O presidente que mudou o paradigma

Ideias, batalhas e personalidade de Nestor Kirchner. Como um político quase-obscuro recriou a agenda política argentina. Cristina e o futuro

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Por Mario Wainfeld, no Pagina12

O ex-presidente Nestor Kirchner morreu dia 27 de outubro, em El Calafate (que tanto amava e tanto o sedava), em pleno protagonismo e com apenas 60 anos. É difícil encontrar um paralelo com a desaparição de um líder de seu porte, em tais circunstâncias. Raul Alfonsin faleceu há pouco. O impacto e emoção foram fortes, tanto como o reconhecimento. Mas ao líder do Partido Radical, a morte chegou quando estava no ocaso de sua carreira, quando já não era um protagonista de primeiro nível. Talvez o paralelo mais próximo seja a desaparição de Juan Domingo Perón, durante seu terceiro mandato: uma figura central, em torno do qual se gravitava a política, que articulava amores ódios, e alinhamentos. Mas há uma diferença sideral com estes dias, que diz respeito ao legado deixado por Kirchner. Sem Perón, era evidente que aquela Argentina encaminhava-se, irreversivelmente, a uma situação pior e a uma crise fenomenal. Kirchner deixa o centro da cena em um país governado e governável. Com uma economia e uma situação social sustentáveis, com previsibilidade política. Em 1974, a política era colonizada pela violência; em 2010, completam-se vários anos de paz social muito grande (para os parâmetros argentinos) e com uma trajetória que pode melhorar (como tudo), mas é racional. Kirchner chegou à Casa Rosada num país devastado; saiu de lá em outro, ainda carregado de dívidas sociais e contradições – porém, incomparavelmente melhor.

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Governante, antes de tudo: Foi um político até sua última hora. Passou a noite de terça-feira, véspera de sua morte, olhando números, pesquisas, dados econômicos, cansando seu celular. Foi um homem de governo: percorreu toda a hierarquia de cargos executivos, seu lugar no mundo. Prefeito de Rio Gallegos, quando ganhou pela primeira vez uma eleição. Depois, governador de Santa Cruza. Foi sempre reeleito, dado digno de nota. Chegou à presidência quatro anos antes do que sugeriam sua ambição e sua vontade férrea, por um dos raros acasos felizes de nossa história. Subiu com votos transferidos, com legitimidade mínima, numa nação devastada e diminuída, que apenas começava a levantar a cabeça. Figura dominante deste século, captou como ninguém o significado da catástrofe de 2001. Sua gênese, o árduo e pedregoso modo de começar a recuperação. O slogan Que se vayan todos expressava o descrédito com a política, mas não oferecia saída. Sem governo, sem Estado, sem liderança, sem dinheiro em caixa, com quase tantas moedas quantas províncias, sem poder político, nada seria possível. Foi recebido por uma população abatida, com milhões de desempregados, lares destroçados pela falta de trabalho, falta de fé individual e coletiva. Quase ninguém o conhecia – inclusive muitos que lhe haviam dado o voto, por eliminação.

Que se vayan todos” era um sintoma da imperiosidade da mudança, um rechaço ao passado próximo – mas não um programa de saída. Kirchner captou esta mensagem dupla: soube (ou melhor, decidiu) que era indispensável reparar os danos causados pela ditadura, pelo entreguismo tranquilo dos anos 1990, a submissão aos organismos internacionais de crédito. Reconstruiu o Estado, compensou os velhos poderes acrescentando o de um governo popular, apontou os culpados pela queda. Fustigou-os com sua palavra, atropelada porém clara ao designar adversários e inimigos. Polarizou e polarizou; são virtudes, restando para a polêmica as doses ou proporções.

Mas construiu, além disso, um paradigma distinto. A seu modo, com vetores claros e simples, eventualmente esquemáticos. Como um grande mestre de obras, que ergue uma casa simples, eventualmente com paredes desajambradas, mas habitável.

Era preciso reparar, compensar as vítimas do terrorismo de Estado e da desolação econômica. Não era, à época, o menu da moda, na Argentina. Ele o escolheu, e apostou com poucas cartas na mão e nem tantas fichas. Tinha sido marcado pelo sangue derramado no final dos governos do radical Fernando de la Rúa e do peronista Eduardo Duhalde. A violência repressiva devia cessar, e ele a minimizou a níveis únicos na história, abrindo caminho para um grau de mobilização altíssimo, que algumas vezes teve sua figura como alvo.

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Guinada: alguns o condenam por ter mudado de postura em relação ao terrorismo de Estado e às políticas econômicas precedentes. A suposta incoerência foi um de seus maiores méritos, pois (como Raul Alfonsín, em seu início), recorrer à parábola inversa à que sugeria a cartilha dos governantes. Kirchner caminhou rumo à esquerda, e a um crescente protagonismo estatal, porque compreendeu que vivíamos uma nova etapa.

Combinou o concreto com o simbólico, seguramente em linhas grossas. A remoção da Corte Suprema pró-Menam por uma de melhor qualidade, a anulação das leis de impunidade, o rebaixamento do general Videla, a reabertura da ESMA1, a relação mais estreita que nunca entre o governo e os organismos de direitos humanos vieram juntas.

Também, em outro trilho, o desendividamento (acordado com o presidente brasileiro Lula), a virtual ruptura com o Fundo Monetário Internacional, a decisão de pisar fundo no acelerador da economia, a criação de postos de trabalho, a ampliação da massa de aposentados. Todas estas acções enfrentaram críticas absolutas, anúncios de catástrofes, objeções das academias do saber e dos grupos de interesse.

Os grandes humilhados do quarto de século que precedeu seu desembarque na Casa Rosada foram seu centro de atenção: os assalariados, as vítimas do terrorismo de Estado, os argentinos em seu conjunto, privados de autoestima e trabalho.

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Economia Política: Sua concepção econômica, que marcou a etapa, é enfaticamente política. Nela está um de seus mais claros laços de parentesco com o primeiro peronismo. O crescimento a todo custo, o acelerador sempre no fundo, a promoção do consumo e do emprego conformam um objetivo político e democrático. Buscava conseguir consenso, em parte para seu projeto política mas, especialmente, para recuperar governabilidade e estabilidade. A satisfação das necessidades primárias, a possibilidade de acesso a bens necessários e ao trabalho foram seu caminho para a popularidade. Faltou, seguramente, equilíbrio com outras variáveis, sobre tudo nos últimos anos. Mas dá medo pensar o que teria ocorrido se a valorização do governo, sem um Estado sólido e sem reservas financeiras. Rompeu-se a continuidade decadente que destruiu o tecido social entre 1987 e 2002, pelo menos.

Passar do desemprego ao trabalho, ter alguns pesos no bolso e menos medo sobre o futuro recria a autoestima, desbaratada em décadas de desvarios.

Kirchner contava que, jovem, o pai lhe perguntava, quando saía para a noite, se tinha dinheiro – e lhe dava alguns pesos a mais. Não para gastá-los, mas para estar seguro. Enxergava assim sua própria economia política. Em poucos anos, a Argentina reduziu sua dívida externa a níveis manejáveis (o que aliviará governos futuros), recuperou e consolidou a AFIP [equivalente à Receita Federal brasileira] e a Anses [equivalente ao INSS].

A vertente redistributiva voltou à agenda, com avanços institucionais que outros setores políticos subestimam, negam ou detestam. Os reajustes de salários sempre acima da inflação, as reformas trabalhistas progressistas (ainda que insuficientes), a consolidação do sistema de aposentadorias formam um leque de contribuições inegáveis. Agora, no purgatório, debate-se em detalhe como qualificar estas conquistas, como redistribuir melhor, como elevar o piso. Quando se estava nos porões, havia quem discutisse o sentido das medidas.

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Números. Consenso. Direita: Os números, que enunciava com frequência (PIB, reservas, índices de crescimento e emprego, em especial) foram sua obsessão e sua força. Governante de uma crise que apelidou, sem exagero, “o inferno”, nelas concentrou sua atenção, sua gestão e muito de seu desejo. Timoneiro vigoroso, rumou para “o purgatório” numa transição que não foi pacífica. Uma direita sem referências políticas sempre o acossou. O crescimento geral, o renascimento das economias regionais, a criação de postos de trabalho, obras públicas e acumulação de reservas foram ganhando, se não apoios militantes, consensos muito amplos. Na emergência, quase todos se aproximaram do capitão de tormentas, inclusive as organizações patronais. Queixavam-se pelo ascenso dos trabalhadores, ou por ter de disputar em comissões paritárias – mas acompanhavam.

De um presidente desconhecido, sem caudal próprio, passou, em duas eleições seguidas a uma maioria folgada, que ele próprio construiu. Neste processo, expôs limitações para certas habilidades políticas: conter os próprios companheiros, acariciar os faltosos, formar novos quadros, mobilizar. Mas chegou a vitórias em 2005 e 2007, depois de exercer a melhor presidência argentina, desde a primeira de Perón.

Em favor da governabilidade, puxou para cima o peronismo e o movimento sindical, deixando de lado seu projeto de transversalidade, que incluía uma etapa de superação do bipartidarismo. Em parte, porque a tentativa encontrou fortes limites: alguns derivados de imperícia; outros, da falta de peso dos novos aliados. Em todo caso, enfrentou um dilema complexo, com soluções imperfeitas. Homem de governo, inclinou-se pelo que via como continuidade e estabilidade. O saldo sempre será polêmico. Na galáxia peronista, seu aliado mais fiel foi a CGT2, conduzida por Hugo Moyano. A relação melhorou ambos os sócios, mas deixou feridos e dívidas importantes, como o não-reconhecimento da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA3).

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Da desconfiança à Unasul: Patagônico, desconfiado, formado numa província onde tudo se faz com esforço próprio, a política internacional lhe parecia distante. Chegava a considerá-la dispersiva. Soube mudar de opinião ao internalizar a necessidade de uma política regional que desse articulação a sua narrativa antiimperialista, irrealizável num único país. Também compreendeu – um acerto fundamental – que o Brasil e Lula (o melhor colega que poderia ter no país) eram aliados estratégicos da Argentina. Na Cúpula das Américas de Mar del Plata tomou gosto pelo jogo político internacional. A interpretação dominantes crê que a Argentina “isolou-se do mundo”, um disparate. Nunca o país comerciou com tantos parceiros, jamais se ligou a tantos mercados. Além disso, jamais jogou um papel de equilíbrio e pacificação na América do Sul. Argentina e Brasil atuaram ativamente para que Evo Morales pudesse assumir a presidência, para que a rosca da direita não o esmagasse, para evitar uma guerra entre Colômbia e Equador, para tentar deter o golpismo em Honduras e freá-lo no Equador.

A Argentina viveu a melhor relação em todos os tempos com o Brasil, Chile, Bolívia, Venezuela e Paraguai. O conflito com o Uruguai foi um retrocesso neste avanço global, felizmente corrigido sob a gestão de Cristina Kirchner e do presidente uruguaio José Mujica. Também houve trato privilegiado com a Espanha e uma relação sensata – e gratamente autônoma – com os Estados Unidos.

A presidência da Unasul é outro vazio difícil de preencher. Obtida por Kirchner com unanimidade, expressa uma verdade que só os néscios tentam negar: a valorização do ex-presidente transcendeu fronteiras. Para Lula, Hugo Chávez, Michelle Bachelet, Evo Morales, Rafael Correa, ele foi um aliado de ferro e um companheiro. Os demais presidentes, de outras origens políticas, reconheceram, a despeito das diferenças, uma figura de primeiro nível.

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Troca de papéis: Desde quando sua recondução parecia uma quimera, Kirchner afirmou que não a buscaria. Receava o desgaste, a fadiga cidadão. Falava da importância de maior institucionalidade e menos combate. Cristina Fernández chegou, de qualquer forma, com um tom de reeleição confirmado pelas escassas mudanças em seu gabinete. A cor peronista no arco de alianças que a apoiou condicionou esta decisão.

O mandato da presidente foi muito mais tormentoso que o de seu predecessor. Em parte, era natural: superada a doença e recuperadas as forças, muitos atores ampliaram suas reivindicações. Em parte, houve descuidos do governo. Em parte, muito importante, a agenda institucional foi muito mais ambiciosa e fundadora que a de Nestor.

Cristina e Nestor Kirchner sempre atuaram em sintonia desde 2003. Pensavam muito parecido, concordavam em quase tudo. Mas a mudança de papéis custou ao ex-presidente, que perdeu pulso político e capacidade de negociação. Foi mais intransigente e menos flexível diante da “revolta do campo” que nas tratativas com o FMI.

A derrota na disputa com os ruralistas e o fracasso eleitoral de 2009 deram a impressão de fim de ciclo. Os vaivéns do eleitorado são sempre dignos de atenção, ainda mais para uma força populista. A reação da presidente combinou uma têmpera enorme com a sagacidade de ampliar a própria agenda. Sempre politizando e polarizando, mas em busca de novos apoios, alcançou mudanças institucionais notáveis, que não eram imaginadas anos atrás. A Lei de Sreviços de Comunicação Audiovisual, a muito tardia Renda Universal por Filho4, passando pela reestatização dos sistema de seguridade foram grandes jogadas: arriscadas, progressistas, relevantes (nos fatos, mais que no discurso), autocríticas.

Entre altos e baixos, o kirchnerismo ficou com menos apoios difusos e mais consistência ideológica. Também congregou militantes, em especial jovens, promoveu organização e preparou-se melhor para disputar o debate midiático. Assim encontra-se hoje, como maior minoria5 política, a que sairia na dianteira no primeiro turno das próximas eleições, a que tem maior “capacidade de rua”, a que atrai mais adesões de artistas, trabalhadores da cultura e blogueiros. Com este patrimônio importante, mas ainda não suficiente para a proeza de três mandatos consecutivos, sobrevém a morte de Nestor Kirchner.

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Desafios: O inventário é interminável: ou por imperícia do cronista, ou porque falar de Kirchner é mergulhar em todas as controvérsias de ontem, dos próximos meses e anos. Sem esgotar a lista, cabe registrar entre os acertos o aumento do orçamento para Educação e o reconhecimento dos casamentos gays. E, entre os erros, a erosão do Indec [equivalente ao IBGE brasileiro], tão contraditória com a tendência geral de defesa do Estado e do público.

Um líder como Kirchner é insubstituível e não terá repouso. Não só porque o personagem era pouco afeito a parar mas também porque as grandes referências continua batalhando depois de mortas. Sua ausência vagamente fortalece a ambição de sues adversários, a barbárie gorila que já começou a aflorar, o ódio de uma direita recalcitrante que esta nota prefere apenas mencionar. Neste aspecto, o adeus de Kirchner parece, por ora, mais semelhante ao de Evita – pelo ódio dos “outros” – que ao de Perón.

A presidente, em um momento cruel de sua vida, enfrenta o enorme desafio de prosseguir sem seu companheiro de vida e lutas. Também perde um político fundamental, a quem todos respeitavam, temiam ou valorizavam. Um alquimista que sabia conter, motivar e conduzir dirigentes, militantes e cidadãos comuns.

A sintonia funcionou com dificuldades, mas era uma fortaleza que, nos últimos dois anos, havia promovido o ascenso muito igualitário de ambos (com leve supremacia para a presidente), em imagem positiva e intenção de voto.

Sobrepor-se à dor pessoal e à perda política, manter a governabilidade, conter a própria força e somar parecem desafios gigantescos. Em mais de três anos, Cristina combinou acertos e fracassos, mas sempre demonstrou aptidão para subir as escarpas mais adversas.

Horácio Verbitsky narrou em Pagina 12 que quando Kirchner assumiu o poder, José Carlos Escribano6 deu-lhe um ultimato e um programa, que o então presidente rechaçou de chofre. Ontem, La Nación começou a “recomendar” à presidente Cristina que desista de seu projeto. Na primeira tentativa, acreditavam que teriam êxito; agora, é pura fanfarronice. Todos sabem que ela manterá seus princípios e seu norte.

Quando as corporações, seus adversários políticos e certas pessoas vulgares festejam, o cronista recorda a um deles, o ex-presidente Eduardo Duhalde. Em 2003, dois jornalistas de Pagina 12 perguntamos se Kirchner seria sua sombra. Duhalde respondeu: “os que o afirmam, não o conhecem. E muito menos conhecem Cristina”. Agora há menos motivos para duvidar de sua têmpera e sua vocação de militante e dirigente.

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Dor: É uma sandice falar de um potencial veredito “da história”. A história é política: na Argentina, não resolveu polêmicas sobre Rosas ou Perón; muito menos se chegará à unanimidade sobre Kirchner.

Confrontativo por vocação, por estilo e porque governar é definir conflitos e em certos casos provocá-los, Kirchner foi chorado ontem, e seguirá chorados por muitos – mas não por todos. Ontem, uma multidão tomou a Plaza de Mayo, espontânea e em sofrimento, nesta capital de que o ex-presidente desconfiava, e que jamais o apoiou.

Entre os que choram, a maioria é humilde. Muitos são jovens que recuperaram o prazer do ativismo. Choram-no as Mães da Praça de Maio, as Avós, os integrantes da comunidade gay, muitos artistas e trovadores populares. Seu nome será bandeira e todos eles tratarão de levá-la à vitória, à continuidade e à coerência.

Chora-se Kirchner e sente-se sua falta na redação deste diário, que clamou desde seu primeiro dia por bandeiras que em seu governo se transformaram em conquistas, leis, processos e condenações de genocidas. Já tem saudades este cronista, que o conheceu por trabalho profissional, respeitou-o e o quis mais do que recomenda a ortodoxia do “jornalismo independente”. Isso nunca impediu discussões, críticas ou observações que formam parte da lógica do trabalho e da política.

À presidente Cristina, a sua família, a seus companheiros e aos que choram, vão uma abraço e uma saudação, num desfecho tão heterodoxo como sentido.

1ESMA: Escola de Mecânica da Armada. Criada em 1925, situada na região norte de Buenos Aires, foi convertida, durante a ditadura militar argentina (1976-1983), em centro de tortura contra dissidentes políticos. Por lá, passaram cerca de 5 mil presos “desaparecidos”. Em agosto de 2004 Kirchner transformou-a num museu, o Espaço para a Memória, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. Leia mais na Wikipedia (em espanhol).

2CGT: Confederação Geral do Trabalho, a maior central sindical argentina. Fundada em 1930, expressando uma frente entre sindicalistas clássicos, socialistas e independentes, teve direção socialista até 1945, quando passou a ser controlada pelo peronismo. Leia mais na Wikipedia (espanhol)

3Dissidência da CGT formada em 1991, quando a antiga central alinhou-se ao governo do presidente Carlos Ménem, de tendência neoliberal. Dirigida por peronistas de esquerda, tem forte presença do Partido Comunista e grupos trotskistas. Mais, na Wikipedia (espanhol)

4Benefício social semelhante ao Bolsa-Família. Transfere, aos trabalhadores da economia informal ou desempregados, 220 pesos mensais (cerca de R$ 100) por filho menor de 18 anos. No caso de filhos portadores de deficiência, são 880 pesos. Além disso, há direito a 600 pesos por nascimento de filho; 3600 por adoção; 900 por casamento; 111 a 474 por exame pré-natal.

5Referência ao fato de não existir hoje, na política institucional argentina, um partido ou coalizão que reúna, sozinho, maioria.

6Jornalista conservador argentino, ex-vice-diretor do diário La Nación, um dos principais opositores de Nestor Kirchner na mídia.

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