Escalada de acidentes de moto, com aumento da frota
• Acidentes de moto aumentam • Pela ampliação da licença-paternidade • Infartos podem ser evitados • E MAIS: Agora Tem Especialistas; Naomar de Almeida; rotulagem; publicidade •
Publicado 07/08/2025 às 15:08
Há 35 milhões de motocicletas rodando pelo país, um aumento de 42% em dez anos. O resultado é uma explosão no número de acidentes e mortes, que atingiram 13 mil vítimas no ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns estados a proporção de internados em UTIs hospitalares chega a ter 75% de vítimas de acidentes de motocicleta.
Como demonstra a Agência Brasil, as razões são visíveis e passam pelo desfinanciamento dos transportes coletivos, em muitos casos privatizados e orientados pela lógica de lucro, e a reconfiguração do mercado de trabalho, que obrigou milhões de brasileiros a usarem tal veículo como fonte de emprego renda.
Pela ampliação da licença-paternidade
Enquanto a extrema-direita tenta interditar o congresso com suas pautas particularistas, a sociedade segue necessitando de projetos relacionados ao cuidado. Nesta quarta, a Sociedade Brasileira de Pediatria entregou carta a lideranças do Congresso Nacional em defesa de uma atualização da lei de licença-paternidade.
Hoje limitada a cinco dias, o projeto defendido por organizações como a Coalizão Licença Paternidade (CoPai) aumentaria o tempo de afastamento do trabalho para ao menos 30 dias. As vantagens são o maior apoio ao cuidado dos recém-nascidos, em contexto de extrema sobrecarga das mães, com reflexos positivos no aleitamento e no desenvolvimento geral da criança.
90% dos infartos são preveníveis
Em entrevista ao Estadão, o cardiologista Alvaro Avezum fez essa impactante afirmação. Sua afirmação se baseia em estudo global que mapeia o monitoramento de hipertensos e constata que a esmagadora maioria, mesmo diagnosticada, não mantém um tratamento adequado.
No caso do Brasil, ao menos 70% dessa população não se trata corretamente ou sequer tem conhecimento de sua pressão arterial desregulada. O resultado é que o país registra o dobro de mortes por doenças cardiovasculares do que os países mais ricos.
Como explica o médico, a solução passa pela conscientização da população, mas também tem dimensões mais complexas, desde a garantia do acesso a serviços de saúde como também de condições satisfatórias de vida. Segundo Avezum, essa combinação reduziria ao menos 70% de infartos e acidentes vasculares cerebrais no país.
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Menos de 2% dos hospitais aderem programa de cirurgias
Segundo dados oficiais, 96 hospitais privados filantrópicos de uma rede de de cerca de 5,5 mil, aderiram às inscrições do Agora Tem Especialistas, programa de redução da fila de cirurgias do SUS que troca dívidas pela realização de procedimentos. Saiba mais.
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