Alcântara (MA) receberá o 1º Seminário Nacional de Saúde Quilombola
• 1º Seminário Nacional de Saúde Quilombola • Serviços odontológicos no Norte do país • E MAIS: calor e o cérebro; medicamento para câncer; Anvisa no ICH; mieloma múltiplo •
Publicado 13/08/2025 às 16:09 - Atualizado 13/08/2025 às 16:13
Conhecida por ser território de extensa população tradicional quilombola e alvo de disputas por reconhecimento com o próprio Estado brasileiro, a cidade de Alcântara (MA) receberá entre os dias 15 e 17 de agosto o 1º Seminário Nacional de Saúde Quilombola. O seminário debaterá a Política Nacional de Saúde Quilombola (PNASQ) em elaboração e contará com a participação de mais de 200 lideranças quilombolas, pesquisadores, gestores e trabalhadores do SUS.
Em março, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Estado brasileiro por violar direitos destas comunidades, que configuram cerca de 84% da população da cidade, mas convivem há décadas com uma base da Aeronáutica instalada em função do projeto aeroespacial brasileiro. A programação do evento contará com eventos como rodas de troca de saberes ancestrais, painéis com experiências da saúde quilombola no SUS, bem como as chamadas “giras culturais”. Trata-se de um momento importante no processo de formulação da primeira Política Nacional de Saúde Quilombola (PNASQ/SUS).
O evento é realizado pelo Ministério da Saúde, governo do estado e município, em parceria com movimentos sociais quilombolas, a exemplo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas.
Pesquisa mapeia saúde bucal no Norte brasileiro
Um projeto financiado por órgãos de Estado como o Ministério da Saúde e o CNPq, a ser executado por uma rede de pós-graduandos liderados pela Fiocruz, realizará o trabalho de campo denominado Condições de Saúde Bucal e Fatores Comuns de Risco em Populações Rurais Ribeirinhas da Amazônia. O trabalho em rede envolve a colaboração de universidades do Amazonas e do Pará.
A iniciativa visa elaborar uma pesquisa com usuários de serviços odontológicos do SUS e se dividirá entre grupos de pessoas de 15 a 19 e 35 a 44 anos, Dentro de territórios alcançados pela Estratégia de Saúde da Família, a pesquisa observará o alcance real de tais políticas em áreas isoladas que exigem deslocamento fluvial e também uma possível relação de tal carência com desenvolvimento de doenças crônicas.
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