Ministério busca ampliar inserção de DIU no SUS

• Para ampliar oferta de DIU no SUS • Poluição de rios amazônicos • Dor crônica e sofrimento • E MAIS: Agora Tem Especialistas; novo centro de pesquisas; infância e clima; esquistossomose •

.

Método contraceptivo eficaz e acessível na rede de saúde, o DIU de cobre ainda é subutilizado pela população que poderia beneficiar. Pensando nisso, o Ministério da Saúde promoveu curso de formação de profissionais de enfermagem a fim de habilitá-los para o procedimento de introdução do dispositivo em mulheres – uma vez que, até hoje, praticamente só médicos sabem fazer o procedimento.

Para especialistas, preconceitos e desinformação estão na raiz da baixa adesão ao método. Apenas 5% das mulheres em idade reprodutiva usam DIU. Regiões de baixo acesso à prevenção, no país, receberam foco mais direto: os estados selecionados foram Amazonas, Amapá, Bahia, Pará, Pernambuco e Rondônia. Os 240 profissionais selecionados pelo ministério serão “multiplicadores”, e terão a incumbência de ensinar a técnica em seus estabelecimentos de saúde de origem.

A poluição por plásticos na Amazônia

Estudo coordenado pelo epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz, tenta dimensionar a poluição por plástico na região amazônica, em especial em suas bacias hidrográficas. O artigo Plastic pollution in the Amazon: the first comprehensive and structured scoping review faz uma revisão de 52 estudos que analisam poluição por esses materiais na região.

Comunidades ribeirinhas e indígenas são expostas diariamente ao lixo flutuante, sem infraestrutura de coleta ou reciclagem. Às vésperas da COP-30, o estudo fornece subsídios para o governo brasileiro pautar o debate em torno do tratado contra a poluição global – mais um acordo mediado pela ONU que tenta superar a falta de compromisso geral com uma mudança de modelo de produção e consumo.

A íntima relação entre dor crônica e saúde mental

E se, para tratar a dor crônica, déssemos maior atenção ao cuidado com a saúde mental? Um estudo noticiado pelo Jornal da USP sugere que essa pode ser uma importante diretriz para a melhor condução de casos de dor crônica refratária, aquela que não responde a tratamentos.

Os pesquisadores da USP, Centro Universitário São Camilo e Hospital Exército chamam atenção para o fato de que muitos casos de dor crônica podem ter origem em “fatores não-orgânicos”, que remetem a questões psicossociais da vida do paciente. Nesse contexto, por vezes, procedimentos invasivos sugeridos por médicos acabam não tendo o efeito esperado. No artigo, os estudiosos trazem dez recomendações para enfrentar esse cenário de concentração excessiva dos profissionais nos fatores biomédicos da dor.

***

Mutirão do Agora Tem Especialistas

No último sábado (13), centenas de pessoas que estavam à espera de exames, consultas especializadas e cirurgias pelo SUS foram atendidos durante o mutirão “Ebserh em Ação”. Veja falas de autoridades.

Governança ambiental e sustentabilidade

A dois meses da COP-30, a FGV inaugura um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) em Governança das Mudanças Ambientais Globais. Quais as expectativas acerca da iniciativa?

Infância periférica na COP-30

Em agosto, a Frente Periférica por Direitos, que tem colocado a infância e a adolescência no centro do debate das mudanças climáticas, promoveu encontros e seminários em diferentes regiões de São Paulo. A iniciativa resultou na produção de uma carta coletiva, a ser levada para a COP-30. Saiba mais.

Combate à esquistossomose

A infecção parasitária afeta 200 milhões de pessoas em todo o mundo, muitas delas crianças. Mas as campanhas para identificá-la e tratá-la enfrentam obstáculos formidáveis. Entenda o cenário.

Outras Palavras é feito por muitas mãos. Se você valoriza nossa produção, contribua com um PIX para [email protected] e fortaleça o jornalismo crítico.

Leia Também: