A Europa prepara-se para a guerra
Onde há fumaça, há fogo. Uma mega-indústria de armamentos comprará as fábricas que a Volkswagen vai fechar. Como no passado, a perspectiva de um conflito ajuda a espantar o fantasma da recessão econômica. Mas atenção: quando a Europa prepara-se para a guerra, ela a tem
Publicado 18/03/2025 às 16:40

Há sinais de fumaça no horizonte de que os países europeus preparam-se para a guerra. Que guerra? Contra a Rússia.
Tomemos a Alemanha como exemplo.
Primeiro exemplo: a Volkswagen, empresa que há quase um século está vinculada à identidade nacional alemã, vai fechar três de suas fábricas, devido à crise econômica que assola o país e o continente. Mas há uma empresa interessada na compra das três. Qual? A Rheinmetall, uma das principais produtoras de armamentos na Alemanha. Por quê? Porque seus diretores prevêem uma margem de lucro considerável, graças ao anúncio, por parte da presidenta da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, de que a União vai investir 800 bilhões de euros em armamentos para incrementar a defesa do continente.
Exemplo 2: paradoxalmente, o diretor de uma das agências do serviço secreto alemão, Bruno Kahl, do Bundesnachrichtendienst, manifestou, em entrevista à Deutsche Welle, em 03/03/2025, a preocupação com a possibilidade de que a guerra na Ucrânia tenha um “fim rápido”. Por quê? Segundo ele, porque isto liberaria a Rússia para ameaçar o restante da Europa antes de 2029 ou 2030, isto é, antes de que os outros países do continente estejam preparados para enfrentar o “inimigo”. A afirmativa, que provocou indignação em Kiev, mostra que há uma estratégia pensada a respeito da possibilidade e previsão da guerra.
E a indústria da guerra parece ser um dos vetores mais importantes para a recuperação econômica da Alemanha e do continente.
A Alemanha ocupa o quinto lugar entre os maiores exportadores de armas do mundo. São eles, em ordem crescente, segundo o Instituto Internacional de Investigação para a Paz, sediado em Estocolmo: Israel, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido, Alemanha, China, França e Rússia praticamente empatadas, e Estados Unidos.
Há duas enormes discrepâncias entre estes países. Primeira: de Israel à China, o percentual de participação nas exportações mundiais de armas fica em um dígito, de 1 a 5%. Com Rússia e França, o índice dá um salto, para 10,5 e 10,9%, respectivamente, sendo que a França superou a Rússia porque as exportações desta caíram, graças à guerra com a Ucrânia e os aliados que a apoiam.
Com os Estados Unidos, o salto é maior ainda: o índice de sua participação é de 40% do mercado mundial.
Segunda discrepância: nos últimos dez anos o valor destas exportações caiu, em oito dos dez países. A duas grandes exceções são a França e os Estados Unidos. No caso destes, o aumento foi de 24%.
Das 100 maiores empresas privadas de produção de armamentos, 41 são norte-americanas, e 27 europeias, excluindo-se a Rússia, que tem apenas 2 empresas entre elas.
Invertendo-se a perspectiva, verifica-se que o país que mais importa armas no mundo é a Ucrânia, com quase 9% do setor. E seus principais fornecedores são os Estados Unidos, a Alemanha e a Polônia.
Assinale-se uma curiosidade: nenhum país da América Latina figura entre os principais exportadores ou importadores de armas.
Aqueles números acima mostram que, como no passado, infelizmente a guerra ou sua perspectiva permanecem sendo um bom negócio para afastar o fantasma de recessões econômicas para quem produza armas, não para quem suporte seus efeitos.
Como afirmei no começo, há sinais de fumaça no horizonte apontando na direção de uma guerra. Sabe-se que onde há fumaça, há fogo. Sempre que os países da Europa prepararam-se para uma guerra, a guerra aconteceu. E este continente propiciou as duas guerras que em toda a história humana ganharam o triste título de “mundiais”.
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Porque repentinamente o governo brasileiro passou a recrutar jovens de vários municípios que históricamente não eram convocados e agora estão sendo convocados para o serviço militar? Nada contra, até acho ótimo , só que acho também estranho.
É que a Europa sempre foi alimentada na exploração dos países em desenvolvimento, e hoje tanto a África como a América do Sul e parte da América do norte como.o México e a América central, e hoje esses países como o Brasil inventam , aquecimento global , aumento do nível do mar ,duas grandes mentiras ,um exemplo o Rio Amazonas na junção do Rio Jari,Tocantins, e o Amazonas em torno da ilha de Marajó são noventa km. De água e o mar não sobem um centímetro, se a água em algum lugar avança e a erosão causada por desmatamento dos manguezais, e hoje a Europa não está a sutura de competir com o Brasil, aqui temos todos os mineiros que mundo precisa, aí inventaram essas mentiras que a Amazônia não poderá ser explorada o porquê o Brasil se tornaram um potência mundial em todos os sentidos, aí vem um governo corrupto e baixando as calças para a França ,e as ONGs, isso é uma guerra econômica e a Europa está em recessão e a crise de instalará aí apelam para a guerra.
Quem escreve “presidenta” perde toda a credibilidade.
Meu Deus…o homem vai conseguir exterminar o próprio homem do planeta Terra!!
É triste que o mundo seja governado por gente sem escrúpulos e quererem mandar no resto dos seres humanos a hipócrisia nesses dirigentes que julgam serem os donos do resto do ser humano e do mundo é repugnante o povo infelizmente bate palmas a estes seres indesejáveis repugnantes sois porcos sujos e nogentos vos tenho ódio.
Como observador internacional, e executivo de grande empresa exportadora de armamentos do ocidente, suprindo mais de 10 países ao longo destes 40 anos, vejo a Europa despertando celeremente de um sonho que mais parece um “pesadelo”, o de confiar num “guarda chuva protetor” de sua segurança estratégica apoiada na cobertura dos Estados Unidos, então considerado como o grande “Xerife do Mundo”, que há décadas vem retirando seus tentáculos belicistas, enquanto outros “players”, foram comendo pela beirada, como China e Russia, mostrando os dentes. Basta ver o grande atraso estratégico da Europa, países membros da OTAN negligenciarem há anos seu investimento abaixo de 2% do PIB Europeu na sua DEFESA. Corre Europa, corre, pois o Bicho Papão (Russia e China) ronda suas fronteiras. Faltou investimento, faltou e falta tecnologia em sistemas bélicos. Fabricas e logística de produção não acontecem num piscar de olhos, serão anos de reparo, por isso digo e repito, corre Europa corre. “Se queres falar de paz, prepara-te pra guerra”, recomendação bíblica exortada há séculos.
O povo americano elegeu o que há de pior com Donald Trump. Posa de personagem da Marvel, na verdade é um perigoso vilão que mente, ameaça e cuida de interesses próprios. Disposto a ganhar dinheiro com a 3a. Guerra que ele Putin se esforçam em provocar. Que a Europa corte seus laços com a America e passem a não depender dela. Pois a maior economia da America se Deus permitir deszabará numa implosão sem precedentes por sua inocência, ganância, maldade e desejo de dominação do mundo que a Europa não permitirá e vai reagir.
Resolvida a Ucrânia, a Rússia de Putin, iniciará sua investida na Europa, dando início admito e antes pelo leste,chegando a Polônia. A Europa embora enfraquecida, irá a guerra com o armamento que tem e vem em fabricação, principalmente na Alemanha, com a força nuclear da França e algo mais, visto o Trump ter- se retirado da Otan. Como é tempo de colheita, talvez a China aproveite para tomar o que lhe fora retirado na época do ladrão Chankachek, fugindo da implantação do bolchevismo de Mautzetung, grande destruidor, com sua imposição. Assim, sempre ficou em pendência do que lhe fora retirado,com a proteção dos USA, sempre foi um pesadelo para a China. Enfim, a ,China cresceu, criou e continua ampliando seu poder nuclear; assim poderá a qualquer instante dar um ultimato de anexação ao continente Chines. Nesta hipótese os USA, tomarão a defesa de Taywan, com confronto direto com a China, numa guerra fratricida e destruição em massa, visto a Coreia Norte dar apoio à China e quiçá até a prooria Rússia. Teremos a extinção da vida no planeta Terra. Fatalmente estará tudo isto em seu caminho, prognóstico em plena convicção.
Espero que guerra na Europa nao aconteça, mais quando voce quer negociar com o Diablo ( Putin ) voce sabe que vai perder .Diablo e Diablo nao tem palavras nao respeita acordo assinado só quer destruição. Tchetchenia Síria Ucrânia. O senhor TRUMP deveria abrir os olhos.
A Grande Eurásia Unida vai ter sua população, no tempo certo, saída da letargia e comodidade de seus cidadãos e cidadãs, vai dar a volta por cima, e mostrar quem é de verdade a locomotiva do mundo!!!
A Europa va ser a nova Ucrânia amanhã
Sou analista! Todas as reportagens não trouxeram nada de novo!!! Ao contrário, deixaram de fora o nível a integração da China e Índia! São protagonistas sim! Parece que não se leva o oriente como player importante nesta conjuntura mundial. Só a China! Ainda pecamos por análises bastante ocidentalizadas! É como se Japão e Austrália não existissem! Um erro bisonho! O Lugar de Taiwan é um estratégico para EUA! A e China já considera sua sem a menor preocupação! O mundo sabe que os EUA vão precisar de aliados poderosos! O Trump sabe, contudo usar uma estratégia, que de alguma maneira pode gerar um incomodo para os americanos! Contudo, sua política tarifária e do bate e assopra! Desmantelar a Europa tá se tornando fácil para os americanos e o Putin assisti! Jamais irão ver Putin e Trump do mesmo lado! Mas China e vários países do golfo indico são protagonistas relevantes!!! Neste momento existe muita especulação e pouca análise!