Revendo estratégias

Pfizer e Moderna estudam modificar vacinas para proteção contra novas variantes. Estudos preliminares mostraram possível queda na eficácia

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A Pfizer e a Moderna anunciaram ontem que suas vacinas contra a covid-19 oferecem menos proteção em relação à variante B.1.351, identificada inicialmente na África do Sul (e que tem mutações em comum com a variante brasileira). De acordo com as empresas, ainda haveria algum grau de proteção, mas obviamente há preocupações.

No caso da Moderna, um trabalho publicado em plataforma de pré-impressão (ainda sem revisão por pares) indicou uma redução de seis vezes na eficácia dos anticorpos produzidos. A empresa começou a desenvolver uma nova forma da vacina para ser usada como dose de reforço mais adiante. Outra opção é usar uma dose extra da própria vacina já testada e aprovada.  E Ugur Sahin, presidente executivo da parceira da Pfizer, a BioNTech, disse que está em contato com agências reguladoras para ver o que seria necessário para aprovar uma nova versão do seu imunizante que tivesse maior capacidade de evitar essa variante.

Um ponto positivo nas vacinas de mRNA, como é o caso dessas duas, é que a reformulação é mais rápida do que quando são utilizadas tecnologias tradicionais. Segundo Sahin, a empresa poderia desenvolver uma vacina ajustada em seis semanas.

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