Immanuel Wallerstein, que morreu ontem, foi o grande pensador dos sistemas-mundo. Examinava o declínio do capitalismo, mas frisava: falta saber o que irá substituí-lo; a transição não será apocalíptica e dependerá das escolhas de agora
Wallerstein alerta: lutas sociais e políticas serão cada vez mais selvagens; e esquerda só vencerá se souber combinar a conquista do poder de Estado (para evitar o pior) com uma transformação cultural de enorme radicalidade
Os EUA perdem rapidamente sua capacidade de liderança. China e Rússia avançam, mas não se impõem. Neste vácuo, surgem desvarios — e crescem os riscos
Novo presidente assume em dezembro. Sua campanha foi claramente à esquerda; sua vitória um feito histórico. Mas por que ele fala tão pouco em integração latino-americana?
Como surgiu o clube de governantes que expressava a hegemonia do Ocidente sobre o planeta. Quais os sinais de que tudo está por um triz
Uma semana antes de Paris, revolta global eclodiu em Columbia. Participante ativo, o grande sociólogo faz seu relato e frisa a decisiva participação dos negros
Cresce a instabilidade global. Atores antes previsíveis alteram seu comportamento bruscamente. Antecipar o futuro é quase impossível. A crise estrutural aprofunda-se
Wallerstein analisa: Coreia do Norte ignora sanções internacionais porque sabe que ameaças dos EUA são retóricas – e revelam um superpoder em declínio
Wallerstein escreve: presidente dos EUA tem um único objetivo: manter-se no poder. A tragédia é que os “representantes do povo”, no mundo todo, pensam igual