Um roteiro é lido no palco e (quase) tudo, até as posições da câmera, deve ser construído pelo espectador, que vê alguém prestes a deixar a vida. Com este espetáculo limite, Luiz Eduardo Soares conclui sua homenagem a Aderbal Freire-Filho
Na segunda resenha em homenagem ao diretor, morto no dia 9, Luiz Eduardo Soares analisa sua linha de fuga ao impasse político entre o pacto fáustico e o idealismo inócuo. A anti-terceira-via é Moby Dick: a infinita caça ao monstro, a morte como norte
Em louvor a Aderbal Freire-Filho, falecido ontem, Luiz Eduardo Soares republica a resenha de um ousado projeto do diretor: o romance-em-cena – improvável convívio de Aristóteles e Brecht, odisseia do homem à deriva em seu (não-)lugar