Plantas medicinais contaminadas por agrotóxicos

• Agrótoxicos ameaçam plantas medicinas • Trumpismo versus Tylenol • E MAIS: dignidade menstrual; STF, enfermeiras e médicos; câncer de mama; mortes e álcool •

Licença: CC0/Domínio Público / EBC

O amplo uso de venenos e pesticidas na agricultura tem comprometido a medicina indígena e o uso tradicional de fitoterápicos. Essa foi a denúncia feita pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) no 3º Congresso Mundial de Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa (3º WCTCIM), que ocorreu neste mês de outubro na cidade do Rio de Janeiro. O CNS associou a intoxicação por agrotóxicos a uma série de agravos à saúde humana, como danos nos sistemas nervoso, respiratório, reprodutivo e endócrino, além do maior risco para câncer.

Trabalhadores da agricultura são os mais afetados, mas a população em geral também está suscetível à exposição múltipla por meio do consumo de alimentos e água contaminados. O risco é dobrado quando as plantas medicinais absorvem esses resíduos tóxicos, por proximidade com lavouras ou por dispersão ambiental. “É preciso que o poder público e a sociedade garantam que a natureza continue a ser fonte de cura, e não de risco”, afirmou Vânia Leite, membro do Conselho.

Direita dos EUA segue sua cruzada contra o Tylenol

Nesta terça-feira (27), o procurador-geral do estado norte-americano do Texas processou as fabricantes do Tylenol, as empresas Johnson & Johnson e Kenvue. A alegação é de que as indústrias venderam o medicamento a gestantes, escondendo supostos riscos ao desenvolvimento cerebral das crianças. Instituições como OMS, EMA, NHS e Ministério da Saúde reforçam que não há estudos que comprovem relação entre o fármaco e qualquer distúrbio na formação embrionária. 

Recentemente, na Assembleia Geral da ONU, autoridades sanitárias de todo o mundo reforçaram a segurança do medicamento e descartaram relação com o autismo. Apesar da falta de comprovação científica, a movimentação de Trump e seus aliados busca reforçar sua narrativa de uma “epidemia de autismo”.  Além do Tylenol, o presidente dos EUA e seu secretário de saúde Kennedy Jr. já associaram ao autismo os sais de alumínio utilizados em vacinas e até apontaram relação entre o procedimento de circuncisão e o transtorno. 

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Um passo pela dignidade menstrual

A partir desta terça, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país passam a disponibilizar a autorização para retirada de absorventes menstruais às beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual. Saiba mais sobre a iniciativa.

O STF e o corporativismo médico

De forma unânime, a Suprema Corte decidiu em favor de uma lei do Distrito Federal que autoriza enfermeiras a prescrever medicamentos em casos específicos. O Sindicato dos Médicos do DF havia questionado a medida. Entenda o argumento do relator, o ministro Flávio Dino.

Os desafios das pacientes oncológicas

Pesquisa sugere que quase metade das mulheres com câncer de mama enfrenta dificuldades financeiras. Entre as que possuem emprego formal, 53% relatam falta de apoio do empregador. Conheça os resultados do levantamento.

Bebidas alcoólicas sob suspeita

Na cidade litorânea de São Vicente, no estado de São Paulo, uma mulher morreu após consumir 3 doses de whisky em um bar. O estabelecimento foi fechado após fiscalização. Confira o que disseram as autoridades.

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