Proposta prevê marca do Mais Acesso a Especialistas nos hospitais

• Governo busca difundir Mais Acesso a Especialistas • Mil casos de sarampo nos EUA • Violência LGBTfóbica • E MAIS: reflorestamento urbano, mobilidade ativa, comida e demência •

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Informações acerca da reformulação do Mais Acesso a Especialistas seguem pingando na grande imprensa. Desta vez, a Folha afirma que o Ministério da Saúde quer que a marca do programa seja exposta nos hospitais privados que participarem de suas ações. O raciocínio é que a obrigatoriedade da exposição do símbolo da iniciativa ajudaria a torná-la uma marca forte do governo Lula 3 no imaginário da população – assim como já teria ocorrido no passado com o Farmácia Popular, cuja marca deve estar visível nos estabelecimentos cadastrados para a distribuição de medicamentos. 

O envolvimento mais profundo do setor da saúde suplementar é uma das principais características da nova face que o novo ministro Alexandre Padilha deseja imprimir ao Mais Acesso a Especialistas, buscando impulsioná-lo. A reportagem do jornal também afirma que a pasta teria solicitado a agências de publicidade que apresentassem ideias para dar um novo nome à iniciativa de redução de filas.

Sarampo: Surto nos EUA já é o “pior em 30 anos”

Uma apuração da AFP indica que já foram registrados mil casos de sarampo nos EUA durante o atual surto da doença, iniciado neste ano. Antes de tudo, falta transparência: como a administração Trump não disponibiliza uma totalização dos números, a cifra teve de ser calculada pela agência de notícias a partir de informes locais fornecidos pelos estados daquele país. 70% dos casos se concentrariam no Texas, onde o governo estadual conservador permite a dispensa da vacinação por motivos religiosos. O surto já causou três óbitos, sendo dois deles de crianças pequenas. 

A última vez em que o sarampo havia causado mortes infantis nos EUA foi em 2003. Especializado em doenças infecciosas pediátricas, o médico Paul Offit afirmou à AFP que já se trata do pior surto em 30 anos e que “a situação está fora de controle”. E pode ser pior. Com os entraves impostos por autoridades negacionistas às ações contra a doença, trabalhadores da saúde calculam que o número real de casos já pode chegar a 3 mil.

Explosão de violência contra pessoas LGBTQIA+

Lançado nesta segunda-feira (12/5), o Atlas da Violência revela que, em uma década, os registros de violência contra a população LGBTQIA+ cresceram em 1000% no país. Confeccionado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o relatório chegou à cifra a partir de dados inseridos pelos estados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde. De 2014 a 2023, os registros de diversos tipos de violência – física, sexual e financeira ou econômica, entre outras – contra pessoas desse segmento saltou de 1.157 casos no primeiro ano estudado para 15.360 no último. 

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo destacam que o aumento da violência não é o único fator que impulsiona o crescimento desses índices: há também a expansão da base nacional de informações, além do maior número de pessoas que passaram a se autoidentificar como LGBTQIA+. Mesmo assim, dizem, os indícios sugerem que há realmente um “aumento na prevalência de violências sofridas exclusivamente pelo grupo social em questão”.

O papel das árvores nas cidades

Estudo discute como o reflorestamento urbano pode ser uma solução transformadora para desafios urgentes relacionados às mudanças climáticas, como ilhas de calor, enchentes e perda de biodiversidade. Saiba o que a pesquisa destaca.

Por que tornar as ruas mais caminháveis

A OMS lançou um novo conjunto de ferramentas para ajudar os governos a promover o deslocamento a pé ou por bicicletas – conhecido como mobilidade ativa –, tornando-o mais seguro. A cada ano, mais de 250 mil pessoas morrem caminhando ou pedalando. Veja o que diz o diretor-geral da OMS.

Ultraprocessados e Parkinson?

Na última década, pesquisadores descobriram associação entre esses alimentos e uma série de problemas de saúde como doenças cardíacas e diabetes. Agora, a doença de Parkinson foi acrescentada à lista. Saiba o que o novo estudo revela.

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