedor, levando-me a refletir sobre os aspectos relacionados às consequências do uso da nicotina para o consumidor, porém nessa nova perspectiva apresentada pelo autor, a forma de preparo do tabaco, junto à utilização de agrotóxicos, está fora dos padrões mínimos de higiene sanitária necessária para o manuseio adequado do produto, causando dores de cabeça, desmaio e vômitos nos que trabalham na lavoura, em que os maiores beneficiados são as grandes empresas fumageiras, lucrando em níveis estratosféricos às custas da saúde de milhões de pessoas no mundo inteiro. Acrescida a essa ideia, observa-se que, o patriarca da família Haas, justifica que todo conforto material da sua família são frutos do cultivo de uma planta tão insalubre tanto para os que a manuseiam no campo, quanto para o consumidor do produto final. Uma forma de diminuir os impactos desse problema seria a conversão agroecológica, citada no texto, implementando novas culturas. Por fim, o Brasil com tamanha diversidade agrícola e com a necessidade de aumento na produção de alimentos, poderia incentivar os trabalhadores a saírem do comodismo de uma plantação que causa tantos prejuízos à saúde pública do país, como mostrado nos dados estatísticos no texto, fornecendo créditos agrícolas aos pequenos produtores rurais por parte do governo, para que esses produtores possam romper a cadeia produtiva do fumo em um país que até hoje ostenta um ramo de fumo florido no seu brasão nacional mesmo com as quase 160 mil mortes anuais atribuídas ao comércio e uso do tabaco por tantas pessoas. – COL 1C 39
Excelente artigo! Pois trata-se de um tema que não é percebido pela sociedade. Não é novidade para ninguém que o cigarro é o principal causador de doenças pulmonares, mas o trabalho acima não se prende somente a está questão, se preocupando também com quem está diretamente ligado a produção do fumo, matéria prima do cigarro. E este atrelado com os agrotóxicos é extremamente prejudicial a vida do ser humano.
O artigo explica também, a questão dos produtores do fumo passarem por dificuldades, devido a única certeza de lucro naquela região estar ligada a este tipo de produção, o que levam a assinar contratos abusivos impostos pelas grandes empresas o que acarretam em problemas psicológicos.
COL 1C 21
“Os Males Ignorados Do Tabaco”
Duas pequenas comunidades do Vale do Rio Pardo (RS), que apresentam altas taxas de suicídio, infelizmente, são pontos específicos da cultura de uma droga; o tabaco. De um passado colonial, o cultivo extenso é muitas vezes causa de impactos ambientais e sociais (afetando a saúde dos indivíduos). O uso indiscriminado de agrotóxicos é outro fator prejudicial. Em uma análise científica podemos compreender que a planta é uma organização complexa com seu meio específico de vida. Constituindo a base alimentar de muitas cadeias, fonte de oxigênio para os seres vivos, importante na evolução da vida. Mas neste caso devemos ser seletivos quanto a seus benefícios.
Anderson Rodrigo, um jovem da região, buscou métodos de substitui-lo por outros produtos desejáveis. O que agrava a situação é a dependência dos agricultores a certas empresas que os impedem de abandonar totalmente este meio de vida. Podemos observar as várias citações de famílias que conviveram ou convivem com esta realidade. A jornada de trabalho diária é exaustiva e a exposição a nicotina, altera a qualidade de vida dos que a manuseiam periodicamente. Observamos até mesmo a inclusão de menores a esta “confinação”. Impedidos de manter os estudos regulares abandonam as escolas e se agarram ao cultivo. No âmbito político, recorrente aos direitos concedidos aos trabalhadores, são feitas apenas emendas constitucionais que não alteram o papel social definido.
Para contornar esta situação lastimável, deveria haver novos estímulos de organizações como a OMS bem como outras instituições que promovam o bem-estar destes cidadãos.
COL 1B 39
Às vezes, ficamos tão presos em nossas bolhas que não percebemos o que acontece ao redor. É impactante entender a grandeza de algo que acontece no dia a dia e que nunca me dei conta.
Pessoas sem o devido conhecimento lutando em um mundo capitalista, tirando a saúde de suas prioridades para conseguir uma porcentagem de lucro um pouco maior. Uma escolha de vida que persegue toda sua geração futura, deixando essa muitas vezes com o medo da falha de tentar algo novo e o receio de largar a tradição, pensando mais no passado do que no futuro.
Possuir o poder da decisão é um direito de cidadão que precisa ser respeitado. Contudo, o estudo também é um direito que todos precisam dispor, pois sem ele decisões prejudiciais poderiam ser repensadas e talvez descartadas. É possível perceber a mudança que o conhecimento causa com alguns casos demonstrados no texto que contaram sobre cidadãos que tiveram a chance de um estudo melhor e como esses optaram por sair do plantio do tabaco.
“Acostumados a trabalhar com o corpo e não com a mente”.
COL 1C 38
Artigo muito interessante! Nunca tinha lido a respeito dessa temática e acredito que, artigos como este, agregam muitas informações novas e importantes em nossas vidas. É essencial que mais pessoas tenham acesso a esse tipo de informação, para que entendam a gravidade dos problemas que o uso de agrotóxicos no cultivo do fumo pode causar na saúde dos fumicultores. Além disso, esse tema deveria ganhar maior visibilidade nas mídias e ser introduzido em campanhas de conscientização, para que mais pessoas fiquem sabendo da verdadeira situação por trás do cultivo do fumo. -COL 1C 03
O texto apresenta uma abordagem muito interessante, visto que os conhecimentos sobre os malefícios dos cigarro são extensos, mas não sabemos como funcionam os bastidores” produção do tabaco”. O artigo possibilita que a sociedade tenha noção não apenas dos males do fumo, mas também como esse impacta a vida dos trabalhadores que o fazem, de forma que, há uma dependência dos meios de produção, existe a incógnita do trabalho de forma exacerbada, incluindo aí a questão dos direitos e do abuso trabalhista. Observamos que existem mecanismos de possível mudança, porem inalcançável a alguns que se veem presos ao sistema.
COL 1B 37
O conteúdo do texto foi uma surpresa na minha perspectiva, pois, antes de realizar sua leitura, associei o título às doenças provocadas pelo hábito de fumar. O impacto da indústria tabagista nos seus produtores nunca passou pela minha cabeça; são famílias, desde os pequenos até os idosos, que não têm voz e espaço na mídia, nem no cenário local, visto que as fumageiras foram consideradas “a base da economia” nessas áreas e são exaltadas por boa parte da população. Uma indústria perversa, que manipula dados e transforma a vítima no culpado, se recusando a tomar responsabilidade pela exposição a doenças graves, danos financeiros e de ordem psíquica provocados em seus “fornecedores”, que, na verdade, têm uma relação de servidão estabelecida com tais empresas. Os produtores do fumo estão presos nessa relação de exploração: uma herança deixada por familiares e controlada pelas grandes corporações.
COL 1C 32
O artigo faz bem em expor, de forma clara, que a indústria de fumo é de fato, exploratória. E indiretamente causa grandes estragos não só ao meio ambiente, mas também aos envolvidos no cultivo do tabaco, estes sendo trabalhadores de todas as idades.
Por conta da alta demanda exigida por essa indústria, o produtor de tabaco se vê obrigado a fazer uso de agroquímicos, sendo estes realmente prejudiciais, não só ao ambiente, também ao ser humano (como dito por Sebastião Pinheiro). Ser humano este, aquele que trabalha nas lavouras de fumo, aquele que entra em contato direto com o produto, que muitas vezes é referido como veneno.
O uso dos agrotóxicos deve ser reduzido ao máximo, ou até nulo. Assim, várias vidas podem ser salvas/preservadas. O real problema não está na falta de conscientização, está nas relações econômicas e burocráticas estabelecidas entre os envolvidos no processo de produção e comercialização do fumo.
É perceptível na fala de Anderson o sofrimento carregado nas costas pelas famílias aprisionadas na cadeia do tabaco; podemos perceber que além de ser muito prejudicial ao meio ambiente, a cadeia de produção do fumo atinge diretamente a saúde mental do produtor. As empresas que fazem a comercialização do fumo não se importam com o agricultor, isso é evidente! Mas quando isso chega à política, e os engravatados decidem ficar do lado do mais forte o problema chega a outro patamar. O sofrimento, o aprisionamento, o suicídio dos agricultores são ignorados, desprezado e diminuído diante da sociedade, quando um político toma partido das empresas o agricultor se torna mais frágil que nunca!
COL 1B 09
Excelente artigo!De fato muito impactante!Muitas vezes os agricultores se submetem a trabalhar com o cultivo do tabaco por falta de condições, e acabam sendo “manipulados” pelas empresas.Dessa maneira quando menos percebem não fazem nada além do que a empresa manda,o que com o passar do tempo se torna um trabalho infeliz e cansativo e dessa forma coloca sua própria família para ajudar inclusive crianças que muita das vezes largam os estudos para ajudar nas despesas.
Infelizmente acabar com o cultivo de tabaco seria inviável,hoje em dia o fumo se tornou um vício na vida das pessoas,mas é claro que podemos fazer a nossa parte para melhorar a situação.
Achei muito importante a iniciativa de mais pessoas cultivarem plantas em geral,quando o cultivo é da maneira correta se torna um passa tempo,uma atividade física,o que é muito bom para a saúde e para o meio ambiente!
COL 1C 40
Artigo excepcional. Levou-me a perceber o outro lado da indústria do fumo, um lado antes desconhecido, mas de enorme importância. Percebe-se por meio da leitura, que o tabaco não é prejudicial apenas ao fumante, mas também aos trabalhadores que estão inseridos no processo de produção, como também a terra na qual o tal é elaborado. Os fatos apresentados no texto, como a dependência de agrotóxicos pela maioria dos fumicultores, o trabalho infantil, a cadeia que coloca os pequenos produtores na condição de empregados na própria terra e principalmente os danos a saúde dos indivíduos que vivem em contato com a fabricação do produto, que na maioria das vezes são vistos pelos mesmo de forma romantizada, são estarrecedores e necessitam de atenção. Espero que esse conhecimento chegue a mais pessoas.
COL 1C 26
Ótimo artigo! A princípio, imaginamos que a indústria fumageira tem impactos somente ao consumidor, em especial devido à substâncias como a amônia e a nicotina, extremamente prejudicias ao sistema respiratório e ao funcionamento químico do corpo. Porém, essa indústria possui problemas estruturais que incluem o endividamento de trabalhadores, a dependência financeira da monocultura, que perdura por gerações e o contato com o tabaco e com os inúmeros agrotóxicos usados em seu cultivo. Juntos, esses aspectos causam sérios riscos a saúde física e mental dos agricultores, causando sintomas como dores de cabeça, indisposição, vômitos, manchas na pele, desmaios, transtornos depressivos e, principalmente, os pensamentos suicidas, fazendo com que três das dez cidades com maiores índices de suicídios do país sejam formadas, principalmente, por fazendas de produção de fumo.
Apesar de tudo, a maioria dos trabalhadores não tem noção da falta de biossegurança e ética presente nessa indústria, já que estão presos de forma inconsciente no cultivo devido às tradições familiares que duram há décadas. É somente com soluções definitivas, como o abandaono do plantio de fumo, a redução da publicidade e a diversificação da agricultura familiar, que será possível combater essa indústria prejudicial a todos os espectros da sociedade. COL 1A 33
Ótimo artigo!! Os impactos causados pelos agrotóxicos é lastimável, e impressionante como afeta a vida das pessoas mesmo sem percebermos, estando ligados também ao aumento da taxa de suicídio. Apenas alertar as pessoas sobre os males do tabaco não é o bastante, (continua sendo importante, já que o número de usuários (ainda jovens) de tabaco vem crescendo no nosso país) não denuncia os maus tratos sofridos pelos produtores de fumo, que ganham pouco e se arriscam dia após dia pela necessidade de sobrevivência,algo que é abafado pelas grandes empresas.
COL 1C 12
Texto de excepcional qualidade e fonte de conscientização. Através de linguagem clara e incisiva os autores conseguem nos trazer um leque de informações. Uma das mais desenvolvida, contundentes e, infelizmente, pouco faladas diz respeito a condição de dependência dos agricultores as grandes indústrias tabagistas e a exploração daqueles por parte desta, processo que gera um grande impacto social, tendo como consequências, até mesmo, o uso de mão-de-obra infantil. Essa cadeia produtiva não é de conhecimento de muitos e, desnudando essa questão, o artigo mostra-se extremamente útil para ascender na sociedade o viés social do tabaco, muitas vezes apagado pelos danos a saúde de consumidores do fumo. Esse aspecto, entretanto, não deixa de ser abordado, o que mostra a responsabilidade dos escritores em expor também os males ao bem estar do fumante, reforçando a completude do texto. Além disso, aprofundando nessa questão, o uso de agrotóxicos é mencionado de maneira igualmente preocupante, principalmente, aos que manipulam o veneno, estendendo o assunto a agronomia.
O conjunto do artigo nós possibilita um estudo mais profundo de um produto tão comum e letal, envolvendo as mais diversas áreas do conhecimento, como sociologia, química e biologia. Essa riqueza de detalhes me faz parabenizar João Peres e Meriti Neto pela bela dissertação, que nos leva a uma reflexão muito mais profunda do que as campanhas governamentais realmente nos induziriam, conscientizando ainda mais a população sobre esse grande mal chamado cigarro.
COL 1C 37.
O artigo é super interessante , aborda temas pouco citados no nosso cotidiano. Ao realizar a leitura pude perceber os problemas que o plantio de tabaco causa nos agricultores devido ao uso exagerado de agrotóxicos , uma prática nada saudável para o ambiente e para as pessoas que tem o contato direto com esses elementos , que além de contaminar a água o solo acaba fazendo diversas vítimas que encontram na produção de tabaco uma alternativa para fugir da pobreza, no entanto essa “fuga” sai caro . Como o próprio artigo trás a produção de tabaco é a base de renda familiar para diversas cidades no Rio Grande do Sul , no entanto os riscos que essa produção oferece são muito altos para a saúde acarretando diversos problemas , fora isso o controle feito pelas indústrias em cima dessas famílias produtoras acaba tornado elas vítimas do sistema. Então em minha opinião não vale a pena realizar o plantio exclusivo de tabaco , existe sim outras alternativas melhores . – COL 1A 38
exto de excepcional qualidade e fonte de conscientização. Através de linguagem clara e incisiva os autores conseguem nos trazer um leque de informações. Uma das mais desenvolvida, contundentes e, infelizmente, pouco faladas diz respeito a condição de dependência dos agricultores as grandes indústrias tabagistas e a exploração daqueles por parte desta, processo que gera um grande impacto social, tendo como consequências, até mesmo, o uso de mão-de-obra infantil. Essa cadeia produtiva não é de conhecimento de muitos e, desnudando essa questão, o artigo mostra-se extremamente útil para ascender na sociedade o viés social do tabaco, muitas vezes apagado pelos danos a saúde de consumidores do fumo. Esse aspecto, entretanto, não deixa de ser abordado, o que mostra a responsabilidade dos escritores em expor também os males ao bem estar do fumante, reforçando a completude do texto. Além disso, aprofundando nessa questão, o uso de agrotóxicos é mencionado de maneira igualmente preocupante, principalmente, aos que manipulam o veneno, estendendo o assunto a agronomia.
O conjunto do artigo nós possibilita um estudo mais profundo de um produto tão comum e letal, envolvendo as mais diversas áreas do conhecimento, como sociologia, química e biologia. Essa riqueza de detalhes me faz parabenizar João Peres e Meriti Neto pela bela dissertação, que nos leva a uma reflexão muito mais profunda do que as campanhas governamentais geralmente nos induziriam, conscientizando ainda mais a população sobre esse grande mal chamado cigarro. COL 1C 37
Este artigo nos faz abrir nossos olhos e observar muito além do que aquele produto final que encontramos á venda, permitindo-nos analisar a imensidão do que ocorre por trás! E tendo isso como base pode-se observar que o aumento no índice de suicídio em relação aos produtores de tabaco não se deve apenas no fato dos mesmos estarem expostos diariamente a níveis de agrotóxicos, aonde assim como citado no texto alguns não usavam a proteção necessária para o manuseio ou até mesmo nem sabiam da existência de um perigo desta substância para os humanos, mas se deve também a uma sucessão de várias ocorrências no processo de produção desta planta. Portanto as constantes pressões sofridas pelos produtores rurais de tabaco por parte de grandes indústrias fumageiras nas quais eles possuem contratos, tranformam o psicológico destes trabalhadores um verdadeiro cáos, aonde por muitas vezes se deslumbram no tabaco pelo fato de ser um plantio de compra certa, porém acabam se deparando com horas árduas de trabalho manual e dívidas crescentes imensas, dificultando a saída do produtor deste ramo ou muitas vezes, por haver um apego sentimental, sendo um hábito passado de geração em geração, os produtores rurais acabam não querendo abrir mão do cultivo, virando um ciclo vicioso, causando-lhes então um cansaço não apenas físico como também mental.
COL 1D 30
Ótimo artigo, é impressionante como a plantação de tabaco no Brasil tem uma característica hereditária, as fazendas são passadas de pais para filhos, assim como, a responsabilidade de plantação e os contratos com empresas. Além disso, algo que a população deveria ficar mais atenta é as condições de trabalhos desses lavradores, levando em conta a quantidade de agrotóxicos juntamente com a nicotina, já encontrada nas folhas dessas plantas, a saúde desses trabalhadores é altamente prejudicada, causando sintomas como ânsia de vomito, dor de cabeça, tonturas, mal-estar, falha na memória, fraqueza muscular e depressão, deixando alguns deles até de cama. Outro fator é o trabalho infantil, que é muito encontrado nessas lavouras. E por último, podemos citar o dano que essa monocultura faz ao solo e a natureza em geral daquele lugar. O que incentiva a contínua produção dessas plantas, mesmo com todos esses efeitos contrários ao bem-estar das pessoas, é a segurança que os trabalhadores rurais recebem, pois, o tabaco é o único produto com garantia de compra, mesmo que as vezes injusto em relação a mão de obra, por conta dos contratos com as empresas. Juntamente a isso, podemos confirmar que, além de fazer mal aos próprios produtores, o fumo tem afetado altamente a população que o consome, como diz a última parte do artigo. Muitos desses trabalhadores tentam arduamente desvincular-se desse meio, presando a saúde e a qualidade de vida de suas famílias, porém a estabilidade financeira acaba sendo um fator essencial para a sobrevivência. – COL 1A 06
Excelente artigo! possui uma leitura leve de fácil compreensão. Ele apresenta um tema importante que não é muito comentando hoje em dia, contendo um certo tipo de “alerta” dos males causado pelo tabaco, que nem todos sabem. Destaca o uso dos agrotóxicos que é muito importante, pois além de afetar o organismo físico do trabalhador, afeta o mental também, contribuindo a alta taxa de mortes por suicídio. Outro ponto importante é que a produção desses tabacos requer muito agrotóxico o que causa muita degradação da terra. Com isso, vemos que é muito triste o sofrimento do consumidor quanto do trabalhador, e por esse motivo devemos pensar em alguma forma de ajudá-los a diminuir a produção dos tabacos. Gostaria que mais pessoas tivesse acesso a este artigo, para poder entender o assunto e fazer algo, para contribuir na diminuição da produção desse “cigarro”. COL 1C 9
É indubitável que, ao se pensar nos males correlatos ao tabaco, primeiro se imagina os problemas associados à sua utilização pelos fumantes; todavia, também é necessária uma análise mais aprofundada acerca dos problemas desencadeados aos produtores. O artigo apresenta uma linguagem simples e acessível e, no que tange ao objetivo de explanar o sistema imposto pelas indústrias fumageiras, carrega uma excelente abordagem.
A relação com as multinacionais, tão desgastante e prejudicial para os produtores, é diretamente correlacionável aos altos índices de doença e de suicídio entre tais indivíduos. Factualmente, configura-se como uma temática bastante “ignorada” na sociedade hodierna, entretanto, é interessante observar como os agricultores definitivamente submetem-se aos desejos das grandes empresas, uma vez que a dependência econômica é a difícil realidade.
Consoante as informações apresentadas, os agrotóxicos e a própria nicotina liberada da folha do tabaco ocasionam graves doenças e problemas físicos a todos os participantes no processo agrícola. A isso, acrescem-se a pressão das fumageiras e o endividamento ‘forçado’ (devido à exploração imperante): o resultado é um sofrimento que evolui para a depressão e, por conseguinte, para o suicídio.
Embora seja inegável que muitas famílias tentem ‘fugir’ do imposto sistema, majoritária parcela retorna devido ao monopólio exercido por esse tipo de produção. Ademais, o fato de as autoridades ignorarem tal situação (por sua importância econômica para a cidade/estado/país) contribui, sobretudo, para que ela perpetue. Portanto, é imprescindível que matérias como esta refiram-se a assuntos tão presentes (mas esquecidos) na contemporaneidade. COL 1D 06
Parabéns pelo artigo! Ficou evidente durante a sua leitura que o tabaco afeta não somente os seus usuário como também os agricultores que o produzem. Não é atoa que Venâncio Aires (RS), a cidade conhecida como capital da erva-mate, possui um dos maiores índices de suicídio do Brasil. Em minha opinião a decisão tomada por Anderson Rodrigo foi muito corajosa, pois não é fácil se desvincular de uma cadeia produtiva que toda a sua família se especializa há décadas. No entanto, a atitude dele foi a correta, porque a produção do tabaco já havia prejudicado a saúde e a vida pessoal de seus parentes, que perderam a oportunidades de estudo e trabalho para poder restringirem-se à produção do tabaco. Além disso, a empresa fumageira é quem comanda na terra do agricultor, enquanto esse passa a ser parte da mão de obra explorada. Portanto, ainda há esperanças de que outros produtores possam, assim como Anderson, compreender os males de seu trabalho e buscar meios alternativos para obter seu sustento. Como através da agricultura orgânica por exemplo.
COL 1C 14
ótimo artigo muito boa abordagem!! sobre esse tema esquecido da sociedade que e a produção de tabaco, que sem duvida e prejudicial a saúde, e com o uso de agrotóxicos e também prejudicial ao meio ambiente uso dos ” suicídios” e essa produção desde o cultivo ate a colheita das folhas e muito perigoso pois leva de intoxicação ate a morte sem duvida um trabalho de riscos, sem contar o cigarro que depois de pronto leva também a outros riscos piores como doenças cardíacas e pulmonares, mas com a tecnologia e a agroecologia podemos mudar isso, desde uma terra que produzia tabaco começar a produzir morangos ”suculentos” a biologia e bela por transformar o meio ou solo em algo melhor concertando a” bagunça” feita por nos .Pena ! que muitos ainda utilizam agrotóxicos para ganhar mais e mais rápido. COL 1C 24.
Artigo excepcional! Através da leitura do mesmo, pude compreender o quão letal é o tabaco, não só no seu consumo, mas também no seu plantio. Porém, sabemos que a produção do tabaco é uma das atividades essenciais para a economia da região sul do nosso país, pois é ela que sustenta milhares de famílias direta ou indiretamente. Sabemos que no plantio do tabaco são utilizadas diversas substâncias, entre elas, o agrotóxico, um componente que causa diversos problemas de saúde, então uma das soluções para que o seu uso diminuísse seria aderir ao plantio orgânico. Mas, sabemos que nem toda a população tem o conhecimento dos riscos desta planta, desde o seu plantio até o consumo, aumentando assim cada vez mais o uso do tabaco, e consequentemente o de doenças causadas pelo mesmo, como cânceres, problemas cardiovasculares etc. e até mesmo a morte. Para a diminuição dos casos, acredito que seria necessário uma maior divulgação deste tema, para que fosse evitado mais mortes e consequentemente problemas no futuro. COL 1D 24
Um belo artigo, me fez refletir sobre algumas questões. Mas queria destacar o que mais me chamou a atenção: como a natureza consegue se reerguer mesmo depois do ecossistema ser destruído. Eu sei que esse não foi o tema central do artigo, porém é importante discutirmos ele. Como ele fala, a plantação de tabaco necessita de altíssimos níveis de agrotóxicos, que além de afetar a saúde humana, devemos lembrar que é super prejudicial ao ar, solo e rios da região. Porém, a natureza consegue se reerguer quando se tem o mínimo de cuidado com ela. Mesmo depois de anos e anos apenas com o cultivo do tabaco, a mesma terra deu origem a morangos, hortaliças e temperos. Ou seja, foi apenas tratar a natureza com cuidado,com carinho, que ela devolveu frutas e legumes, gerou emprego e melhorou a qualidade de vida das pessoas em volta. COL 1A 10
Texto de excepcional qualidade e fonte de conscientização. Através de linguagem clara e incisiva os autores conseguem nos trazer um leque de informações. Uma das mais desenvolvida, contundentes e, infelizmente, pouco faladas diz respeito a condição de dependência dos agricultores as grandes indústrias tabagistas e a exploração daqueles por parte desta, processo que gera um grande impacto social, tendo como consequências, até mesmo, o uso de mão-de-obra infantil. Essa cadeia produtiva não é de conhecimento de muitos e, desnudando essa questão, o artigo mostra-se extremamente útil para ascender na sociedade o viés social do tabaco, muitas vezes apagado pelos danos a saúde de consumidores do fumo. Esse aspecto, entretanto, não deixa de ser abordado, o que mostra a responsabilidade dos escritores em expor também os males ao bem estar do fumante, reforçando a completude do texto. Além disso, aprofundando nessa questão, o uso de agrotóxicos é mencionado de maneira igualmente preocupante, principalmente, aos que manipulam o veneno, estendendo o assunto a agronomia.
O conjunto do artigo nós possibilita um estudo mais profundo de um produto tão comum e letal, envolvendo as mais diversas áreas do conhecimento, como sociologia, química e biologia. Essa riqueza de detalhes me faz parabenizar João Peres e Meriti Neto pela bela dissertação, que nos leva a uma reflexão muito mais profunda do que as campanhas governamentais realmente nos induziriam, conscientizando ainda mais a população sobre esse grande mal chamado cigarro.
COL 1C 37.
Achei o artigo extremamente interessante. A interdisciplinaridade que ele dispõe deixa claro quantas áreas diferentes do conhecimento o problema abrange. E alguns pontos em específico, chamaram minha atenção:
O ciclo vicioso da produção de fumo: O fumo já faz parte da cultura sulista e sua venda já é certa. Isso faz com que os produtores plantem apenas o tabaco. A partir disso, os contratos ruins que aceitam os fazem ter dividas e eles se tornam escravos dessa cadeia produtiva. E como consequência, observa-se o aumento do número de suicídios que é causado tanto pelas dividas como pelo contato direto com agrotóxicos que provocam doenças. Tudo isso é muito surreal.
A grande utilização dos agrotóxicos no plantio do tabaco: os solos se tornam fracos com o excesso de agrotóxicos e o meio ambiente é brutalmente afetado. Além dos próprios agricultores que tornam-se vítimas desse veneno.
Trabalho infantil: Como a produção do fumo apresenta hora certa para tudo, os produtores não podem atrasar nas etapas para conseguir entregar a produção. Com isso, as crianças, muitas das vezes, acabam tendo que ajudar e em muitos casos acabam perdendo direitos básicos como a educação. Hei de ressaltar que, além disso, as crianças são mais prejudicadas com os agrotóxicos do que os adultos, pois apresentam déficit de crescimento e de cognição, além de desnutrição como consequência do contato direto, como foi citado no artigo. Outra questão que merece destaque é que vários pais desvalorizam o estudo, pois acham que quem estuda é “vadio” e querem que as crianças trabalhem. Logo, essa questão do preconceito e da “mente fechada” foi algo que, deveras, chamou-me a atenção e, ao mesmo tempo, deixou-me triste pelo fato de ainda existirem pessoas assim.
No geral, gostaria de dizer que o artigo acrescentou muito para mim. Aprendi muito sobre como a produção do fumo é complexa e prejudicial para quem o produz. O artigo é incrível! COL 1D 12
Excelente artigo! Parabéns pela publicação! Muito triste ver que apesar do tabaco ser prejudicial à saúde, ele é o que sustenta a vida de muitas pessoas. Porém, é interessantíssimo ver diversos relatos de diversas famílias, ler diferentes pontos de vistas, mas observar que no final de cada um é a mesma conclusão, a de que todas as famílias (a maioria pelo menos) deixariam a produção do tabaco se tivessem alternativa. Nunca imaginei que a folha de uma planta seria capaz de causar sintomas tão graves, porém entendi que os agrotóxicos também fazem parte do problema. É angustiante ver que apesar de todos esses males, crianças trabalhem com o tabaco, e mais angustiante ainda ver que existem pessoas que negam o trabalho infantil. E pude observar que tem as pessoas que tratam o trabalho infantil com naturalidade, como se fosse normal ver criaturas tão frágeis em contato com o tabaco e agrotóxicos. É assustador. Mas entendo que provavelmente a maioria das pessoas que enxergam isso como algo natural, são aquelas que moram em lugares opacos, onde a informação sobre os malefícios da planta ou dos agrotóxicos demoram a chegar ou não chegam. Talvez, com muitas manifestações, campanhas, e brilhantes artigos, como este, a mensagem chegue nestes lugares opacos e nas autoridades, para que essas, possam fazer algo a respeito de uma situação tão triste. COL1A02
Ótimo artigo! A nicotina presente na folha do tabaco e o uso excessivo de agrotóxicos leva à dores de cabeça, indisposição, vômitos, manchas na pele, falhas de memória e à depressão causada por intoxicação, desencadeadora de suicídios. Nessa perspectiva, entende-se o porquê de os estados onde se concentram as sedes das fumageiras estar à frente também em suicídios. No entanto, o fumo ser o único produto que tem garantia de compra pela assinatura de contratos com a indústria fumageira e a herança do monocultivo das folhas de fumo faz com que gerações sigam a espalhá-lo. Esse sistema desconsidera os saberes e vontades dos agricultores, provocando abalos emocionais e uma nociva dependência econômica. Mas, há quem aponte soluções, como o citado no artigo, Anderson Rodrigo, que implantou o cultivo agroecológico e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que prevê restrições à publicidade e à produção de variedades atrativas de tabacos para o público jovem, além de estimular o oferecimento de saídas aos agricultores. COL 1D 26
Excelente artigo! Mesmo com a agroecologia, muitos indivíduos continuam utilizando os agrotóxicos no plantio para diminuir o seu tempo de produção. Dessa forma, colocam sua vida em risco para obter um lucro maior em menos intervalo de tempo. Porém, nem toda população tem o conhecimento do tanto que é prejudicial à saúde e a forma como é citada e exemplificada no artigo foi sensacional. Nem todos conseguem desvincular-se desse trabalho, já que são dependentes da colheita para o sustento do lar, mas o plantio sem agrotóxicos com muito adubamento é uma ótima opção para aqueles que passam suas vidas trabalhando em áreas de cultivos. -COL 1D 39
Excelente artigo! Mesmo com a agroecologia, muitos indivíduos continuam utilizando os agrotóxicos no plantio para diminuir o seu tempo de produção. Dessa forma, colocam sua vida em risco para obter um lucro maior em menos intervalo de tempo. Porém, nem toda população tem o conhecimento do tanto que é prejudicial à saúde e a forma como é citada e exemplificada no artigo foi sensacional. Nem todos conseguem desvincular-se desse trabalho, já que são dependentes da colheita para o sustento do lar, mas o plantio sem agrotóxicos com muito adubamento é uma ótima opção para aqueles que passam suas vidas trabalhando em áreas de cultivos.
Artigo muito interessante. É instigante como um sistema tão desigual afete tantas famílias por gerações e na busca de mudanças essas empresas consigam se desviar das ações e argumentos dessa população. É interessante destacar também o impacto dos agrotóxicos que afetam não somente no funcionamento físico do organismo do trabalhador, quanto no mental, contribuindo para taxas maiores de suicídio. Além da naturalização do trabalho infantil, doenças e aumento na taxa de suicídios devido a essa produção, as empresas responsáveis pelo mercado do tabaco manipulam os preços do custo de produção e ganham porcentagens enormes em cima do que se é produzido. Acredito que se forem criadas empresas que representem, lutem pelo direito dos produtores de fumo e que reivindiquem o direito de representação dos fumicultores, pois a maior parte das pessoas deixaria a produção de tabaco se tivesse alternativa, as instituições federais se atentariam mais aos maus tratos e vulnerabilidade dessa população. -COL 1D 31
O artigo é excelente! Apresenta um tema que não é muito comentado atualmente, porém, como podemos ver, de extrema importância. É preciso alertar as pessoas sobre os males que o tabaco causa, principalmente, com o número de jovens usuários dessa substância crescendo no Brasil.
Além disso, os proprietários das plantações de tabaco precisam ganhar mais voz, pois, claramente, a condição deles é alarmante. Eles não ganham o que merecem, se arriscam diariamente pela empresa e têm medo de denunciarem o que estão passando. O trabalho infantil é outro tópico que também deve ser estudo pelas autoridades locais, pois a escolaridade e a saúde das crianças e adolescentes está em jogo. Uma situação inaceitável. Espero que esse artigo encontre mais famílias, e que cada vez mais a produção e consumo de tabaco por parte dos brasileiros diminua. – COL 1C 27
Em primeiro lugar, parabenizo-os pelo artigo. Sempre olhei para a temática do fumo direcionando a atenção apenas para os problemas físicos e psicológicos que o consumo pode trazer para um individuo. Por essa razão, a publicação me surpreendeu com essa outra faceta da problemática do tabaco. A maneira como a extração do produto, sem o equipamento necessário, o qual muitos não podem comprar, pode levar a dores de cabeça, vômito, desmaios e outros sintomas é assustadora. Assim como o fato da produção necessitar do uso de uma enorme quantidade de agrotóxicos para atender a demanda das empresas no prazo determinado, causando a degradação da terra. É triste como que essa produção adoece e explora não só o consumidor, mas também a terra e o produtor.
COL 1C 6
Uma leitura leve e didática. Além de abordar muitos assuntos que envolvem o tabaco, conseguiu relacionar três áreas diferentes da Ciência: a química, a biologia e a sociologia. É triste ver a quantidade de vítimas que o fumo faz por ano (aproximadamente 6 milhões), e mais triste ainda saber que grande parte delas não teve acesso à informação sobre os males que o cigarro causa. Um simples rótulo dizendo que “fumar leva à morte” não é o suficiente, muito pelo contrário: sua venda chega a ser irônica. Mas é claro, o que importa algumas vidas perdidas, se a economia brasileira conseguir se manter bem estruturada? Gostaria que boa parte da população tivesse condições de ler esse e mais outros artigos esclarecedores, pois assim tal número poderia ser diferente.
COL 1C 36
Esse artigo deixa mais do que claras as consequências negativas da atividade fumageira no sul do Brasil. Além de afetar os indivíduos envolvidos em seu processo de plantio, beneficiamento e colheita, desestrutura a agricultura familiar e impede o crescimento da agroecologia.
Os agrotóxicos, como dito, causam danos irreparáveis no solo e ainda vêm sido suspeitos de causar transtornos físicos e psicológicos nos agricultores. Como apoiador da ciência e de seus métodos usados na busca de respostas, creio que os compostos organofosforados tenham sim relação com os casos de depressão e debilidade física, ainda mais quando se trata uma indústria que explora o trabalhador rural, envolvendo-o em dívidas e restringindo sua liberdade, e que busca somente o lucro, utilizando de falsas informações para alcançá-lo.
Acho importante salientar a agressão causada à biodiversidade, visto que se trata de uma monocultura, o que nem ao menos gera alimento à população. É ridículo o desmatamento de matas e desgaste do solo que ocorre simplesmente para que milhões de pessoas morram de câncer de pulmão todos os anos. É uma atividade em que todos perdem, os agricultores, o meio ambiente, e os consumidores, com exceção dos orquestradores gananciosos desse esquema. – COL 1B 08
Esse artigo deixa mais do que claras as consequências negativas da atividade fumageira no sul do Brasil. Além de afetar os indivíduos envolvidos em seu processo de plantio, beneficiamento e colheita, desestrutura a agricultura familiar e impede o crescimento da agroecologia.
Os agrotóxicos, como dito, causam danos irreparáveis no solo e ainda vêm sido suspeitos de causar transtornos físicos e psicológicos nos agricultores. Como apoiador da ciência e de seus métodos usados na busca de respostas, creio que os compostos organofosforados tenham sim relação com os casos de depressão e debilidade física, ainda mais quando se trata uma indústria que explora o trabalhador rural, envolvendo-o em dívidas e restringindo sua liberdade, e busca somente o lucro, utilizando de falsas informações se for preciso para alcançá-lo.
Apesar de não ser um tema muito abordado, acho importante salientar a agressão causada à biodiversidade visto que se trata de uma monocultura, o que nem ao menos gera alimento à população. É ridículo o desmatamento de matas e desgaste do solo que acontece, simplesmente para que milhões de pessoas morram de câncer de pulmão todos os anos. É uma atividade em que todos perdem, os agricultores, o meio ambiente, e os consumidores, com exceção dos orquestradores gananciosos desse esquema.
COL 1B 08
Impressiona os altos níveis de toxicidade aos quais estão expostos, sem o menor escrúpulo, os produtores que se dedicam ao cultivo de tabaco no interior do Rio Grande do Sul dado ao uso intensivo de agrotóxicos promovido pelas indústrias tabagistas da região, líderes de um amplo sistema de submissão e controle desses produtores, ou seja, sem a menor brecha para negociação. Sistema esse responsável por naturalizar o trabalho infantil, influenciar nas taxas de suicídio e idealizar uma falsa dependência comercial do tabaco como uma “venda certa”, sem abrir espaço para a diversificação do cultivo que tenta trazer alternativas de plantio ecológicas, menos nocivas à saúde, e acaba se tornando uma ação corajosa e arriscada por aqueles que se aventuram a realizá-la. Artigo de grande relevância para direcionar alguma luz a essa temática e para fazer renascer um debate muito negligenciado pela política nacional e pela sociedade dada à imensa influência dessas empresas e, até mesmo, um elevado consumo do fumo, causador de diversas doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer de pulmão. – COL 1A 18.
Uma leitura leve e didática. Além de abordar muitos assuntos que envolvem o tabaco, conseguiu relacionar três áreas diferentes da Ciência: a química, a biologia e a sociologia. É triste ver a quantidade de vítimas que o fumo faz por ano (aproximadamente 6 milhões) e mais triste ainda saber que grande parte delas não teve acesso à informação dos males que o cigarro causa. Um simples rótulo dizendo “fumar leva à morte” na embalagem de um cigarro não é o suficiente, muito pelo contrário: sua venda chega a ser irônica. Mas é claro, o que importa algumas vidas perdidas, se a economia brasileira conseguir se manter bem estruturada? Gostaria que boa parte da população tivesse condições de ler esse e mais outros artigos esclarecedores, pois assim tal número poderia ser diferente.
COL 1C 36
Ao ler este artigo, percebi que os produtores de fumo são extremamente explorados por essas grandes empresas que realizam contratos absurdos. Podemos identificar ao decorrer do artigo também, os malefícios que a plantação de fumo causa, pois além de ter que utilizar diversos agrotóxicos, esses produtores também entram em contato com substâncias perigosas do próprio fumo.
Não podemos esquecer que o artigo nos demonstra também a alta incidência de suicídios nessas regiões produtoras de fumo, e isso ocorre, pois as famílias produtoras acabavam entrando em dividas absurdas com empresas deste ramo, e além disso os produtores estão em constante contato com agrotóxicos além da
Nicotina piorando ainda mais a situação.
Seria de fato muito interessante que outras pessoas leêm este artigo, para entender a realidade dessas famílias que produzem fumo e as causas que o fumo faz na saúde dessas pessoas. — COL 1D 16
Nota- se que a cultura do tabagismo é enraizada no Brasil e está presente no cotidiano dos brasileiros, o que causa muitos problemas de saúde a quem compartilha dela. Diante disso, há grande discussão sobre o tabagismo e suas consequências na hodiernidade, entretanto, questões sobre a produção do cigarro e do fumo em si, são silenciadas e não têm tanta repercussão. Dessa forma, o artigo explicita as diversas resultantes dessa monocultura para o agricultor, atrelado à sociedade, que também sofre com essa espécie de cartel.
Outrossim, o cultivo do fumo, além de utilizar inúmeros agrotóxicos, requer um trabalho extenso, cansativo e desgastante, que agride de forma inigualável a saúde mental e física do trabalhador. Assim, os produtores de fumo, na maioria das vezes têm uma relação com grandes empresas, as quais garantem a compra do fumo, mediante à um contrato estabelecido. Teoricamente, seria tudo mil maravilhas, entretanto, a realidade é outra… Há grande exigência por parte das empresas para que o tabaco saia perfeito, imposição de uma forma de trabalho, o que anula todo o conhecimento do agricultor, que fica escravo da sua própria terra, além da lida diretamente com agroquímicos, grandes venenos para o ser vivo e para o meio ambiente.
Para mais, as empresas que determinam o preço e analisam o fumo, elas também oferecem uma espécie de financiamento a ser pago em produtos, todavia, os juros são muito maiores do que a média no mercado, por isso os trabalhadores ficam extremamente endividados e presos dentro desse sistema que funciona como um ciclo vicioso. Somado a isso, questões como trabalho infantil, doenças e suicídio são naturalizadas dentro dessa “prisão”, uma vez que denegrem a imagem da empresa, que só visa lucro e não pensa no bem estar da população, apenas em seu próprio crescimento, que tem como base indivíduos com paralisia, devido à agrotóxico, náuseas, vômito, indisposição, alteração de humor e até mesmo suicídio, à medida que o tecido social em pauta não encontra saída diante à tantas dívidas e intoxicação crônica por agroquímicos.
Portanto, é evidente que os agroprodutores são peças facilmente trocadas de uma máquina muito maior, as empresas controladoras, assim, grande parte das pessoas que trabalham com a monocultura do fumo são descendentes de produtores também, que cresceram nesse ramo, e que interromperam os estudos para se dedicar a isso, logo, ficam a mercê das regras e sem mobilidade dento da sociedade, vivem em um real calabouço, sem conseguir sair dessa cultura em decorrência da ausência de conhecimento de outras áreas, muitas dívidas com a empresa e até a exiguidade de escolaridade. Em suma, são colocados como bonecos dessa aristocracia, tanto no ramo do fumo, quanto do corpo social em geral, dado que não possuem senso crítico e nem técnicas para a analisar e modificar sua vida.
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Achei o artigo extremamente interessante. A interdisciplinaridade que ele dispõe deixa claro quantas áreas diferentes do conhecimento o problema abrange. E alguns pontos em específico, chamaram minha atenção:
O ciclo vicioso da produção de fumo: O fumo já faz parte da cultura sulista e sua venda já é certa. Isso faz com que os produtores plantem apenas o tabaco. A partir disso, os contratos ruins que aceitam os fazem ter dividas e eles se tornam escravos dessa cadeia produtiva. E como consequência, observa-se o aumento do número de suicídios que é causado tanto pelas dividas como pelo contato direto com agrotóxicos que provocam doenças. Tudo isso é muito surreal.
A grande utilização dos agrotóxicos no plantio do tabaco: os solos se tornam fracos com o excesso de agrotóxicos e o meio ambiente é brutalmente afetado. Além dos próprios agricultores que tornam-se vítimas desse veneno.
Trabalho infantil: Como a produção do fumo apresenta hora certa para tudo, os produtores não podem atrasar nas etapas para conseguir entregar a produção. Com isso, as crianças, muitas das vezes, acabam tendo que ajudar e em muitos casos acabam perdendo direitos básicos como a educação. Hei de ressaltar que, além disso, as crianças são mais prejudicadas com os agrotóxicos do que os adultos, pois apresentam déficit de crescimento e de cognição, além de desnutrição como consequência do contato direto, como foi citado no artigo. Outra questão que merece destaque é que vários pais desvalorizam o estudo, pois acham que quem estuda é “vadio” e querem que as crianças trabalhem. Logo, essa questão do preconceito e da “mente fechada” foi algo que, deveras, chamou-me a atenção e, ao mesmo tempo, deixou-me triste pelo fato de ainda existirem pessoas assim.
No geral, gostaria de dizer que o artigo acrescentou muito para mim. Aprendi muito sobre como a produção do fumo é complexa e prejudicial para quem o produz. O artigo é incrível! COL 1D 12
O artigo lido faz, explicitamente, uma crítica á subordinação do trabalhador ás terras de plantiu do tabaco e os problemas que este, juntamente com o uso indiscriminado de agrotóxicos nessas terras afetam a saúde daquele que oferece sua força de trabalho.
Primeiramente, é importante ressaltar que de fato o trabalhador acaba sendo vítima das empresas de fumo, uma vez que quando se entra nessa vida de trabalhador nas lavouras de tabaco é muito difícil sair, muitas vezes por causa das dúvidas que são geradas ao longo do percurso. Além disso, sabemos que o tabaco não causa dano apenas àquele que o utiliza para o consumo, mas também para àqueles que trabalham em tais lavouras. É importante ressaltar que essas e muitas outras condições negligenciadas, contradizem aquilo que é direito do cidadão trabalhador, mediadas pelas leis trabalhistas e pela declaração universal dos direitos humanos.
Dessa forma, o artigo também foi importante para alertar as pessoas que almejam esse trabalho, uma vez que mostra os perigos a que o sujeito pode estar se expondo, além de incentivarem os leitores a terem um senso crítico em relação ao assunto tratado. COL 1D 40
É perceptível na fala de Anderson o sofrimento carregado nas costas pelas famílias aprisionadas na cadeia do tabaco; podemos perceber que além de ser muito prejudicial ao meio ambiente, a cadeia de produção do fumo atinge diretamente a saúde mental do produtor. As empresas que fazem a comercialização do fumo não se importam com o agricultor, isso é evidente! Mas quando isso chega à política, e os engravatados decidem ficar do lado do mais forte o problema chega a outro patamar. O sofrimento, o aprisionamento, o suicídio dos agricultores são ignorados, desprezado e diminuído diante da sociedade, quando um político toma partido das empresas o agricultor se torna mais frágil que nunca!
O uso de agrotóxicos na produção do tabaco ainda é forte no campo; estes produtos além de poluir o solo, o ar e a água, poluem a vida da agricultura que, por não ter material de proteção adequado, entra em contato direto com o produto, que causa diversos malefícios a saúde mental e a integridade física de uma pessoa; a alteração hormonal e de comportamento são “sintomas” perceptíveis a olho nu!
É angustiante saber que existem famílias aprisionadas a um sistema repugnante como é o sistema de produção do fumo! As famílias não têm controle de suas próprias vidas, nunca alcançam independência financeira, sempre que conseguem algo vem uma empresa ou um órgão nacional e lhes toma a única liberdade que tem; Este é um novo tipo de escravidão, dependência; Uma dependência financeira e psicológica, quando uma família sabe que é ruim e quer sair, eles não podem pois existem consequências, é como você estar em uma jaula e sabe que se sair será pego novamente ou sofrera as consequências. Ainda assim, sofrendo constantemente existem agricultores que acreditam nas empresas e nos órgão nacionais, quem vem de fora e enxerga a situação sabe que é um tipo de hipnose, não é possível que alguém em sã consciência se submeta ao lugar mais baixo da cadeia de produção do tabaco e ainda julgue que a culpa de se estar doente é da nicotina ou do sereno; sim esses fatores agravam a situação mas, não existe culpa, o agricultor entrou sem escolha e não pode sair por que não tem opção; mas existe um responsável, a empresa, que deveria se comprometer com seus produtores primários, os órgãos oficias que deveriam se preocupar com as condições de trabalho e de vida dos agricultores, os políticos que, ao invés de se preocuparem com a mesadinha que ira receber, deveriam se preocupar com a saúde mental e física daquele que o escolheu para representá-lo diante a sociedade.
O texto é esclarecedor, e me fez enxergar um problema grave que nunca tinha cogitado, agradeço o esclarecimento e parabéns Anderson, pela iniciativa.
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Excelente conteúdo para complementar a abordagem sobre a fisiologia humana.
industria
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Ótimo artigo. Não sabia que a intoxicação por tabaco levava a perda de força muscular, desmaio, e outros sintomas. Saber que o principal motivo para os males do tabaco seres ignorados é a dependência da economia brasileira em relação a ele foi impressionante.
Realmente, as autoridades e a sociedade em geral precisam tomar consciência dos danos que o tabaco oferece a saúde. Acredito que a melhor forma seja por meio de discussões e campanhas. – COL 1D 01
Parabéns pela publicação. Excelente “objeto de estudo” que precisa chegar às famílias, às escolas brasileiras, sobretudo na forma de debates em que se articula: qualidade de vida, química e comportamento social.
Belo texto.
E para ampliar o debate:
http://saudepublicada.sul21.com.br/2014/06/07/philip-morris-quer-mandar-no-uruguai-e-no-seu-pulmao/