AIDS: o papel das lutas sociais

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Documentário lançado amanhã, em São Paulo, destaca três décadas de mobilizações para garantir direito à vida aos portadores do HIV

Por Gabriela Leite

No Dia Mundial de Combate à AIDS, 1º de dezembro, documentário de Roseli Tardelli e Alcione Alves conta sobre a luta e conquistas das ONGs por todo o mundo. “AIDS 30 anos” exibe histórias reais e impactantes de pessoas contaminadas pelo vírus, e que tiveram que lutar contra doença e o preconceito nas últimas décadas. As gravações aconteceram em uma conferência sobre o tema em Washington, e foram idealizadas por Roseli, jornalista da Agência de Notícias AIDS que atua contra o HIV desde 1994.

As primeiras descobertas da doença aconteceram em 1981, por cientistas Norte-Americanos. O dia 1º de dezembro foi instituído pela Assembleia Mundial de Saúde em 1987, apoiado pela ONU e com a intenção de concientizar pessoas de todo o mundo. Apesar de ainda ser considerada uma epidemia, o número de novas invecções por HIV vem caindo nos últimos anos, o que significa que a luta vem obtendo sucesso. Contudo, estudos mostram como o número de afetados está muito ligado à desigualdade social: a África Subsaariana, por exemplo, ainda é a região mais afetada do mundo, com cerca de 67% do total de infecções. Os dados mostram, assim, a importância das ONGs, ensinando prevenções e combatendo o preconceito.

O documentário será exibido amanhã (1º) em São Paulo no CineSesc, às 19h, e exibido pela SESCTV, às 22h. A entrada no cinema é gratuita.

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