OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

A decomposição da ordem liberal nos EUA e no Reino Unido é evidente. Internamente, a desigualdade e a pobreza aumentam e, além das fronteiras, ambos perdem espaço para a China e a Rússia. A aposta em guerras sem fim já foi perdida

O papel do BC vai muito além de definir o patamar dos juros. Inclui regular os mastodontes que distorcem o mercado bancário e de crédito e frear a captura dos bancos públicos pelo financismo. Porém, ele jamais agiu nesta direção. Vem aí uma nova direção

Um projeto de cidade-linha, com de 170 quilômetros de extensão, é vendido como terra prometida – sob retórica hi-tech, ecológica e de luxo. O que isso revela sobre as urbes como instrumento (geo)político de exploração, domínio e “novos muros”?

Em Washington, aliança militar liderada pelos EUA assumiu o giro contra a China, a ampliação do conflito na Ucrânia e o sonho hegemonista dos neocons. O que era arrogância, em 1992, converte-se num delírio muito perigoso. Por quê?

Por que um prédio tão próximo ao palanque de Trump não foi vigiado? Que levou os contra-atiradores a esperar? Como os agentes, embora alertados, nada fizeram? Qual o grau de proximidade política entre o Serviço Secreto e a campanha de Donald Trump?

Recente relatório da ONU afiança: fixação pelo crescimento do PIB é desastrosa. Não reduz a pobreza, invisibiliza o Cuidado e estimula a devastação ambiental. Outro indicador de progresso é necessário, a partir do bem-estar e dos direitos humanos

Campinas-SP completa 250 anos — e uma série de intervenções artísticas ocupará o Centro. Objetivo: “ativar memórias negras” na paisagem urbana, apagadas pela história oficial. E, de forma crítica, desvelar opressões e resistências do cotidiano

Ataque ocorre em meio a uma crise de representatividade do partido Democrata e alta rejeição a ambos os candidatos. Como o episódio pode inflar o discurso da extrema direita e o que revela sobre a vulnerabilidade do país?

Numa biografia magistral, emergem o revolucionário, o pensador anticolonial, o psiquiatra rebelde. E surgem com mais nitidez a relação com a psicanálise, a dissidência política após a vitória e a visão nuançada sobre o papel da violência

Lula será candidato forte à reeleição em 2026. E no Banco Central, seus indicados terão maioria folgada de janeiro de 2025 em diante. Inquieta, a turma da bufunfa, que controla o sistema financeiro e à mídia, mostra que tentará enquadar o presidente