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Apoiado por dois partidos à sua esquerda, governo do PS é bem-sucedido. Mas votação do Orçamento suscita duas tentações perigosas. Ambas podem rachar a coalizão no poder, abrir espaço à direita e reverter os importantes avanços dos últimos anos
Esgarçado por desigualdade, cortes sociais, financeirização e xenofobia, continente viu seu elã desfazer-se. Habilidade camaleônica da chanceler alemã mascarou tensões e evitou, por anos, que explodissem. O que virá agora, quando ela se vai?
Ele foi visto pela velha antropologia como “forma mais primitiva” de religião. Mas, surpresa: sugere respostas a questões cruciais de hoje: o divórcio entre cultura e natureza e a tendência da ciência a tratar como objeto tudo o que não é “humano”
Na queda de Cabul, há mais que colapso militar e humanitário. Há o declínio de um Ocidente que praticou a epistemologia da ignorância – o desprezo pela sabedoria do outro; a ideia de que, dela, basta conhecer o que sirva para subjugá-la
Para justificar a extração voraz de riquezas, capitalismo constrói narrativas como arma para semear a docilidade das maiorias – e punir dissidências. Desafio vai além da economia: é hora de resgatar a História popular e descolonizada
Ao denunciar os micropoderes, o pensador francês propôs outras subjetividades. Mas, ao se debruçar sobre o emergente neoliberalismo, viu-o plural, alternativa à subjugação do Estado – e deu brecha à implosão das ações coletivas
Ao dizer: “o pessoal é político”, filósofo abriu espaço para ampliação das pautas emancipatórias. Mas ao apostar no “fim da revolução”, deu brecha para maré hipócrita em que elites autocomiseram-se em público – para que tudo continue como está
Ele conta uma “história” universal que nasce no Éden, passa pela Grécia e Roma e salva a humanidade pelo iluminismo. O mito do Ocidente superior serve-se do racismo e da religião para apontar o suposto “atraso” do resto do mundo
Enquanto o neoliberalismo avançou no Ocidente, o país apostou em políticas públicas robustas, infraestrutura e seguridade social. Em 40 anos, retirou 850 milhões da miséria e promoveu ampla (e planejada) urbanização, sem gerar favelas…
Ocidente divide-se, na resposta à crise. EUA tentam recuperar-se, por meio de um plano trilionário de recuperação. Europeus hesitam, com medidas muito mais tímidas e apego a velhas fórmulas, como a defesa das patentes. Veem o mundo pelo retrovisor
“Guerra às drogas”, exportada ao mundo na Era Reagan, é capitalizada pela ultradireita brasileira – assim como por Trump, contra a Venezuela. O que falta para enfrentar os preconceitos e apontar que a legalização é indispensável para desmontar o crime organizado?
Altivez do presidente contra tarifaço de Trump tem outro lado: proteção aos exportadores de bens primários e “livre-mercado” com outras potências, o que alarga nossa dependência. Em resposta ao patriotismo de fachada do neofascismo, é preciso outra política externa
Numa guerra que já matou centenas de milhares, proposta de Washington e Moscou é a saída realista. Zelensky, mergulhado em corrupção, reage. Europeus agitam a “ameaça russa”, para tentar ocultar sua própria mediocridade e inação
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