Conceber cenários aterrorizantes, como faz a literatura distópica, tem uma função imaginativa peculiar. Leva-nos a refletir: há alternativas à lógica do capital, que arrastar o mundo ao desastre? E, assim, aguçar subjetividades para enfrentar o que o sistema julga inescapável
Futuristas e aceleracionistas viam o porvir a partir do frenesi do “novo” – por vezes, de forma conservadora. E se o caminho fosse interpelar o passado, a partir das cosmovisões dos “vencidos”, para repensar os afetos, o tempo e as tecnologias?
Com roteiro engenhoso, filme mostra os bastidores da escolha de um novo papa. Instituição e fé se digladiam, gerando uma tensão: a realpolitik na defesa da Igreja ou a consciência moral? Paralelamente, atentados de motivação religiosa assolam o mundo