Agora, o corpo coletivo se ergueu. É fruto de um imenso esforço de educação popular, chamados, articulações, rodas, assembleias, grupos de zap, cartazes improvisados, criação de artistas, alianças improváveis e uma certeza: haverá Levante
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Novo livro provoca: esquerda precisa superar o realismo doméstico que a impede de imaginar alternativas à família atomizada e consumista. Chave pode estar no conceito de “luxo público” e em infraestruturas coletivas voltadas ao Cuidado
Obra relançada traça o percurso da filósofa que desafiou o sexismo e o “racismo à brasileira”. Celebra o vigor de suas lutas e convoca à insurgência contra o genocídio que nega a humanidade negra. Em diálogo, seus legados mostram a história a partir dos afrodescendentes
Viagem através de um mito amazônico. Por trás da proibição feminina às “flautas sagradas”, uma narrativa oral complexa de resistência e usurpação de poder. Mas entrou o olhar do colonizador, que reeditou histórias e confinou as mulheres a papéis de gênero
Despontam grupos antifeministas escondidos sob a fachada do vitimismo. A estratégia: usar dados reais sobre o sofrimento masculino para manipular discursos. Um possível antídoto: criar espaços de diálogo para além de polarizações forjadas
No Brasil, há apenas 26 ginecologistas para 29 mil mulheres presas. Mães, em climatério ou em idade reprodutiva, enfrentam pobreza menstrual e não acessam exames preventivos ou atendimento médico. Impactos na saúde sexual perduram para além da sentença