Governo insiste em entorpecer a si próprio com os “números da economia”. Não enxerga a regressão do país e o ressentimento que ela produz. Por isso, isola-se das maiorias. Um recomeço, mesmo modesto, é possível. Mas exige novas políticas – e outro tipo de diálogo com as maiorias
Conceber cenários aterrorizantes, como faz a literatura distópica, tem uma função imaginativa peculiar. Leva-nos a refletir: há alternativas à lógica do capital, que arrastar o mundo ao desastre? E, assim, aguçar subjetividades para enfrentar o que o sistema julga inescapável