Região vive grave crise hídrica, e a estiagem é apenas um agravante. Saneamento foi privatizado e há tempos falta água potável em cidades como Manaus. A lição: imensidão das águas pode ser apenas miragem: é necessário saber usá-las…

Nessa semana, Ohio tornou-se o 24º estado do país a aprovar o uso recreativo da planta. Legalização tem apoio de 70% da população. No Brasil, debate sobre o uso terapêutico avança, mas sem o fim da insana guerra às drogas toda pauta será vazia…

A “Reforma” Tributária que não é. Voto feminino: barreira à maré ultradireitista. Tucanos sem ninho e sem rumo. Um saída à vampirização do planeta

Sistema de impostos seguirá injusto e ineficiente, quando vigorarem as medidas aprovadas no Senado. Governo obteve pouco e concedeu demais, por apostar todas as fichas nas negociações com o Congresso. Como poderia ser diferente?

Casa na praia. Hóspedes em conflitos. Protagonista detestável. Premiado no Festival de Berlim, filme mostra o equilíbrio instável entre personagens e o avanço de um incêndio florestal que força vidas domesticadas a interagirem com forças da natureza

A crise civilizatória alastra-se e se aprofunda. Hipótese: catástrofe só será evitada com superação das visões de mundo patriarcais e de dominação. Isso requer uma virada cognitiva e reconciliar o humano com sua condição matrística original

É preciso criar novos sentidos e rumos para além dos dramas imediatos. Há diversas iniciativas em curso. Uma delas, a Tapeçaria Global de Alternativas, propõe saídas à pasteurização neoliberal: tecer imaginários mobilizadores à partir da diversidade territorial

Apagar a Palestina. A literatura brasileira da perspectiva pós-colonial. Brasil: exame de uma regressão histórica. GLO, péssima ideia

Ao final, Gaza, como o Gueto de Varsóvia, será inabitável. Mas “exterminar todos os bárbaros” vai além de Hitler e de Netanyahu. Sua origem está nas guerras coloniais que o Ocidente faz há cinco séculos, em nome de sua “civilização”

Há razões para que mudanças reais pareçam tão difíceis. Há três décadas, país conformou-se à nova ordem ditada pelo neoliberalismo e assumiu condição subalterna. Lula e Dilma tentaram reversão apenas parcial – e sua obra foi devastada após o golpe