Parte da oposição parece desejar “sangrar” Bolsonaro, com vista às eleições de 2022 – mesmo que custe o sofrimento de milhões. Mas sair da crise requer afastar oportunismos políticos – e apostar na mobilização popular e na volta urgente dos R$ 600
No Orçamento de 2021, governo e Legislativo promovem gambiarra legal para manter valores mínimos à Saúde e Educação e assegurar R$20 bi de emendas parlamentares. Tudo para manter a EC 95 e o conto de fadas da austeridade…
Em poucos meses, governo Biden vacinou 22% da população e destinou trilhões para combater a fome e o desemprego. Tragédia brasileira revela a vassalagem seletiva de Bolsonaro e das elites: querem importar apenas políticas de destruição
Há vasta maioria, na sociedade, em favor do benefício. Bolsonaro, liberais e Centrão, contrários, querem evitar a todo custo debate sobre o tema. Por isso, não colocam em pauta a MP 1039. Oposição e movimentos sociais articulam pressão
Congresso aprova, em tempo recorde, EC 109, que congela salários de servidores por 15 anos — em troca auxílio emergencial pífio. Próxima da lista é a “reforma” Administrativa. Como articular um basta a este inferno ultraliberal?
Eles festejam a submissão total do Banco Central e sabotam a volta dos R$ 600. Agora, planejam elevar a taxa Selic e a rapinagem das finanças do Estado — o que significa atingir os serviços públicos, em pleno inferno da pandemia e desemprego
Elites brasileiras amam o made in USA, mas rechaçam autocríticas do FMI e Banco Mundial à austeridade. R$ 600 e tentativa tímida de alterar política de preços da Petrobrás dão-lhes calafrios. Nem a pandemia é capaz de tirar-lhes os antolho