OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Militares enterraram proposta de Jango. Mas, temerosos de uma revolução no campo, adotaram paliativos. Enquanto isso, empregaram vultosos recursos para modernizar latifúndios: foi o pontapé do que seria conhecido, nos ano 80, como “agronegócio”

Apoiando-se em Jacques Lacan e Ian Hacking, Verdade e Sofrimento, de Paulo Beer, repele o rótulo de pseudociência, mas vê na psicanálise uma crítica dos conhecimentos institucionalizados. Ao fazê-lo, desnuda a tensa relação entre o saber e a verdade

Em Estranho caminho, um jovem cineasta volta a Fortaleza e reencontra o pai. Mas chega a pandemia. Neste entre-lugar, uma cidade ao mesmo tempo familiar e estranha, o real e fantástico se chocam numa relação esgarçada em tempos sombrios…

Há vasta polêmica sobre a relação entre as novas tecnologias e a geração de valor. Mas algo é certo e mais decisivo: país precisa livrar-se do colonialismo de dados, sem ceder a acenos privatistas

História de um tiro pela culatra. Avanço tecnológico da China deve-se, em parte, à ingerência dos EUA em Taiwan. Pequim enfrentou-a sem copiar o Ocidente. Em vez disso, investiu maciçamente em inovação, que serve tanto à Defesa quanto à economia civil

Em Gaza, Israel usa pela primeira vez programas que vasculham redes sociais para identificar opositores; e em seguida localizá-los em suas casas e liquidá-los. Quais são; como funcionam; por que é preciso regular a inteligência artificial

Governo elabora proposta de um Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. A jornalista Renata Mielli, conversa com o Outras Palavras TV a respeito da elaboração e da importância que o projeto pode ter ao do Brasil

Professora da Unifesp que denunciou a cruzada de parlamentares contra povos indígenas sofre perseguição política, censura de livro e processo indenizatório. Ela é apenas um dos muitos casos. A autonomia da universidade pública está em jogo

No país com maior concentração de terras do planeta, a direita a rechaça e a esquerda a subestima. Mas ela será cada vez mais indispensável – para superar o passado colonial do país e alimentar a sociedade, num futuro de crise climática

Cada vez mais, o financismo globalizado tenta tornar-se um ser autônomo da economia real, às custas de crises frequentes. Movimenta valor maior que 26 PIBs dos EUA. E conecta-se ao poder das Big Techs, hoje as maiores empresas do mundo. Como regulá-lo?