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Novas vozes apontam problemas estruturais do ajuste fiscal proposto pelo ministério da Fazenda. Um deles: manter a captura de riqueza coletiva pelos rentistas, que cria mais desigualdade e desestimula o investimento produtivo
Enquanto Brasil insiste em debater “equilíbrio fiscal”, avança em todo mundo outra agenda. Dogmas do neoliberalismo estão abalados. Estado volta a ser ator central. País precisa priorizar, urgente, projeto que o situe num mundo em transformação
“Arcabouço fiscal” proposto pelo ministério da da Fazenda restringe o investimento público e não toca na transferência aos rentistas. Se aprovado, pode apequenar o governo Lula, ao manter as lógicas que condenam país à regressão
Bancos centrais diante de um triplo impasse: precisam conter inflação alta e persistente. Porém, fazê-lo aumentando juros pode engendrar uma recessão severa – e agravar risco de insolvência dos bancos. Há saídas, além de esperar estagflação?
Administração pública tem cabeça e braços neoliberais. Opera entre rentismo e reprimarização, sob lógica privatista. Mas o corpo é usado para gerir as multidões sobrantes. Para haver democracia, é preciso corrigir essa profunda assimetria
Uma espiral viciosa se forma. Em pânico, depositantes buscam bancos “mais seguros”. Inadimplência de empréstimos, sobretudo ao setor imobiliário, cresce. E já cambaleantes, bancos regionais podem afundar. O otimismo é só fachada
Diante de novas falências, Estados lançam outra rodada bilionária de resgates. Captura da riqueza social parece não ter limite. Mas o sistema atual tornou-se obsoleto. E há saída: bancos centrais podem libertar os cidadãos do cartel privado
Dispositivo constitucional que veda juros acima de 12% ao ano nunca foi implementado. Em 2003, Congresso o revogou. É preciso colocar novas rédeas no financismo. Isso exigirá instituições e política monetária, voltadas às maiorias
Conceito grego de cuidado integrava-se à vida na pólis. Mas, ao longo da história, foi esfacelado: a Economia fechou-se em si mesma, e o Mercado tornou-se entidade transcendente. O resultado: humanos reduzidos a meio de extração de capital
Com o apoio da mídia, o mercado tenta colocar o Estado em xeque, através do “teto de gastos”. Querem bloquear políticas mínimas de vida e liberdade aos cidadãos — e sustentar o recreio nababesco do 0,1%. Democracia real exigirá enfrentá-los
Investigação inédita revela a cumplicidade de grandes rentistas internacionais com o massacre. Bancos, fundos e seguradoras compram ou intermediam títulos que alimentam a máquina da morte. Itaú está envolvido, diz um dos levantamentos
Há cem anos, a lâmina tornou-se símbolo de pureza e elegância. Barba foi apontada como sinal de incivilização. Forjou-se o ideal erótico de corpo feminino sem pelos. Hoje, capitaliza-se a diversidade. Um exemplo sutil de como a lógica da mercadoria “cria” identidades…
Com Bolsonaro fora do jogo, o condomínio ultradireita-Centrão mergulha em disputas internas, egos feridos e projetos que se chocam. Tarcísio perde espaço, Ratinho Jr. ganha fôlego e Caiado tenta se projetar em um cenário onde a unidade parece cada vez mais distante
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