Há três décadas, Brasil curvava-se ao TRIPS, acordo da OMC que regulamentou propriedade intelectual para garantir fartos lucros à Big Pharma. É hora de enfrentar seus efeitos, se quisermos reverter devastação na indústria nacional e garantir mais remédios à população
De propriedade do Estado, geridas com participação popular e a serviço da saúde coletiva: é assim que o Movimento pela Saúde dos Povos defende que a indústria de medicamentos e insumos deve ser. Um dos seus objetivos centrais: questionar o atual sistema de patentes
No Brasil, são mais de 40 mil novos casos por ano. Por regras arbitrárias de “mercado” e decisões políticas equivocadas, país não tem acesso a medicamentos mais baratos. É hora de tomar um novo caminho, de compromisso real com o SUS e os brasileiros
Em escrito histórico, ex-diretora de Farmanguinhos aponta: no século XX, enquanto potências suspendiam proteções patentárias na Saúde para impulsionar a indústria, Brasil manteve fraca política de P&D. Caminhos para superar dependência ainda são viáveis