Israel ataca a saúde no Irã
Com início de ataques do Estado sionista ao Irã, hospitais do país árabe começam a ser destruídos
Publicado 17/06/2025 às 16:19
Numa escalada que pode generalizar de vez a guerra pelo Oriente Médio, Israel deu início aos ataques ao Irã na sexta-feira (13), no que foi respondido com uma ofensiva de mísseis. Com cerca de 250 mortes até o final de semana, a segunda-feira começou como bombardeio de um hospital em Kermanshah, província a oeste do país.
Tal como no massacre da Faixa de Gaza, o país sionista parece ter ultrapassado as linhas vermelhas do direito de guerra ao alvejar instalações tidas como zonas de segurança em conflitos bélicos. A TV estatal IRIB também falou alvo de ataques, sem vítimas relatadas.
Ao fim do quarto dia desta nova confrontação, não há sinais de negociações. Israel, que não assinou nenhum tratado de não-proliferação nuclear, se considera no direito de parar à força o programa nuclear iraniano, assassinando alguns de seus líderes neste final de semana.
Enquanto isso, mais 56 palestinos foram assassinados pelo Estado judeu nesta segunda-feira, ao passo que, quase reduzida a pó, Gaza tem suas últimas duas estruturas hospitalares por um fio. Com o início das hostilidades contra os iranianos, já são ao menos 4 países atacados por Israel desde outubro 2023: Palestina, Síria, Líbano e Irã. Em Gaza, está evidente o uso da fome como arma de guerra e, de maneira complementar, a entrega de alimentos se tornam emboscadas na qual o Estado sionista comete chacinas, a exemplo do episódio desta segunda.
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