Hipermedicalização, aumento de transtornos psiquiátricos, avanço do conservadorismo. Como a RAPS pode responder às novas crises? Como fortalecê-la nesse processo? Por que o cuidado em liberdade continua sendo a resposta necessária?
Em Gaza, um palhaço faz crianças sorrirem – e, em meio aos escombros, celebram-se casamentos. Não estará na psiquiatria um antídoto para o sofrimento causado por conflitos. Mas, como sugere Franco Rotelli, na resistência da “sensatez do pequeno ato da vida”
Para Winnicott, uma vida psíquica saudável é fundada com o nascimento do bebê, quando há condições dignas de acolhimento – e transtornos podem vir da precariedade. Em novo livro sobre o psicanalista, pistas de que a autonomia só nasce quando há proteção
Pesquisa ouviu pessoas com mais de 60 anos que precisam cuidar de familiares mais velhos. Quais seus medos e frustrações? Por que coube a elas essa função? Como políticas públicas poderiam auxiliar nesse trabalho invisível? Plano “Brasil que Cuida” conseguirá escutá-los?
Em entrevista, Juliana Belo Diniz aponta como a sociedade e trabalhadores da saúde mental sofrem as consequências de discurso reducionista que reduz sofrimento psíquico a desordem química. Cenário favorece a hipermedicalização, celebrada pela indústria farmacêutica
Atuação violenta da GCM de São Paulo impede acesso de usuários a políticas públicas de saúde e assistência social. Nota técnica do CNDH denuncia violações e propõe: abordagem de “moradia primeiro” é chave para superação da vulnerabilidade e garantia de direitos
Nos primeiros meses do ano escolar, já é possível notar indícios de melhora na atenção de estudantes. Mas foi só o primeiro passo: combater a dependência de jovens em smartphones e a redução da sociabilidade depende também da regulação das redes sociais