Um livro, duas poetas: primas, periféricas, raízes espelhadas. Forjadas nos saraus, elas cantam a ancestralidade negra e os lutos represados. Uma, através do vaivém dos trens e dos rolês; outra, no desespero e delírios da introspecção
A mulher de um espião poderia ser definido como a mescla de thriller político e drama amoroso. Mas vai além: num país tomado pelo fascismo, escancara o terreno movediço da fidelidade: ao país, a uma pessoa ou à humanidade?