Esquerda e direita, conceitos superados? (2)

Sob o “atualismo”, acaba a disputa de projetos e sociedade divide-se entre “atualizados” e “obsoletos”. Um conjunto de entrevistas ajuda a compreender por que a direita está se saindo melhor, neste novo cenário

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LEIA PRIMEIRA PARTE DO ENSAIO:
Esquerda e direita, conceitos superados?
O projeto da transformação social está sendo pressionado pelo “atualismo” — a noção de que todas as mudanças se fazem dentro do sistema e o mundo se divide em “atualizados” e “obsoletos”. Por que a esquerda está perdendo este debate?

I. Seis mulheres e homens de esquerda


Um dos maiores desafios de uma obsoleta comunista italiana, branca, 72 anos, é entender como os seus amigos brasileiros, cultos, de classe média, votaram em Bolsonaro. Ela destaca que não se pode explicar apenas pela tradição autoritária brasileira. É tudo junto misturado. É difícil de explicar uma tempestade perfeita. “O capitalismo e o liberalismo venceram. Mesmo o PT é liberal. Ainda assim temos que fazer uma nova política. Ajudar as pessoas primeiro, para só depois falar de política. As pessoas no Brasil não querem falar de política. Estão de saco cheio. Temos que comer pelas beiradas”. Ela também destaca a necessidade de sair da “bolha”. Seria preciso verificar saber do quê as pessoas têm fome. Incentivar os valores de esquerda, de solidariedade e fraternidade, na prática. Sem muita intelectualização. Teríamos que aprender com os evangélicos de forma pragmática. “Só temos 4 anos para virar o jogo. É pouco tempo. Vai ser difícil entre as esquerdas. Temos que aprender o mecanismo de propaganda americano sistemático das Igrejas. A primeira coisa passa pelo encontro físico constante. São geniais em comunicação. Ser pastor é fácil, não exige mais aquela formação elaborada de um padre. A Igreja não tem mais trabalho de base e nós também não.”

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Empreendedor, 40 anos, pardo, atualizado. Mora muito bem, na zona sul da capital mineira, mas para o seu azar, o atual governador de Minas comemorou a sua vitória no quarteirão da sua casa. Ele, Zema, é de Uberaba, logo, bem distante da capital, Belo Horizonte e ele, o Zema, estava ali, porque um dos moradores do prédio, onde vive o nosso entrevistado, possui uma cobertura e foi, ao que parece, um dos coordenadores da campanha bem-sucedida de Zema, segundo o zelador do prédio informou ao nosso personagem. Como se sabe, um pouco antes do primeiro turno, Zema traiu o seu Partido Novo e declarou, em debate na Rede Globo de televisão, seu voto em Bolsonaro. A partir daí, um conjunto de disparos de WhatsApp começou a circular dizendo que no primeiro turno era para tirar o Pimentel (PT) para, no segundo, tirar o Anastasia/Aécio (PSDB). Deu certo. Assim como os disparos para se votar em dois desconhecidos da maioria para o senado. A esposa votou em Ciro no primeiro turno e em Haddad no segundo. O filho mais novo do casal seguiu o voto do pai, e a filha mais velha votou em Amoedo e, no segundo turno, em Haddad. A filha mais velha sofreu bulling de todos os amigos por essa escolha. Inclusive, fizeram um meme com uma montagem de sua foto, com a camisa número 13, ridicularizando-a. “Escutar a comemoração do Zema só aumentou minha raiva e tristeza”.

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Pescador, pardo, 45 anos, obsoleto. “Votei pro outro, muitos votaram”. O outro é o 13. Diz que não votou no Bolsonaro, porque gosta de paz, não gosta de guerra. Para ele, o futuro será como o exterminador do futuro. Lula foi o melhor. “Estávamos com Lula. Aí dividiu. Votei no 13. Mas, essa coisa de Haddad é Lula não entendi. Cada um é cada um”. Ele nos diz que o aumento do turismo foi o que mudou a sua vida nos últimos 15 anos, pois esse fato permitiu um maior contato com o mundo. Ele só foi à capital do seu Estado três vezes na vida. Com o turismo, ganha o pão fazendo passeios de lancha durante o verão e não corre risco do vento leste espantar os peixes. No “inverno” volta à atividade de pescador de lagostas. Evita, ao contrário de muitos, criticar os evangélicos que votaram em Bolsonaro. Sua mãe é evangélica assim como sua filha de sete anos. Surpreso, ele nos conta como ficou sabendo que a filha era evangélica. Foi numa sexta-feira, no fim do dia, quando ela lhe comunicou que ia à escola, ao que ele perguntou: “Que escola? E ela respondeu: “Escola bíblica”.

Seu principal meio de comunicação é o rádio. Apesar da insistência dos amigos, não usa GPS na pesca. “Não gosto de celular, porque atrapalha o trabalho. Na lancha uso o rádio. Celular complica demais a vida. A vida aqui é boa para quem não é preguiçoso. Eu pego minha comida no mergulho!”.

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Ele tem 42 anos, é produtor cultural, pardo e atualizado. Destaca que o momento é da vaidade das pequenas diferenças, pois a esquerda estaria sendo pautada. “Ninguém se preocupa com a violência na favela. Tem gente do movimento negro que nunca pisou num terreiro de candomblé. A esquerda assim é um alvo fácil para um grupo organizado”.

Ele só recebeu a “mamadeira de piroca” no natal. Achou genial. “Perdemos para a mamadeira de piroca! Eles têm propostas chulas, mas estão colocando cartas na mesa. E nós? Haddad foi virar professor, cadê o Haddad? Deveria estar viajando pelo país e fazendo política”. Em sua percepção “os petistas” estão tomando de sete a um faz muito tempo. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, é um exemplo que está dando certo. Supreendentemente. “Muito melhor que o ‘socialista’ Lacerda. Não tem fora Kalil! Quem imaginava? Onde está o campo progressista? A ideia de partido está indo pro saco, não sei qual é o partido dele. Tem prefeito do PT escroto no Brasil todo.

Onde a esquerda errou? “Abandonamos o Lula, mas esquece partido, esquece eleição”. Deveríamos estar engajados, por exemplo, “nesse movimento nacional contra o canudo de plástico. Isso não é meio ambiente? Por que não abraçamos essa causa? Pegar a indústria de plástico, canudo de bambu, uma indústria criativa, colocar a questão de gênero, luta pelas mulheres, momento pós-marca. Ontem, por exemplo, encontrei uma pessoa andando com placa solar na mochila para recarregar o celular, versão 2.0”. Ele destaca que a esquerda se nega a discutir ciência, gênero, economia criativa e novas formas de educação: “paramos em Paulo Freire. Temos que ir para frente. Uma criança desenha escola e só consegue fazer um desenho quadrado e pensando na ideia de carteira. Que visão de escola é essa? Aí tem que tomar mesmo. Uma esquerda que não vai mais na fábrica, no meio do povo e não imagina o novo, não dá”.

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Professora, 37 anos, branca, atualizada. Sua formação, assim como a sua interlocução feminista acontece, principalmente, por meio de “grupos de zap” feministas. Passará o carnaval em Recife e vai desfilar com a fantasia “professora amordaçada”. Um desses grupos existia fisicamente desde a graduação e foi reativado pelo WhatsApp. Não passaram pelo Orkut nem Facebook. Nele, compartilham intimidades, criticam os homens, o machismo e o patriarcado. Para ela, o futuro próximo será trágico. Em seus grupos, não se fala mais de amor, sexo e liberdade. O papo principal é política. Algumas já estão cansadas e acham que o ativismo digital não funciona mais. Precisam ir para rua. Mesmo as mais pacatas ficaram frenéticas na eleição. A palavra atual para elas é desalento. O prognóstico para todas é desastroso.

Ela destaca que se a esquerda não tiver uma estratégia virtual só vai piorar. “Não furamos as bolhas. A linguagem de textos rápidos nos traz muitas dificuldades, pois não somos acostumados”. Não há projeto coletivo claro.

Todas as amigas participaram, de alguma forma, do movimento #elenão, em várias partes do mundo. Em sua cidade, um marido ficou tomando conta das crianças de todas as amigas para que elas, as mulheres, pudessem participar das manifestações. “Foi até um tema a negociação. Não levaram criança com medo de ter repressão. Precisava de um homem. Precisa de um X para isso. Muitas amigas não foram e seus maridos foram. A misoginia de Bolsonaro ajudou na eleição? “Sim. Não é crítica do feminismo. O feminismo incomoda muito os grandes machistas. E compraram a propaganda antifeminista, de propagação de ódio contra a mulher. Possibilitou a amplificação das vozes. Antes tinha mais. Mas, teve avanço nos últimos anos”. Ela relata que uma amiga está se separando e que rompeu com o marido por ter compartilhado várias coisas antifeministas. “O contexto abriu espaço para eles. Abriu para a misoginia, para a homofobia”.

Um dos grupos dos quais participa é para compartilhar Uber nas saídas noturnas. Nele, falam bastante sobre motoristas de Aplicativo. Andar de Uber, onde vive, é sempre um risco de ser cantada. Ela evita assunto político. Nem escuta áudio. “Estou muito vulnerável ali. Em termos de Bolsonaro não quero conversar com eles não”. Para ela, a facada que Bolsonaro recebeu é a mesma coisa que o atentado da Marielle, pois são produtos da tensão atual. “O clima tá muito tenso. Nas grandes cidades tem bolsonaristas demais e o dia-a-dia é muito desgastante. Como ficar com alguém na noite se alguém se apresenta bolsonarista? “Eu tenho várias amigas com esse dilema. Não dá nem para terminar a noite. É broxante literalmente.”

O que precisa ser feito daqui para frente para o Bolsonaro não ganhar de novo? Educação pública. “O que me deu esperança e aponta um caminho para a esquerda foi o espírito do vira-voto no segundo turno. Foi uma campanha ampla de diálogo. Foram muito importantes aqueles dias. Esse espírito deveria ser estimulado de alguma forma. Discurso do amor, mesmo que piegas”. Destaca que o discurso de ódio é insustentável em médio prazo. Está tentando se cuidar para não adoecer diante do desastre e destruição que imagina do futuro. Também realça a necessidade de construir a resistência no espírito da micropolítica. Ao mesmo tempo, destaca que o futuro próximo dos evangélicos é promissor, pois ocuparam com trabalho de formiguinha a base social, o congresso e a mídia. “É difícil desmontar isso. Temos que estimular a formação de evangélicos progressistas. Mulheres negras e pobres se sentirem representadas nesse governo não dá. No meu trabalho tem sido um desafio imenso, como educadora, lidar com evangélicos na sala de aula”.

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Negra, 45 anos, proprietária de uma pequena, mas significativa mercearia, além de outros estabelecimentos. Ela estava, por um lado, revoltada pela imposição da implantação do sistema de código de barras, mas comemorando o fato de ter conseguido realizar a exigência dentro do prazo, isto é, ainda janeiro. Dali, segundo ela, tudo ia para o governo. O futuro? Pagar o dobro de impostos. Ela e seu marido votaram em Haddad. Enquanto o seu marido tomava um vinho Pinot Noir, com um empresário paulista e antipetista radical, conversamos sobre a possibilidade da resistência local a um empreendimento do Grupo Globo e seus sócios: a construção de um resort. Ela, no meio do caminho entre ser atualizada de esquerda ou de direita, vê ainda muitos problemas para a comunidade na proposta do empreendimento e vai participar da audiência pública sobre o tema. “Mas, graças a Deus nada será feito às pressas. O Bolsonaro é contra a Globo”. Ao que nos parece, a Ilha já está em modo de obsolescência programada.

II. Seis mulheres e homens de direita


Formada em pedagogia, foi professora do ensino fundamental I, além de diretora de escola. É atualizada. É negra e tem 34 anos. Ficou indignada com a burocracia e os rumos da educação. O ponto decisivo foi ver a administração do PT transformar o Ensino Médio, em sua escola, em ensino a distância. Segundo ela, ninguém consegue fazer perguntas nesse modelo de ensino. “Uma boa ideia no papel”. Hoje é empreendedora. É dona, em parceria com o marido, de uma empresa de provedor de internet. Bolsonaro foi a opção de mudar tudo que está aí, “pior que está não fica”. Muita burocracia, impostos, não dá. Tem que mudar.

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Pelo WhatsApp, perguntamos para um familiar, que já nos bloqueou por questões políticas, se ele gostou do decreto que flexibiliza o porte de armas. Branco, 26 anos, estudante de uma Universidade Federal e obsoleto. Para ele, “fez muito holofote e só resolveu o problema da subjetividade da Polícia Federal, que estava negando as armas. Ao contrário do que estava na lei”. Acreditava que seria possível dar mais liberdade por decreto. “Mas é um governo que está só começando. Ruim não foi.” Para comemorar e irritar os parentes, deu uns tiros com o filho de 4 anos no colo para o alto. Enviou fotos.

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Enviamos dois memes para um amigo branco, capoeirista, 50 anos, jornalista no Norte do país. Obsoleto. A ideia era provocá-lo, mas também conversar:

Ele se define como liberal e foi eleitor do Bolsonaro desde o primeiro turno. Como ele cai em nossa provocação, pedimos para enviar notícias sobre o que os bolsonaristas estavam conversando em relação aos fatos ocorridos na Venezuela. Em resposta, ele manda um textinho com bandeirinhas, onde se lê: “Será que vai ter guerra na Venezuela estilo EUA invasion? Daí China e Rússia entram e a terceira guerra mundial será desencadeada na América do Sul?” Ele pergunta: “por que as esquerdas nunca se importaram com o Lulinha? E agora estão implicando com o Bozo Jr?” Respondemos em um tom moderado, com o intuito de manter a amizade e a interlocução, que somos críticos do Lula, ao que ele repondeu: “Lula é um criminoso. Pallocci que o diga! Lula tem que mofar na cadeia. É um cara perigoso demais”.

Ele comenta o caso Jean Willys: “Vai curtir o liberalismo econômico onde? Espero que ele vá para Cuba, Rússia, Coreia do Norte ou coisa do tipo. Venezuela é uma boa”. Ele envia fotos fakes da Manuela Dávila nos EUA. Respondemos que é fake e enviamos um texto dela, que circulou bastante no fim de 2018, em que ela diz que pretende combater notícias falsas e de ódio. Ao que ele responde: “Acho a Maconhela péssima, horrível. Ela só entende de manifestação. Quando é para falar com consistência, só fala bobagem. Burrinha demais”.

Será que o senhor presidente é tão inteligente assim? Seria uma inteligência bruta? Ele parece com a Dilma em sua dificuldade de falar? Como o amigo não quer perder a disputa, dispara: “Bolsonaro se mostrou um gênio. Se cercou de gente da melhor qualidade na economia. Equipe tão boa assim, só a do FHC”.

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Na Ilha onde realizamos as entrevistas, a Igreja Católica é uma instituição obsoleta. Missa só uma vez por mês. E nem sempre vem o mesmo padre. Já na Assembleia de Deus, tem culto todos os dias e o pastor, negro, 54 anos, mora na pousada de sua propriedade, que fica a dois quarteirões de distância do templo. Sua forma de ser atualizado chocou muito de nossos preconceitos. Para nossa surpresa inicial, quando chegamos em sua casa estava na rede e de bermuda. A maior parte dos seus clientes, na pousada, ele consegue via portal booking.com. Chegou na Ilha há 30 anos e já era convertido. Aos poucos ergueu o templo com poucos fiéis. Atualmente, mais de 150 pessoas participam das atividades. A relação com a maioria católica é tranquila. “Não existe rixa entre católico e evangélico. Não permito. Temos que ter relações com as pessoas, independentemente da religião. Existem costumes diferentes. Como ser humano somos iguais”. Ele enfatiza que vive segundo a Bíblia, mas em uma comunidade de várias religiões.

“Muitos culpam os governantes. Eu vejo o lado da pessoa. Se as pessoas não melhorarem, não adianta ficar reclamando. A melhora do país passa pelas pessoas”. Ele se preocupa muito com o futuro, em especial, dos jovens em termos de viagens, empregos, família e educação. “Aqui a visão é o turismo. Mas, temos que pensar como será o turismo. Para não vir de forma desequilibrada. Dá dinheiro e tira a paz”. Queixa-se que nas reuniões da Associação de Moradores poucos vão, em especial, os jovens. “Os precisam mais, os que vão tocar isso para frente”.

Sobre a eleição de Bolsonaro, afirmou, várias vezes, que o voto é livre. Mas Bolsonaro teve mais aceitação por qual motivo? “O povo tava querendo uma mudança. Essa é que a verdade. Independentemente do que ele seja ou deixe de ser. Foi uma aposta que pode estar certa ou não. Uma visão de mudança. O povo estava cansado dos governantes. E ele falou que ia repaginar e ia fazer uma limpeza. Nós estávamos vivendo ladroeza terrível demais. Milhões.”

Reconhece que na época de Lula, a vida melhorou, em especial, para os pobres. Mas não é uma determinação continuar com “o grupo” só porque deu uma condição. O Temer era “do grupo”. Todos votaram no PT quatro vezes seguidas. A aposta foi na mudança. “Temos que trabalhar. Arregaçar as mangas. Mas, nosso trabalho tem que ser valorizado. Nós suando aqui e alguém passando a mão…” Errar, em sua visão, era continuar. Ele repetiu muitas vezes que mudança é esperança.

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Vendedora de tapioca, evangélica, meio obsoleta e meio atualizada. Tem 27 anos e é negra. Para ela, o negócio melhorou esse ano. Ela diz que há um otimismo no ar dos turistas em relação aos últimos anos. Ainda assim, destaca que a falta de infraestrutura, em especial do fornecimento de água, é um dos principais obstáculos para a melhora do turismo. “Me via vendendo algo. Sempre vendi alguma coisa: manga, água de cocô, pastel, cocada”. Concluiu o Ensino Médio. Para fazer faculdade teria que se mudar. Fez curso de teologia e montou sua barraca. “Não sei se Bolsonaro vai melhorar. Não sei se tô com esperança. Tô perdida. Precisa melhorar! Isso eu sei.” Perguntamos em quem votou. Ela prefere não responder. “Não dá para acreditar em ninguém. Nunca se sabe se alguém vai fazer algo. Não acredito numa política limpa. O país tem estrutura e finanças para melhorar. Não é que estou desesperançosa. Não quero apostar e dar confiança. Vamos deixar acontecer. Tô torcendo para que não fique pior, vai ser ruim para todo mundo. Com esse sistema é difícil até ter filho. Fica limitado”.

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O marido da vendedora de tapioca, negro, 30 anos, escutou tudo silenciosamente e também estava escutando músicas evangélicas pelo celular. Também é meio obsoleto e meio atualizado. Na hora de irmos, afirma de forma direta: “eu votei no Bolsonaro, porque o PT não gosta dos evangélicos. Do Lula eu gosto, porque ele sempre nos respeitou. Mas o PT não. Tinha um problema moral que precisava ser resolvido. Agora, o Bolsonaro está cuidando da saúde dele, mas vai dar certo”. Simples assim.

(continua)

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