Um novo governo terá a tarefa de trocar o engodo da austeridade pela responsabilidade social. Isso requer revogar teto de gastos e atacar os pilares da inflação alta: desmonte dos estoques reguladores de alimentos e a política de preços da Petrobrás
Ministro falastrão bradava: não há dinheiro. Mas Teto de Gasto foi abandonado, recursos antes inexistentes apareceram e o Brasil não quebrou. Sua retórica vazia foi escancarada — e teve que engolir os sapos da aliança Bolsonaro-Centrão
Reconstruir o Brasil exigirá ampliar gastos sociais. Três mecanismos que os limitam – e condenam país à letargia – devem ser questionados: regra de ouro, lei de responsabilidade e teto de gastos. Um novo governo precisa ter coragem para tanto
Sob pretexto de conter inflação, Copom prepara novo aumento da Selic, que pode ter efeito contrário. De olho nas eleições, centrão tenta evitá-lo – mas colhe os efeitos da “independência” do Banco Central: ficar refém dos desejos da banca…