África: como evitar o turismo que destrói
Publicado 05/04/2013 às 19:51
Legendária nação Maasai, na Tanzânia, ameaçada de perder parte de suas terras para empresa de safáris e caça “de luxo”. Petição internacional enfrenta ameaça
Por Bruna Bernacchio
Há cerca de uma semana, o maior site de petições online, Avaaz.org, publicou uma carta feita pelos guerreiros culturais da Nação Maasai que gritam por ajuda. Caso o governo do país onde vivem, a Tanzânia, vá em frente com seu negócio milionário, milhares de integrantes da tribo serão removidos, para dar lugar a um grande parque de horror para turistas endinheirados que querem se divertir atirando em animais selvagens.
Segundo reportagem do The Guardian, o projeto do chamado “corredor selvagem” prevê a remoção da população de suas terras ancestrais, para torná-las exclusivas de uma empresa de safári e “caça de luxo”, com sede em Dubai. Hoje, pelo menos 66 mil massais vivem em 4.000 km² de terra, cercada de patrimônios naturais. O corredor proposto irá reduzir esse tamanho em quase 40%.
A primeira tentativa de expulsar os maasai de suas terras foi em 2009. Na ocasião, os guerreiros e a polícia entraram em confronto. Depois de protestos, o governo permitiu que o povo voltasse, e abriu-se um processo judicial até hoje em andamento. Ano passado, o governo tentou novamente, mas voltou atrás depois de protestos feitos por meio do Avaaz.
Dessa vez, o governo, sob gestão do presidente Kikwete, parece decidido, e é por isso que os líderes maasai recorrem de novo ao site de petições. “O presidente esperou até que a atenção internacional dimunuísse, e agora ressuscitou a ideia de tirar nossa terra de nós. Precisamos de sua ajuda novamente, com urgência”, pedem eles, “Essa é a nossa última esperança”.
Enquanto isso…
Um casal de brasileiros está no continente por iniciativa própria, procurando relatar um lado da África que raramente aparece na mídia: a riqueza histórica, social e cultural. É o Projeto Afreaka, de Flora Pereira e Natan de Aquino, cuja produção está sendo republicada semanalmente aqui no Outras Palavras. Aqui, a reportagem deles sobre essa nação africana que está lutando, sim, e sobrevive.
http://www.youtube.com/watch?v=M2vfBRa5WwU
http://www.youtube.com/watch?v=M2vfBRa5WwU&list=UUzBgDBL6D_uOo6t1tFYL-GQ
http://www.youtube.com/watch?v=M2vfBRa5WwU&feature=c4-overview&list=UUzBgDBL6D_uOo6t1tFYL-GQ
Resistir e atuar!
VAMOS RESISTIR !
É um caso incrível, desocupação de povos para satisfazer uma diversão criminosa qual seja o direito de matar seres vivos, como diversão.Como escreveu Rosalba , vão descarregar suas pressões na Disney.Só diversão sem mortes.
Enquanto isso no continente que chamamos de Mãe. Me surpreende uma empresa que é sediada em Dubai, fazer isso. Quer dizer que agora o Islam ou ao menos alguma empresa do ocidente que tem esses interesses explora os africanos? O meu problema não é nem tanto com o Safari, e sim com a remoção de populações tradicionais do seu território ancestral.
Maasai, na, TANZÃNIA, pertence a sua tribu. Temos que providenciar abaixo-assinado, tv, o GREENPEACE possa ajudar a fazê-lo. È NECESSÁRIA MOLBILIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTRA TAL DESPROPÓSITO . Tal "DIVERTIMENTO" , ÀS CUSTAS DA VIDA DE ANIMAIS e da POPULãÇÃO, são cruéis. ALÉM DE injustos! Vão divertir-se na DISNEY ou em outros sítios que não comprometam vidas!
Todas as coisas precisam caminhar juntas…