Saúde digital, grande mercado de medicamentos?

• Telessaúde, facilitadora da medicalização? • E MAIS: Nobel de medicina; drogas depois dos 60; cigarro eletrônico; brinquedos tóxicos •

Imagem: Lewis & Clark College
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Uma reportagem do Stat, importante jornal médico dos Estados Unidos, chama atenção para a associação entre telessaúde e medicalização naquele país. Se esta modalidade de acesso à saúde teria “começado como uma forma de ajudar os pacientes a marcarem consultas com médicos, ela rapidamente se transformou em um mecanismo de venda de remédios por empresas”, diz o veículo norte-americano. Por isso, a publicidade de serviços privados pagos de saúde digital está se tornando onipresente. 

A mensagem dos anúncios é sempre a mesma: a telessaúde seria a forma mais ágil de conseguir as receitas de medicamento desejadas pelos clientes. O produto ofertado varia. A lista inclui “remédios para disfunção erétil, perda de peso, queda de cabelo, acne, anticoncepcionais e até condições mais específicas”. Muitas das campanhas são criadas por algumas das principais agências publicitárias dos EUA – o que traz indícios do grau avançado da mercantilização do setor.

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O que estudam os laureados do Nobel

Uma matéria do G1 explica didaticamente qual é a importância da pesquisa de Shimon Sakaguchi, Mary Brunkow e Fred Ramsdell, premiada com o Nobel de Medicina. Seu trabalho abriu caminhos decisivos para o tratamento do câncer. Entenda.

Idosos, dependentes químicos?

Chamando atenção para a “epidemia silenciosa” de dependência química entre idosos, estudiosos defendem o fortalecimento de políticas públicas que respondam ao aumento do consumo de álcool, maconha e outras drogas na faixa etária acima dos 60 anos. Saiba mais.

Fumo eletrônico avança no mundo

Novo relatório da OMS revela que o mundo chegou à alarmante cifra de 100 milhões de pessoas que usam vapes – entre eles, um grande número de adolescentes. O vício em tabaco ainda atinge 20% da população global. Leia as conclusões do documento.

Alta toxicidade de brinquedos

Uma parceria entre pesquisadores da USP e Unifal identificou “altos níveis de substâncias tóxicas em brinquedos plásticos comercializados no Brasil”. A análise aponta que grande parte deles não segue as normas de segurança do Inmetro. Entenda os riscos.

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