Em Café, Dona Jacira — mãe do rapper Emicida — transforma suas memórias em ato de cura. Livro insinua-se como convite a bolo com cafezinho literário, mas digestão é pesada: sua sensibilidade griô tece densas histórias de morte e resistências
Nas cordas, Bolsonaro tenta ditar a agenda política e, em especial, bloquear o debate sobre a crise brasileira. Parcela da esquerda, sem a devida malícia, pode morder a isca. É tolice: em dificuldades, o fascismo sempre blefará
Ricaço malvado, donzela destemida, herói varonil e o fortão idiota. Poderia ser só mais uma típica aventura hollywoodiana, mas filme aposta na autoironia para oferecer entretenimento sagaz frente a estes ásperos tempos