A indústria da saúde e seu impacto no desenvolvimento nacional

No Abrascão 2025, debatedores defenderam que fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde gera emprego, desenvolvimento e garante acesso a medicamentos essenciais

Créditos: OPAS
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A saúde foi campo pioneiro em participação social na ciência, e deve servir de exemplo para aproximação de inovação tecnológica e democracia. Esse foi o debate pautado por Nísia Trindade nesta terça-feira (2) durante o Abrascão 2025, na mesa “Complexo Econômico-Industrial da Saúde: soberania, inovação e desenvolvimento”.

Com a participação de Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e de Carlos Gadelha, da Fiocruz, o evento debateu como o desenvolvimento da produção nacional de medicamentos impacta no emprego, renda, inovação e contas externas. Mas, sobretudo, garante o abastecimento de produtos essenciais para a saúde da população.

Nísia expôs, também, esse desenvolvimento como parte indispensável no enfrentamento às desigualdades que potencializam as crises sanitárias. Como exemplo, citou a tecnologia disponível para o combate à covid-19, como os testes e vacinas, elementos resultantes de pesquisas que já ocorriam há décadas. Mesmo com a existência desses recursos, no entanto, a desigualdade e o projeto político do governo Bolsonaro deixaram de evitar milhares de mortes.

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