América Latina (IV): sindicatos, pero no mucho

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“Na região, à baixa densidade sindical, ao reduzido tamanho dos sindicatos e à escassa incidência da negociacção coletiva se agrega que a experiência de sindicalização é menos frequente entre os ocupados com menor nível educativo e entre os assalariados de empresas privadas. A desconfiança em relação aos sindicatos tem se mantido em níveis muito altos durante os últimos 15 anos, e alcança sua maior incidência entre os gerentes e diretores de empresas, grupo que, além disso, tende a perceber a existência de um maior nível de conflito entre empresários e trabalhadores.”

Panorama Social 2011, publicado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina e Caribe (Cepal) em novembro.

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2 comentários para "América Latina (IV): sindicatos, pero no mucho"

  1. Está acima, não perceberam? Ou este negócio está mais confuso do que parece?

  2. Na América Latina o sindicalismo tem enfrentado enormes dificuldades para: a) Tornar-se autônomo, b) Evitar que seus quadros principais sejam presos, assassinados, corrompidos ou desmoralizados.
    No Brasil, só com a vitória de Lula (e de todo o movimento que ele encabeçou entre os trabalhadores do ABC paulista) foi possível criar um sindicalismo que, a partir das fábricas e das greves, teve a coragem e a inteligência para marchar sobre o aparelho do estado e modificá-lo em boa medida.
    O movimento sindical passou ao governo e daí à projeção internacional, principalmente na América Latina,
    Isto representou uma sangria enorme de quadros que, do movimento sindical, passaram ao governo do Estado. Claro que estudantes e intelectuais participaram de forma decisiva, junto aos trabalhadores e ainda estão mantendo, da melhor possível, esta aliança estratégica. Mas o tempo e os desgastes não deixam de produzir resultados negativos, e não é fácil superá-los rapidamente.
    Em todo caso, a luta continua, há importantes avanços no plano interno e no internacional e temos forças para seguir, com os países vizinhos, no rumo de novos e necessários avanços. A luta continua!

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