Em livro de fotografias, autora periférica aborda o caos urbano e os gritantes contrastes entre o centro e quebradas. Registra a cena cultural com o olhar de quem é “parte do rolê”. E, “tradutora de agonias coletivas”, desvela dramas e lutas dos despossuídos da cidade
Finalista do Jabuti, Goela Seca é o reencontro da autora periférica com suas raízes: o sertão da Bahia. As memórias familiares são centrais. Assim como a metáfora de regurgitar: “aprendeu a engolir a dor e agora, vomita verdades”, escreve
Começa nesta quarta (28/8) a 14ª edição do Estéticas das Periferia. Por meio de culinária, música, literatura e teatro, evento celebrará a cultura nordestina nas bordas da metrópole, e a dos povos originários, que resiste apesar das tentativas de apagamento
Premiado livro de Jeferson Tenório foi banido das escolas públicas paranaenses. Mas, mais que palavrões e sexo, algo deveria chocar a sociedade: o desejo de ensinar de um professor que, esgotado e desiludido, suporta a precarização e o descaso do Estado
Nesta terça, em SP, evento promove um circuito cultural das quebradas, mobilizando mais de 40 distritos. Com atividades descentralizadas — como graffi, MCs, danças e DJs –, o Encontro aborda as múltiplas expressões das bordas da cidade
Dos raps dos EUA aos saraus europeus. Da África negra aos sambas e pancadões. De slams ao cordel. As quebradas tudo assimilam e refazem. Seu vigor cultural e originalidade vêm de uma matriz popular urbana – antropofágica, brutal e vibrante
Marginal, dissidente, literarrua, poesia das ruas. As muitas denominações conotam sentimentos emergentes, que não se enquadram nos critérios canônicos. Suas duas grandes linhas, periférica e hip hop, com visões opostas dos arrabaldes