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Iniciativas pontuais e repeteco de programas passados não mudarão o campo. Ministério do Desenvolvimento Agrário precisa ser reformulado. assim como as políticas de crédito e assistência técnica. Sem isso, agronegócio sempre prevalecerá
O atual sistema agroalimentar, baseado em cadeias globais de distribuição e processamento, não se sustentará. A conversão à produção regionalizada é inevitável e Brasil pode realizá-la. Mas terá de dar um novo e destacado lugar à agricultura familiar
Campo enfrenta vários desafios. Terras de má qualidade. Assistência técnica limitada. Endividamento. E burocracias no acesso a políticas públicas. Transição agroecológica exige superá-los. Passos devem ser calculados e progressivos
A produção caiu um terço – e, em três décadas, 40 milhões deixaram o campo. Na falta de políticas robustas, o modelo reflui: com créditos orientados para gerar commodities, parte dos camponeses abandonam a policultura e os cultivos alimentares
As lavouras-commodities emitem até 50% dos gases que já alteram a geografia planetária. Mudar modelo é inevitável. Brasil deveria se antecipar: para conter a tragédia alimentar anunciada, e evitar o colapso da própria agricultura comercial
Os R$ 77bi destinados à agricultura familiar não transformarão o campo – e repetem velhos problemas. É preciso construir novo modelo agrícola, garantir assessoria técnica, frear o uso de venenos e frear a formação de “agronegocinhos”
Desenvolvimento Agrário promete apostar na agroecologia para a produção de alimentos. Mas será preciso um programa que articule produtores e universidades. Formação, crédito, seguro-safra e compras públicas serão essenciais
Desmatamento. Queimadas. Pecuária predatória. E adubo nitrogenado. Estas são as principais fontes de gases estufas no Brasil — e o agronegócio, o principal catalisador. Reduzi-los exige estratégia integrada e enfrentar o poder da Bancada Ruralista
A médio prazo, é crucial romper com as lógicas do agronegócios, que despreza o abastecimento popular e produz para concentrar riqueza e poder. Mas a fome não espera: Lula terá de traçar um plano de importação de alimentos, com subsídios
O que me preocupa é nossa passividade. Rimos e choramos, nos indignamos e nos espantamos, batemos palmas para o super-Xandão, mas não estamos agindo politicamente para apoiar Lula e para barrar futuros arroubos golpistas
• Avança proposta de cirurgias do SUS na rede privada • Colômbia: Êxitos na política de RD • Sarampo explode nas Américas • OPAS amplia vacinação contra a doença • Pará mascarando desmatamento • Uganda livre do ebola •
“Indústria de jogos” causa problemas sociais há décadas, e apostas online elevaram problema a novo patamar. Mas se têm potencial altamente viciante para todos, por que barrar apenas à fatia mais pobre? É preciso que haja regulação rígida – sem exclusão social
• Brasil desenvolve vacinas contra zika • Vítimas da epidemia de 2015 sem saídas • Mudanças do clima já sobrecarregam sistemas • Crise hídrica e água envenenada • Saúde do trabalhador como direito humano • Alimentação e morte prematura •
Ex-coordenador do Dieese reflete sobre o alcance da Política Nacional de Cuidados. A quem se aplica? Quais seus objetivos? Conseguirá redistribuir uma função que hoje é tão concentrada em mulheres negras – e garantir direitos a todos que o exercem?
• Saúde mental de trabalhadores: governo cede a empresas? • Malária: forte queda de casos e mortes • SUS oferecerá vacina contra herpes-zóster? • Prefeito de Porto Alegre quer transferir hospital para estado • Fórmulas infantis com agrotóxico •
Em livro recém-lançado pela Editora Fósforo, psiquiatra questiona discurso hegemônico em sua classe, que aponta raiz exclusivamente biológica para o sofrimento psíquico. E indica: é preciso que sejam muito mais que “prescritores de remédios”. Leia um trecho
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