Cortes, reels e avalanche de “conteúdo”. Como o comportamento nas redes está vazando para a vida – agora reduzida a gestão de marca pessoal e impulso de publicações. Na aspiração pelo crescimento digital a qualquer custo, é possível viver sem o Instagram?
Governo demora em encontrar saídas efetivas para a crise. Ações contra alta dos preços da comida e nova estrutura de comunicação bastam para recuperar sua popularidade? População precisa de esperanças. Lula é um líder brilhante, mas precisa inovar diante dos novos ventos políticos
Repórter que cobriu guerras e revoluções ao redor do mundo analisa a política latino-americana, da crise das esquerdas à ascensão do neofascismo. Aponta que, hoje, até jornais prestigiados apelam ao sensacionalismo e normalizam Trump
Presidente argentino propagandeou moeda digital que prometia “ajudar pequenos negócios”. Tratava-se de um golpe de executivos: valorizá-las para depois vendê-las em massa, o que faz o preço despencar. Investigação abre brecha para pedido de impeachment
Proposta do governo brasileiro de alíquota mínima para quem ganha mais de 50 mil é um passo, mas insuficiente. Rendimentos de distribuição de lucros e dividendos seguirão evadindo por meio de “ficções jurídicas”. Nem o FMI sustenta mais essa injustiça fiscal
Dos bailes na várzea do Vale do Saracura à chegada de prédios, depoimentos de personagens que testemunharam o nascimento da agremiação do Bixiga. Eles narram as histórias de resistência negra, tradição e afetos que permeiam seus sambas-enredo
Gaza foi arrasada. Será reconstruída? Agora começa a luta contra o apagamento. Memórias e traumas, disse um poeta, são “chama de seus herois”. Como apontou um escritor vítima do genocídio armênio: “ainda luto comigo mesmo para lembrar como foi”
Sociedade vive policrises e pode atravessar períodos perturbadores do ponto de vista da Saúde. Três casos na história brasileira – pandemia, estigmatização da AIDS e Revolta da Vacina – expõe violência e contradições no uso das forças policiais para “manutenção da ordem”
Han Kang, a sul-coreana laureada, enfrenta as cicatrizes deixadas pela ditadura, sob apoio dos EUA. Através do trauma pessoal e coletivo, ela aborda o revisionismo histórico, a hipocrisia do Norte e as guerras que assolam a humanidade
A princípio, ela não está preocupada em derrubar a democracia liberal. É tentacular na sociedade, com o apoio das Big Techs. Capitaliza a solidão gerada pelo neoliberalismo. E se serve de um poder hediondo com a promessa de “salvar” o indivíduo