Gilead, corporação que patenteou droga mais promissora contra a doença, quer impedir Brasil de fabricar genérico. Cada tratamento pode custar R$ 26 mil. Para enfrentar cobiça da indústria farmacêutica há um remédio: licenciamento compulsório

Ela serve-se da pandemia para impor seu imenso poder. Em obra prestes a sair no Brasil, escritor propõe sete razões para boicotá-la: de seu desprezo pelos livros e pelos trabalhadores à necessidade de preservarmos a resistência e o desejo…

Mal-nomeado e polêmico, “imposto do pecado” entra em pauta: incidiria em alimentos que aumentam risco de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Poderia desestimular o consumo, mas, mais importante, financiar o SUS

Tempos incertos convidam a revisitar Paulo Freire e Richard Sennett. Eles nos veem como inacabados – portanto, abertos a indagar, cooperar, transformar. É antídoto à competição permanente e visão de curto prazo, que o sistema deseja impor

Economista italiano provoca: há 50 anos, moeda perdeu lastro material. Porém, é emitida pelos bancos, para uma minoria. Crise exige serviços públicos de excelência e Renda Básica. Já sabemos onde encontrar os recursos para isso

Garantir recursos para uma vida digna, em meio à pandemia, tornou-se um dever social evidente. Mas a medida tarda, e a razão é clara. Os bancos e o 0,1% querem ser os únicos a emitir dinheiro – para que toda a sociedade se submeta a eles…

Base municipal do sistema, concebida desde a criação, permite agilidade e pressão popular. Mas não corrige a desigualdade e, em meio à pandemia, abre brechas para descoordenação e falta de padrões. Só 23% das cidades, por exemplo, têm UTIs

A fome não espera: das moradias populares no centro de SP às famílias de bóias-frias e domésticas no interior do estado. Na Aldeia do Jaraguá, já falta água. Por meio de redes solidárias, é possível ajudá-los com alimentos e produtos de higiene

Sociólogo italiano alfineta: tradição foucaultiana não viu transformações que se multiplicavam fora da Europa, e estabeleceu barreira artificial entre “libertação” e “liberdade”. Mas é possível reatar laços desfeitos. Feminismo e Sul serão cruciais

São colaborativos, sensíveis, inteligentíssimos. Talvez, os animais que mais amamos. Mas seu massacre em massa persiste, diante de nossa cegueira cúmplice. Os governos omitem-se. Uma atitude de boicote nos resgataria da alienação?