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O banho de sangue nas favelas cariocas é exemplar na disputa por seu significado na luta política. Ouvir as maiorias é imperativo – mas não se deve abdicar de liderar, pedagogicamente, o repúdio radical a atos execráveis contra a vida: o massacre é inaceitável
Quem perderá tempo com a cabeça de Iago? Ela resta como a peça que falta no jogo de armar, o pedaço do corpo, da lógica e da história que ficou sobrando na política do governador. Os fascistas precisam desesperadamente de uma saída política, e eles a buscam na morte e no medo
Vida institucional brasileira rasteja, aferrada à mercantilização, incapaz de se inspirar em quem tentou dar-lhe vitalidade, grandeza e viés solidarista. Por isso precisamos de quem, como o deputado, entrega o próprio corpo à luta coletiva
“Aboliremos a escravidão, desde que…”, diziam os oligarcas no Império. A mesma lenga-lenga cerca agora a ADPF-635, que interromperá, se aprovada, as operações policiais mortíferas nas favelas e periferias. O Supremo se atreverá a acolhê-la?
Quanto mais segue a cartilha neoliberal, mais Lula se enfraquece e amplia os riscos de derrota em 2026. O diálogo pode ser um primeiro antídoto. Governo deve expor quem bloqueia as mudanças. E o conjunto da esquerda pode servir-se da palavra para escapar de três tendências desastrosas
Arremesso de um jovem escancara a realidade da violência policial: um gesto asséptico – descarte de uma vida descartável, sem a habitual coreografia da brutalidade. Após incentivar os banhos de sangue da PM, Tarcísio admite erros: uma harmonização facial na máscara fascista
Mesmo em nome da justiça, condenações morais são perpétuas, trituram vidas e não fazem avançar as lutas. Em nome do respeito ao ex-ministro e às mulheres vítimas, seria hora de virar a chave da “judicialização” e apostar em mecanismos que não reiterem opressões
Há treze anos, era assassinada com 21 tiros a juíza que, movida pela confiança numa ordem social justa, não teve medo de enfrentar as milícias. Na próxima semana, inaugura-se na UFRJ uma cátedra que buscará manter vivas sua trajetória, seu desejo de futuro e sua luta
Ao enviar a Força Nacional ao Rio, Ministério da Justiça dá um passo em falso. Medida compõe um inventário de soluções imediatistas — e falsas — para a insegurança. E parceria permitirá a governador dividir o ônus do banho de sangue que promove
Um roteiro é lido no palco e (quase) tudo, até as posições da câmera, deve ser construído pelo espectador, que vê alguém prestes a deixar a vida. Com este espetáculo limite, Luiz Eduardo Soares conclui sua homenagem a Aderbal Freire-Filho
São em maioria mulheres, pardas e sem carteira assinada. Um estudo apresentado no Abrascão reflete sobre elas
Em sua participação no 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, ministro da Saúde assina portarias e faz série de anúncios
Como lidar com o problema de saúde públia que gera um objeto de vício localizado no âmbito digital? Como oferecer tratamento sem superlotar os Caps? Abrascão debate
Medidas para melhoria dos serviços são relevantes. Mas com o avanço do capital sobre a saúde, não bastam. É urgente lutar por uma política econômica condizente com o projeto da Reforma Sanitária – e uma Reforma Tributária que de fato combata desigualdades
Na abertura do grande congresso da Saúde Coletiva, em Brasília, uma manifestação e uma lembrança: falta muito para assegurar Equidade no sistema público brasileiro
Apesar de contar com uma política de saúde prisional há onze anos, o Brasil ainda não garante o direito à saúde da população privada de liberdade, avalia estudiosa.
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