Uma atitude, o “presentismo”, substitui a esperança concreta, que emerge das contradições reais, e os sonhos coletivos. Esta prisão subjetiva estabelece tendência à conciliação permanente, como no Brasil. Mas nas brechas do cotidiano há chaves para outro futuro
Na tela, dois corpos em entrega íntima. Na plateia, olhos em fuga: risos, cochichos e luz de celular. A nudez emocional desconcerta mais que a pele exposta? Ou é o medo de suspensão típico da cultura digital? Talvez não seja a indiferença, mas porque o silêncio exige coragem – e entrega
Um cineasta com dificuldades de sonhar investiga sua relação com o inconsciente e o mundo onírico, com ajuda de Sidarta Ribeiro, Ailton Krenak e outros. Neste percurso, documentário mostra também a magia do cinema – mais “vitrine de sonhos” do que “fábrica”