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Divulgado ontem (28/5), um estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que, para cada R$1 de lucro das empresas do setor do fumo, o país gasta R$5 com doenças relacionadas ao tabaco. Intitulada “A Conta que a Indústria do Tabaco Não Conta”, a pesquisa foi lançada em evento na sede da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), em Brasília (DF) e pode ser lida aqui. Sua conclusão destaca que o material pode ajudar a sociedade brasileira a “buscar responsabilização e ressarcimento” da indústria pelos danos causados.

No evento, o Ministério da Saúde também deu início à sua nova campanha nacional de combate ao tabagismo, de nome “Sem Tabaco, Mais Vida”. Há uma necessidade urgente de ações mais firmes neste âmbito, já que o Brasil registrou um dado extremamente preocupante: pela primeira vez desde 2007 houve um crescimento no número de fumantes em 2024. A proporção de adultos fumantes subiu de 9,3%, no ano anterior, para 11,6% – um acréscimo de 25%. Os mesmos dados apontam que 13,8% dos homens adultos fumam, contra 11,7% no ano anterior. O percentual para as mulheres subiu de 7,2% para 9,8% em 2024.

Plano de Ação de Mudanças Climáticas e Saúde é aprovado

Na Assembleia Mundial da Saúde, encerrada na terça-feira (27/5), os países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovaram um Plano de Ação Global sobre Mudanças Climáticas e Saúde, noticiou o Health Policy Watch. Debatido desde o ano passado, o Plano foi aprovado com 109 votos favoráveis e nenhum contrário, além de 19 abstenções. O documento-base do plano, de 15 páginas, pode ser lido aqui.

O veículo informa que as 19 abstenções vieram de um grupo de nações produtoras de petróleo e gás liderado pela Árabia Saudita, que horas antes havia promovido uma série de tentativas de postergar a discussão da iniciativa até o ano que vem – recorrendo a propostas de adiamento e manobras regimentais. No entanto, seus esforços não foram bem sucedidos. Em nome dos países da África, a delegação de Moçambique declarou voto favorável ao plano aprovado, destacando que “o continente contribui de forma mínima para as emissões globais e mesmo assim sofre as maiores consequências”.

Especulações cercam lançamento do novo Mais Acesso a Especialistas

Está prevista para esta sexta-feira (30/5) a assinatura da Medida Provisória (MP) de reformulação do Mais Acesso a Especialistas por Lula. Seis eventos simultâneos de lançamento do novo programa, que busca acelerar o acesso à atenção especializada, foram marcados pelo Ministério da Saúde. O presidente e o ministro da pasta, Alexandre Padilha, estarão presentes na cerimônia que acontecerá no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). 

Nos bastidores, circulam diferentes informações acerca do que será apresentado pela equipe ministerial. Entre os pontos em que há expectativa, há os valores orçamentários a serem destinados à nova versão do programa e o que será solicitado dos hospitais privados que participarem dele. Notícia da Folha alega que a equipe do ministro ainda se preocupa com “críticas que especialistas em saúde e integrantes da própria esquerda podem fazer às parcerias com o setor privado”.

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EUA não recomendam vacina contra covid-19 para grávidas e crianças

A vacina contra a doença não é mais recomendada para crianças ou mulheres grávidas saudáveis, anunciou o secretário de saúde estadunidense. Mas gestantes têm maior risco de ficarem gravemente doentes com a covid-19, serem hospitalizadas, precisarem de cuidados intensivos e morrerem, diz conselheira do CDC. Entenda as consequências.

Minha Casa Minha Vida e a crise climática

Brasil vive momento crítico em relação aos eventos climáticos extremos: enchentes devastadoras, ondas de calor e tempestades cada vez mais intensas se tornaram regra. Diante disso, questão urgente se impõe: como proteger famílias de baixa renda que vivem no Minha Casa Minha Vida? Veja opinião de jornalista do EcoDebate.

Gripe aviária no Brasil e a urgência de política de Saúde Única

O primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial em Montenegro (RS) marcou uma nova fase de potencial surto no Brasil. Agora, o país enfrentará o desafio permanente de preservar sua reputação sanitária internacional e conter a disseminação para outras granjas. Entenda como o país respondeu ao caso e onde pode melhorar.

Tratamento integral de dermatite atópica no SUS

A condição, que acomete principalmente as crianças, poderá ser tratada de forma integral no SUS, conforme anúncio do Ministério da Saúde nesta terça-feira (26). Quem lida com essa doença crônica passa a contar com três novos medicamentos, possibilitando o cuidados desde as fases iniciais até quadros mais graves. Saiba mais.