De propriedade do Estado, geridas com participação popular e a serviço da saúde coletiva: é assim que o Movimento pela Saúde dos Povos defende que a indústria de medicamentos e insumos deve ser. Um dos seus objetivos centrais: questionar o atual sistema de patentes
No Brasil, são mais de 40 mil novos casos por ano. Por regras arbitrárias de “mercado” e decisões políticas equivocadas, país não tem acesso a medicamentos mais baratos. É hora de tomar um novo caminho, de compromisso real com o SUS e os brasileiros
Em escrito histórico, ex-diretora de Farmanguinhos aponta: no século XX, enquanto potências suspendiam proteções patentárias na Saúde para impulsionar a indústria, Brasil manteve fraca política de P&D. Caminhos para superar dependência ainda são viáveis
Na cúpula global em Cali, se debate uma proposta arriscada. Criação de banco de dados de material genético tenta atrair com discurso sobre vacinas e remédios, mas abre (ainda mais) margem para a pilhagem de recursos do Sul Global pelas grandes farmacêuticas
Em testes, eficácia do lenacapavir é 100% na prevenção e 94% no tratamento do HIV. Para programa da ONU, amplo acesso ao novo remédio pode acabar com a aids – mas empresa que o desenvolve quer vendê-lo a preço abusivo. Por que não, então, quebrar sua patente?
Novo remédio tem eficácia de 100% na prevenção de HIV entre mulheres – mas tudo indica que a dona da patente manterá seu preço nas alturas. Caso escancara: contra desmandos da Big Pharma, impulsionar farmacêuticas públicas é urgente
Impostas por um tratado da OMC durante a onda neoliberal dos anos 1990, elas encarecem remédios e tecnologias sanitárias e dificultam o trabalho da Saúde Pública no Sul Global. Por que não dar um basta em sua existência?
Medida foi decisiva para garantir remédios mais baratos para a população e o SUS – mas ainda importamos 95% dos IFAs dos remédios nacionais, o que limita maiores avanços. Mais ousadia na luta contra as patentes pode impulsionar novos ganhos com a Lei