As fissuras no coração do capitalismo

Publicado pela Boitempo, novo livro Iuri Tonelo analisa as dinâmicas do capital pós-crise de 2008, seus impactos no Trabalho e as insurgências que podem chacoalhar o mundo. Quem apoia nosso jornalismo concorre a três exemplares e tem 20% de desconto

Em No entanto ela se move: a crise de 2008 e a nova dinâmica do capitalismo, publicado pela Editora Boitempo, parceira editorial de Outras Palavras, o sociólogo Iuri Tonelo acompanha os desdobramentos e as rupturas do capitalismo, a partir da crise econômica de 2008, que levaram a uma nova fase do capitalismo pós-2016. Obra vai além da análise econômica, observando acuradamente as relações entre política, economia e luta de classes estabelecidas na década pós-crise.

A análise de Iuri Tonelo também busca compreender as disputas geopolíticas e as distintas formas de conflito entre o capital e o trabalho, observando a dimensão cultural nas mais variadas formas de sentir e pensar — como a crise afetou diversas esferas da sociedade.

As metamorfoses do capital a partir de 2008 são observadas nas transformações do capitalismo internacional, que causaram a reestruturação do mundo do trabalho e os recorrentes conflitos sociais. O autor reflete sobre a reestruturação do mundo do trabalho e resistência operária; também dedica-se aos conflitos, movimentos sociais e fenômenos políticos, como a Primavera Árabe, a Primavera Feminista e o Black Lives Matter, fazendo uma reflexão sobre a decadência neoliberal, Hegel e o “fim da história”, a crítica ao capitalismo e à cultura de massas, com Theodor Adorno e o pensamento de Leon Trótski e a revolução social.

Iuri Tonelo é sociólogo, professor e doutor em sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. É autor do livro A crise capitalista e suas formas (Iskra, 2016) e um dos editores do portal Esquerda Diário. Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado na Universidade de São Paulo.

Trecho

“Após a abertura da crise em 2008, o capital entrou em um impasse: a bancarrota do modelo de acumulação neoliberal sem a perspectiva de uma nova resolução de acumulação internacional. O resultado para o mundo do trabalho também não poderia ser outro. Não se tratou de negar os métodos do período neoliberal, já que não se tinha encontrado outro padrão de acumulação que pudesse levar a uma metamorfose completa e mais abrupta, mas de buscar aprofundá-los dentro das novas condições econômicas. Isso só poderia levar a formas de decomposição do trabalho e da estrutura produtiva de muitos países, em nome de engordar as massas de lucro de um conjunto de monopólios.”

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