Dengue registra queda de 76% no primeiro semestre de 2025
• Dengue em queda, em 2025 • Planos de saúde cada vez mais caros • E MAIS: saúde digital para tratamento remoto; cirurgias plásticas no Brasil; Ozempic sem patente; whey protein •
Publicado 17/07/2025 às 14:47 - Atualizado 17/07/2025 às 14:48
O número de casos de dengue no país caiu 76,2% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, passando de 6,27 milhões para 1,49 milhão de infecções. Os óbitos também diminuíram 76,1%: foram 1.442 mortes neste ano contra 6.034 no ano passado. Especialistas ouvidos pelo Globo atribuem a redução ao comportamento cíclico da doença – após um ano epidêmico como 2024, quando o Brasil bateu recordes históricos, há maior imunidade na população contra o sorotipo predominante.
Apesar da melhora, 2025 já é o quinto ano com mais casos desde 2000, mantendo o país em alerta. A vacinação contra dengue, atualmente restrita a crianças de 10 a 14 anos em áreas de risco devido à limitação de doses do imunizante Qdenga, ainda terá impacto limitado. Uma possível solução pode vir da vacina do Instituto Butantan, em análise pela Anvisa, que requer apenas uma dose e pode ampliar a cobertura no futuro.
Seguros médicos ficaram 327% mais caros em 18 anos, quase o dobro da inflação
Entre 2006 e 2024, os preços dos planos de saúde subiram 327%, enquanto a inflação geral acumulada no período foi de 170%, segundo estudo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Se um convênio custava R$ 100 em 2006, hoje sairia por R$ 427. O peso desses gastos no orçamento familiar também aumentou: de 3,25% para 4,06% entre famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos.
O envelhecimento da população e a incorporação de tecnologias médicas caras são apontados como causas do aumento. Mas é preciso questionar essa justificativa, afinal o aumento dos convênios no Brasil, no período, foi maior que em países como Alemanha, França e Estados Unidos. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) alega, ainda, que do rol de procedimentos obrigatórios e a judicialização também encarecem os planos – uma afirmação que escancara a indisposição do setor privado em cumprir com a regulação do Estado, já bastante tímida para começo de conversa.
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Tecnologias para saúde em locais remotos
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Mais whey, menos leite e queijo
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