Em novo livro, filósofa provoca: são tempos de pensar grande. Luta antineoliberal precisa ir além do combate da mercantilização das condições de vida. E sugere uma terceira dimensão: uma nova aliança entre emancipação e proteção social
Como a tentação capitalista, de crescer violando todos os limites, ameaça agora a reprodução da vida. Por que o sistema, em sua fase financeirizada, flerta com a “emancipação” feminina. Quais as vias para relações de gênero pós-capitalistas
Sistema vive uma de suas crises mais profundas, diz a filósofa — por isso, há riscos de fascismo e chances de transformação. Mas elas só vingarão se for possível, a tempo, passar das pequenas revoltas a um amplo projeto de novas relações sociais
Em seu próximo livro, filósofa feminista sugere: enfrentar sistema, em sua fase mais brutal, exige atualizar o marxismo e rever as concepções de trabalho produtivo. Recriação de sujeitos coletivos, proposta pelo populismo de esquerda, é caminho